terça-feira, 31 de dezembro de 2024

Em mensagem para o 58º Dia Mundial da Paz, Papa pede

o perdão das dívidas e o estabelecimento de um ciclo de paz


Em sua mensagem para o 58º Dia Mundial da Paz, a ser celebrado em 1º de janeiro de 2025 -, o Papa Francisco faz um convite a todos a “desarmar o coração, do primeiro ao último, do pequeno ao grande, do rico ao pobre” e estabelecer um novo ciclo no planeta para o perdão das dívidas entre pessoas e países como caminho para a Paz. Na mensagem, o Santo Padre escolheu o tema “Perdoa-nos as nossas ofensas: concede-nos a tua paz”.

O documento foi apresentado na quinta-feira, 12/12, na Sala de Imprensa da Santa Sé – introduzido pela vice-diretora Cristiane Murray, pelo cardeal Michael Czerny, prefeito do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral (DSSui), por Krisanne Vaillancourt Murphy, diretora executiva da Catholic Mobilizing Network, uma organização americana que trabalha para propor soluções de justiça alternativas à pena de morte, e pelo engenheiro Vito Alfieri Fontana, que tem um passado como fabricante de minas anti-pessoais. Hoje, ele as desarma.

Jubileu da Esperança

Francisco relacionou a mensagem com o sentido do Jubileu Ordinário de 2025 que celebrará a encarnação de Jesus Cristo com o tema “Peregrinos da Esperança”. O momento é apontado pelo como “ocasião de reanimar a esperança”. Entre os sentidos de um Jubileu, está a proposta de restabelecer uma correta relação com Deus, entre as pessoas e com a criação, e implica a remissão de dívidas e o repouso da terra.

“Aqueles que empreenderem, (…) o caminho da esperança, poderão ver cada vez mais próximo a tão desejada meta da paz”, diz um trecho da mensagem para o 58º Dia Mundial da Paz

____________________________________________________________________________________ 

Acesse aqui a íntegra do documento:

_____________________________________________________________________________________
                                                                                                                           Fonte: cnbb.org.br

Reflexão para o seu dia:

Tudo começa de novo

A Virgem do Ano Novo nos acompanhará

Festas, música, fogos de artifício, alegria, vestes brancas, flores, euforia. Milhões de pessoas na Avenida Paulista ou na Praia de Copacabana. Os meios de comunicação mostram os festejos em muitas cidades do mundo. Há um clima de alegria que se exterioriza no canto, no grito, nas movimentações dos corpos. Confraternização, abraços. As pessoas dizem com os lábios e com o coração: “Feliz Ano Novo”. Dentro dos corações retos um desejo de construir a paz, de costurar entendimentos, de alinhavar projetos em que violência, desrespeito, abusos de toda sorte sejam eliminados. Nesse começo de ano novo temos vontade de prometer a nós mesmos que seremos artesãos da paz.

Pedimos a bênção do Senhor. O Livro dos Números ensinava como deveriam ser abençoados os filhos de Israel:

O Senhor te abençoe e te guarde.
O Senhor faça brilhar sobre ti a sua face e se compadeça de ti.
O Senhor volte o seu rosto para ti dê a paz.

Nesse primeiro dia do ano sentimo-nos ávidos de tal bênção para que o tempo de nossa vida nesses dias que chegam nos levem à plenitude de nossos de sermos gente, gente de valor, amantes do Evangelho. Essa bênção é fundamental para nós.

No Natal, o Menino das Palhas realizou as súplicas e esperanças desta bênção. Ele nos trouxe o presente da paz. Sim, Natal é festa da luz, mas também da paz. Que esta bênção atinja a todos os que, por desespero, tramam ações violentas. É tempo em que o menino de peito e a serpente brinquem juntos.

O trecho do evangelho de Lucas proclamado neste primeiro de janeiro fala da chegada dos pastores à gruta onde havia nascido o Menino. No centro de tudo Maria, José e o Menino. Os pastores contam que anjos dos céus os haviam envolvido em grade luminosidade, dizendo que um Menino tinha nascido. José nada diz. É um contemplativo silencioso. Maria também nada fala. Ela e seu companheiro vivem um silêncio contemplativo. Maria, de modo particular, observa esses pobres pastores a chegar. Guarda todos esses fatos para o fundo do coração, para seu mistério pessoal, para o esplendoroso abismo de sua pessoa, ela a imaculada. Quieta, sem alardes, sem exterioridades. A Mãe do Menino é discreta. É habitante do silêncio.

A figura de Maria e seu jeito de viver podem nos ajudar a fazer deste ano que começa um tempo feliz:

♥ Maria é a serva da Palavra, serva do Senhor, sempre aberta ao que é desígnio do Senhor: os que fazem a vontade de Deus são pais e mães e parentes de Jesus;

♥Maria é mulher das profundidades: leva as coisas para o fundo do coração, não salta bobamente de um lado para o outro;

É aquela que se tornou morada do Altíssimo, fez espaço para que o Altíssimo tomasse conta dela.

Os cristãos verdadeiros se comprometem a buscar a vontade de Deus, na família, na educação dos filhos, nas tomadas de posição ao longo da vida; fogem de toda superficialidade na vida de todos os dias, na orações levando as coisas ao fundo do coração; procuram levar vida digna já que desejam efetivamente serem tabernáculos do Altíssimo.

Para sua meditação

Maria, extraordinário tear da encarnação

Que a natureza salte e o gênero humano exulte, pois também as mulheres são honradas, Dance em coro a humanidade, enquanto as virgens recebem as honras: Onde avultou o pecado, a graça superabundou (Rm 5, 20). Reuniu-nos a santa Mãe de Deus, a Virgem Maria, tesouro puríssimo de virgindade, paraíso espiritual do segundo Adão, oficina da união das naturezas, mercado em que foi negociada a nossa salvação, câmara nupcial na qual o Cristo desposou a carne. Ela é aquela sarça espiritual que o fogo do Deus nascente não queimou; é a leve nuvem que carregou o que se senta sobre os querubins, quando este tomou um corpo; é o veio puríssimo que recebeu o orvalho celeste, aquela que o Pastor se revestiu de ovelha. Maria, serva e Mãe, Virgem, céu, única ponte entre Deus e o homem, extraordinário tear da encarnação onde Deus teceu a única túnica da união das duas naturezas, da qual o Espírito Santo foi o tecelão.

São Proco de Constantinopla, bispo – Lecionário Monástico I, p. 385

____________________________________________________________________________________

FREI ALMIR GUIMARÃES, OFMingressou na Ordem Franciscana em 1958. Estudou catequese e pastoral no Institut Catholique de Paris, a partir de 1966, período em que fez licenciatura em Teologia. Em 1974, voltou a Paris para se doutorar em Teologia. Tem diversas obras sobre espiritualidade, sobretudo na área da Pastoral familiar. É o editor da Revista “Grande Sinal”.

______________________________________________________________________________
                                                          Fonte: franciscanos.org.br    Imagem: vaticannews.va   

Mensagem vinda do Vaticano:

Feliz Ano Novo e Feliz Jubileu!

Neste fim de ano temos também algo diferente para nós católicos, 2025 é o Ano do Jubileu.

Silvonei José - Vatican News

Fim de ano! Na mente de muitas pessoas, a virada do ano significa jogar fora, se despedir de tudo aquilo que não foi bom, que causou frustração e sofrimento. Olha-se para o Ano Novo com muita esperança, com fascínio e por vezes até mesmo com um arzinho de presunção, como que dizendo: não importam a coisas que não deram certo, agora começaremos com o pé direito. Muitos, até cheios de crendices e supertições, procurarão realizar certos ritos de passagem de ano, ritos às vezes ridículos e sem sentido, como se o futuro, a felicidade dependesse desses gestos.

Neste fim de ano temos também algo diferente para nós católicos, 2025 é o Ano do Jubileu, e “ancorados em Cristo… entramos no tempo da misericórdia e do perdão, para que a cada homem e a cada mulher seja aberto o caminho da esperança que não desilude.” O Papa Francisco abriu na noite de Natal, 24 de dezembro, a Porta Santa da Basílica de São Pedro, inaugurando o 28º Jubileu da história da Igreja Católica.

Em sua homilia na noite de Natal, o Papa leu o anúncio contido no Evangelho de Lucas: “Hoje, na cidade de David, nasceu-vos um Salvador, que é o Messias Senhor”.  “É esta a nossa esperança. Deus é o Emanuel, é Deus conosco. (...) A esperança não está morta, a esperança está viva e envolve a nossa vida para sempre!”

Deus perdoa sempre e tudo, recordou o Pontífice. Com a abertura da Porta Santa, a Porta da esperança foi escancarada para o mundo e Deus diz a cada um: “Há esperança também para você!”. E há esperança para todas as situações de desolação: e há tantas desolações neste tempo.

O homem atento e prudente jamais despreza o que não deu certo, mas após perguntar o porquê do erro, integra o resultado do que fez de modo errado e aí tira proveito disso. Aprende com o erro. Segundo São Paulo “Tudo colabora para o bem dos que são amados por Deus”! Portanto o final de ano deve ser marcado especialmente pela ação de graças a Deus por TUDO que nos possa ter acontecido. Para os filhos queridos de Deus só existe bom tempo, não no sentido de que tudo correu às mil maravilhas, mas no sentido de que tudo está integrado.

O cristão é, por natureza, otimista. Para ele serve aquele canto da MPB que diz: “Reconhece a queda e não desanima, levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima”!

Por outro lado, o cristão não precisa de nenhum gesto particular para lhe dar sorte durante o ano que se inicia. Ele crê em Deus, crê em seu Amor, crê que Deus o criou por Amor e por amor a ele morreu numa cruz e ressuscitou. Crê que Deus é Todo-Poderoso, e por isso nenhum mal lhe poderá acontecer. Aos que se comportam de modo pagão, que creem em forças da natureza, que desconhecem serem filhos de Deus e terem em Maria a Mãe que vela – Nossa Senhora, como disse ao índio azteca sob o título de Guadalupe: Não sou eu sua mãe, não estou eu aqui com você?” Para que temer? “Se Deus é por nós, quem poderá ser contra nós”, dirá, por sua vez, São Paulo Apóstolo.

O cristão começa bem o ano rezando, celebrando a Eucaristia, programando repetir esses dois gestos durante todo o novo ano, programando ser caridoso, solidário e fraterno, sendo sinal do compromisso de Deus com os homens. E neste ano vivendo a dimensão do Jubileu da Esperança.

Que você, querida irmã, querido irmão, tenha uma boa passagem de ano, com saúde, na alegria e na paz, ao lado dos entes queridos e dos amigos mais próximos! Que a graça e a paz de Deus, nosso Pai, e de Jesus Cristo, nosso irmão, estejam com você por todos os dias de 2025!

Feliz Ano Novo e Feliz Jubileu!

 _____________________________________________________________________________________

                                                                                                                      Fonte: vaticannews.va

Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus:

Leituras e reflexão
____________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________

1ª Leitura: Nm 6,22-27

Leitura do livro dos Números

Javé falou a Moisés: «Diga a Aarão e a seus filhos: Vocês abençoarão os filhos de Israel assim: ‘Javé o abençoe e guarde! Javé lhe mostre seu rosto brilhante e tenha piedade de você! Javé lhe mostre seu rosto e lhe conceda a paz!’ Assim eles invocarão o meu nome sobre os filhos de Israel, e eu os abençoarei».

_______________________________________________________

Responsório: Sl 66

— Que Deus nos dê a sua graça e sua bênção.

— Que Deus nos dê a sua graça e sua bênção!

— Que Deus nos dê a sua graça e sua bênção,/ e sua face resplandeça sobre nós!/ Que na terra se conheça o seu caminho/ e a sua salvação por entre os povos.

— Exulte de alegria a terra inteira,/ pois julgais o universo com justiça;/ os povos governais com retidão,/ e guiais, em toda a terra, as nações.

— Que as nações vos glorifiquem, ó Senhor,/ que todas as nações vos glorifiquem!/ Que o Senhor e nosso Deus nos abençoe,/ e o respeitem os confins de toda a terra!

_______________________________________________________

2ª Leitura: Gl 4,4-7

Leitura da Carta de São Paulo aos Gálatas

Irmãos: Quando se completou o tempo previsto, Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher, nascido sujeito à Lei, a fim de resgatar os que eram sujeitos à Lei e para que todos recebêssemos a filiação adotiva. E porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito do seu Filho, que clama: Abá — ó Pai!

Assim, já não és escravo, mas filho; e, se és filho, és também herdeiro: tudo isso por graça de Deus.

_______________________________________________________
Evangelho: Lc 2,16-21

Proclamação do Evangelho de São Lucas

Foram então, às pressas, e encontraram Maria e José, e o recém-nascido deitado na manjedoura. Tendo-o visto, contaram o que o anjo lhes anunciara sobre o menino. E todos os que ouviam os pastores, ficaram maravilhados com aquilo que contavam. Maria, porém, conservava todos esses fatos, e meditava sobre eles em seu coração. Os pastores voltaram, glorificando e louvando a Deus por tudo o que haviam visto e ouvido, conforme o anjo lhes tinha anunciado.

Quando se completaram os oito dias para a circuncisão do menino, deram-lhe o nome de Jesus, como fora chamado pelo anjo, antes de ser concebido.

______________________________________________________________________________

Reflexão do padre Johan Konings

Jesus de Maria, bênção do povo

Que sentido tem para você a celebração do Ano Novo? Mais uma festinha? Ou até uma farra? Um costume social? Uma ocasião para demonstrar seu carinho para com os amigos, trocar votos de paz e felicidade, injetar um pouco de otimismo em si mesmo e nos outros?

Para os cristãos, o novo ano litúrgico já começou, há um mês, no 1º domingo do Advento. Celebrar o Ano Novo no 1º de janeiro não é próprio da Igreja; mas os cristãos participam desta celebração como cidadãos da sociedade civil. Participam da celebração do Ano Novo civil com uma festa de Maria, Mãe do Deus Salvador, Jesus Cristo. Querem felicitar de modo especial a Mãe da família dos cristãos – pois, ao visitarmos hoje a casa de nossos amigos, não cumprimentamos primeiro a dona da casa?

Por que a Igreja marca este dia com uma festa de Maria, Mãe de Deus? É um voto de paz e bênção para a sociedade, para o mundo! Pois o filho de Maria é uma bênção para toda a humanidade e o será também neste novo ano civil, que hoje inicia.

A 1ª leitura de hoje nos faz ouvir a bênção de Deus transmitida pelos sacerdotes do templo de Jerusalém. Maria nos transmite uma bênção maior, da parte de Deus: o seu filho, Jesus. Os nossos votos de paz e bênção, neste dia, devem ser a extensão desta bênção que é Jesus, e que Maria fez chegar até nós. Em Jesus é que desejamos paz e bênção aos nossos amigos.

Então, nossos votos serão profundamente cristãos, e não apenas fórmula social ou até desejo egoísta, mera bajulação de “amigos importantes”… Desejaremos aos nossos amigos aquilo que veio até nós em Cristo: o amor de Deus na doação da vida para os irmãos. Esta é a verdadeira paz, que convém desejar neste Dia Mundial da Paz. Somente onde reinam os sentimentos de Jesus – o esquecimento de si para o bem dos irmãos, como pessoas e como sociedade – pode existir a paz que vem de Deus. É este o espírito de Jesus, no qual chamamos a Deus de Pai e aos outros, de irmãos.

_______________________________________________________

PE. JOHAN KONINGS nasceu na Bélgica em 1941, onde se tornou Doutor em Teologia pela Universidade Católica de Lovaina, ligado ao Colégio para a América Latina (Fidei Donum). Veio ao Brasil, como sacerdote diocesano, em 1972. Em 1985 entrou na Companhia de Jesus (Jesuítas) e, desde 1986, atuou como professor de exegese bíblica na FAJE, Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia, em Belo Horizonte. Faleceu no dia 21 de maio de 2022. Este comentário é do livro “Liturgia Dominical, Editora Vozes.

______________________________________________________________

Reflexão em vídeo de Frei Gustavo Medella

___________________________________________________
                      Fonte: franciscanos.org.br    Banners: vaticannews.va    Fábio M. Vasconcelos

segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

Aprendendo com o padre Zezinho:

O que é exegese e apologia

Pe. Zezinho, scj |||||||||||||||||||||||||||||||

________________________________


Explicar e defender nossa Igreja quando nos atacam.

________________________

Desculpe-me pela por esta longa catequese de fim de ano.

________________________

UM dos que fazem catequeses comigo, perguntou se eu me considero MAIS CATEQUISTA do que APOLOGISTA.

Respondi dizendo que tento ser os dois. Catequista porque repercuto (catekein significa PASSAR ADIANTE) apologista porque APO-LOGOS quer dizer DEFESA de UMA IDEIA ou FÉ. Eu não ofendo, mas me defendo quando alguém ataca nossa Igreja, o Papa, a CNBB, e nos xinga de TL MARXISTA e COMUNISTA.

Isto vem dos católicos da DIREITA que insiste em associar TL com ESQUERDA COMUNISTA. ORA teologia da libertação é o que mais tem nos profetas, nos salmos e nos livros dos Reis, nos Evangelhos e nas Epístolas. A Bíblia inteira respira desejo de salvação e de libertação política. Israel amargou vários exílios e situações de escravidão! Deus era seu salvador e libertador.

Maldosamente e caluniosamente os militantes católicos direitistas acham que somos todos gatos do mesmo saco. E não adianta dizer que apenas ensinamos direito o que está no CIC ou no DSI.

Ora, antes dessa polêmica, já nos anos 70 a 80 eu já falava de São Justino Mártir, um leigo advogado, culto e mártir que atuava como catequista e apologista. Com ele havia Aristides, Taciano, Atenágoras, Teófilo de Antioquia, Melitão e, mais a maioria dos Teólogos dos três primeiros séculos da fé cristã/catoóica .

Depois no ano 1000 vieram os de fé cristã ortodoxa e depois dos anos 1500 os de fé cristã/protestante e evangélica e nos começos do 1900 ressuscitaram os de fé pentecostal. Já nos anos 250 havia carismáticos buscando experimentar o Espírito Santo.

Já naquele tempo havia os videntes desobedientes e os obedientes. Afinal estava nos evangelhos! Jesus prometeu que Ele completaria sua pregação (.)

Seria falta de estudo de teologia algum pregador que ridiculizasse os carismas e a ação do Espírito Santo na Igreja. Todo catequista que estudou direito sabe que a Santíssima Trindade age em nós!

Mas um católico tem que saber que pode escolher acentuar este ou aquele carisma, esta ou aquela devoção. Por isso escolhi divulgar o MISERICORDIOSO CORAÇÃO DE Jesus. É meu o carisma. Mas, sendo dehoniano, sempre evangelizei com os outros carismas na Igreja: beneditinos, dominicanos, jesuítas, franciscanos, clarissas, redentoristas, paulinos e paulinas e outras congregações  entre estes grupos os carismáticos da RCC que nos setenta anos divulgaram a ação do Espírito Santo na Igreja de hoje.

Eles não abandonaram o Cristo, mas aceitaram o Espírito Santo. Outros santos acentuaram a Cristologia enquanto outros escolheram e acentuaram o Pentecostalismo Cristão Católico.

Por falta de estudo de Teologia alguns líderes pentecostais nos acusam de sermos contra eles. Assim como há exageros de um lado também exageros do outro.

Futuramente falarei do fechamento de alguns grupos carismáticos (não todos), que só aceitam a pregação de seus padres e leigos . Fui educado no Concílio Vaticano II e aprendi a ler e ouvir outros teólogos de outras correntes. Nossa Igreja é Cat holos (católica) porque inclui sem excluir outras sabedorias e outros caminhos de santidade.

No lado protestante e evangélico, ultimamente algumas dessas igrejas estão mais para a fé pentecostal judaica do que para fé pentecostal cristã. Já viu os símbolos e a pregação de alguns dos seus pregadores? Divulgam mais o AT do que o NT testamento!

Agora, desde os anos 80, com o advento da internet, são milhares os apologistas de todas as correntes. Infelizmente aumentaram os pregadores que atacam as outras crenças e defendem de unhas e de dentes as suas próprias crenças. Eles realmente atacam o que não é do seu grupo de fé!

E sobra mais contra nós porque temos 2000 mil anos e os apologistas protestantes inventaram até que nossa Igreja começou só no século IV, com Constantino.

Mas o nome CATÓLICA, já foi usado pelo bispo mártir Inácio de Antioquia em 101. Tentam dizer que não viemos de Jesus e dos Apóstolos. Baterão nesta tecla até cansarem e nós faremos apologia até que eles cansem de nos caluniar…

Queremos ecumenismo, mas eles não querem. Não lhes interessa dialogar na internet. Estão fazendo milhares de adeptos para suas igrejas.

Para nós sobra a apologia: explicar aos católicos, que raramente leem HISTÓRIA DA IGREJA, que temos 20 séculos e eles 1O ou 5 ou 6. Viemos antes.

Eles têm seus valores, por isso queremos ecumenismo. Mas muitos deles não veem nenhum valor em nós e, por isso, não querem nenhum diálogo conosco!

Não é isso que se vê na internet?

***

Já nos anos 150 quem queria ensinar CATEQUESE tinha que ser APOLOGISTA, porque os primeiros cristãos eram caluniados de quase tudo, sobretudo de ser burros, ignorantes e adeptos de um tal CRISTO que morreu entre dois ladrões, porque vivia com a ralé em Jerusalém e em Roma. Viviam nos caluniando desde o começo!

Os primeiros catequistas apologistas eram gente estudiosa e culta que, ao mesmo tempo em que provavam que um cristão-católico dos primeiros séculos (110-250) sabia escrever e pregar como gente estudada, também sabia conviver com o povo simples.

Resumindo: tínhamos catequistas/apologistas que sabiam explicar aos estudados e aos simples o que era seguir Jesus, que era sábio e conhecia as escrituras e outras culturas.

Jesus dialogou com todos. E sabia responder a todos, tanto que chegou o dia em até os inimigos pararam de fazer polêmica porque Jesus tinha respostas para todos. Ele sabia o que dizia!

***

Desde o curso de Teologia dos meus mestres preferidos era São Justino Mártir, Tertuliano e outros estudiosos da fé dos primeiros três séculos.

Então a resposta está dada: Tento ler e estudar história da Igreja como REPERCUTIDOR da nossa Doutrina de quase 4000 anos e como DEFENSOR da fé Cristã de 2000 mil anos. Sou padre, catequista, apologista, defensor e explicador da fé católica.

Quem quiser me seguir vai ouvir um explicador da fé. Se não gostar, deve procurar outro pregador a seus gosto, porque nas redes sociais há mais de mil padres e leigos e vários bispos que também ensinam a fé baseados no que estudaram. E muitos são muito cultos. Eu os respeito!

Sempre respondo que não sou O PADRE CATEQUISTA e sim que Sou “UM DOS PADRES CATEQUISTAS” como milhares de outros padres e leigos estudiosos.

Mas como minhas canções e livros e escritos, por 55 anos marcaram muita gente, virei referência para alguns. Mas sei que para outros sou rejeitado porque defendo a atualização constante da catequese.

Sigo os Papas dos últimos 150 anos. Todos eles atualizaram algum aspecto da nossa fé. Não é possível ser um bom católico sem responder aos sinais dos tempos.

Rios não correm para trás . Nossa igreja faz concílios e sínodos porque prossegue e não retrocede. Em Mateus 28,18-20 Jesus mandou ir adiante pelo mundo e não ficar parados ou retroceder com medo dos novos tempos. Ele mesmo era Caminho, Verdade e Vida.

__________________________________________________________________________________
                                                                                                Fonte: facebook.com/padrezezinhoscj

Francisco em mensagem:

no presépio entre paz,
pobreza e rejeição está o verdadeiro sabor do Natal

Num post no X, o Papa convida a contemplar a representação da Natividade: o verdadeiro espírito da festa está na “beleza de ser amados por Deus”.

Nestes dias em que a Igreja vive o tempo litúrgico do Natal, o presépio é o sinal por excelência, como definiu o Papa Francisco em sua carta apostólica Admirable signum de 2019, na qual reflete sobre seu significado e valor.

Nesta segunda-feira, 30 de dezembro, com uma postagem no X, em sua conta @Pontifex, o Papa Francisco faz o seguinte convite:

Paremos para contemplar o presépio, o nascimento de Jesus: a luz e a paz, a pobreza e a rejeição. Entremos no verdadeiro Natal com os pastores, levemos a Jesus o que somos. Assim, em Jesus, saborearemos o verdadeiro espírito do Natal: a beleza de ser amados por Deus.

Sentir-se envolvido na história da salvação

O presépio “é como um Evangelho vivo, que transborda das páginas da Sagrada Escritura”, escreve Francisco na Admirable signum, e ao contemplá-lo “somos convidados a nos colocar espiritualmente a caminho, atraídos pela humildade d'Aquele que se fez homem para encontrar cada homem”. O presépio, que foi “inventado” por São Francisco em Greccio, em 1223, durante o período de Natal encontra lugar nas casas, nas igrejas, nas ruas, “ajuda a reviver a história que foi vivida em Belém” e, com suas estatuetas, os diferentes cenários, paisagens e personagens que a povoam, “nos convida a nos sentirmos envolvidos na história da salvação, contemporâneos do evento que é vivo e atual nos mais diversos contextos históricos e culturais“ e também ‘a ’sentir‘, a ’tocar' a pobreza que o Filho de Deus escolheu para si em sua encarnação”, acrescenta o Papa. Na representação sagrada, há um chamado implícito para seguir Cristo “no caminho da humildade, da pobreza, do despojamento, que da manjedoura de Belém leva à Cruz”, observa Francisco, “um chamado a encontrá-lo e servi-lo com misericórdia em nossos irmãos e irmãs necessitados”.

Reunir-se diante do presépio

Tudo no presépio tem seu significado, especifica o Papa na Carta Apostólica, como o céu estrelado, por exemplo, uma recordação da noite que às vezes “circunda a nossa vida”, mas onde Deus se faz presente, as “ruínas de casas” e edifícios antigos, “um sinal visível da humanidade decadente, de tudo o que está em ruínas, que está corrompido e entristecido”, mas que Jesus ‘veio para curar e reconstruir’, ou os pobres e os mendigos que nos lembram ‘que Deus se torna homem para aqueles que mais precisam de seu amor e pedem sua proximidade’. Então o presépio é um “lugar” de recordação, um lugar para se reunir, refletir, meditar. Como Francisco indicou em 21 de dezembro aos funcionários do Vaticano, dirigindo-se a eles com suas saudações de Natal, exortando-os a “encontrar alguns momentos em que” se reunir, “juntos, em torno do presépio, para agradecer a Deus por seus dons, para pedir-lhe ajuda para o futuro”. Reunir-se em torno do presépio também é uma oportunidade para renovar o “carinho de cada um diante do Menino Jesus”.

Tiziana Campisi – Vatican News

_____________________________________________________________________________________
                                                                                                                      Fonte: vaticannews.va

domingo, 29 de dezembro de 2024

Catequese com o padre Zezinho:

Igreja dos doutores sábios e cultos,
Igreja dos pobres
que não sabiam ler. Todos santos e servidores.

Pe. Zezinho, scj |||||||||||||||||||||||||||||||

________________________________

Repense nos sábios desde Paulo, Pápias, Clemente de Alexandria, Justino Mártir, Tertuliano, Origenes, repense desde o vários Gregórios e dos vários Bentos, Catarina, Pios, Franciscos, atualizadores e reformadores, e pense também nos vários conservadores.

Pense na Igreja desde Agostinho, Alberto Magno, Tomás de Aquino e mais de 2000 pensadores e teólogos cristãos e católicos nestes 20 séculos!

***

Todos eles inspiraram-se no pobre, sábio e humilde Jesus que sabia o que queria e dizia!

Fé sempre rimou com santidade, caridade, cultura e busca de sabedoria, livros e pão repartido.

Mas também rimou com simplicidade e até com analfabetismo ou falta de estudos e escolas. E daí, sabiam amar e conviver, dialogar e distribuir o pão?

Milhões destes seguidores de Jesus foram exemplos de caridade e fraternidade.

***

Inclusive meus pais e os seus.

***

Jesus chamou gente simples e gente culta. Paulo e Mateus e Lucas tinham bastante cultura.

Conheci e conheço Papas, padres, monges, freiras, leigos cultos, com doutorados nas melhores universidades do mundo. Estudaram e ensinaram o que estudaram!

Muitíssimos fundaram faculdades e universidades no mundo inteiro. Neles, o saber e o crer andavam juntos.

***

Conheci e conheço gente que nunca leu um livro por falta de chance, mas viveu a santidade em alto grau de caridade.

Eram vidas exemplares. Não sabiam ler, mas sabiam amar e servir e ouvir com humildade.

***

Então o que catequese essencial?

****

Ser conservador e tradicionalista e brigar pelo passado, xingando quem não crê do jeito dele?

Ser avançado e atualizador e brigar pelo futuro, mas ser incapaz de respeitar os outros que ora diferente?

Ou ser católico ou evangélico militante que não cede um milímetro que bate de frente contra outras religiões e igrejas,

que invade a catequese do outro para ofendê-lo achando que sabe tudo sobre Bíblia e Evangelhos.

***

O que é essencial? Achar que sabemos e cremos mais do que os outros, ou essencial é porque sabemos e cremos o suficiente para amar a todos?

***

Quem não tolera os outros nunca será sábio, nem feliz! Jesus já disse isso em mais de 400 passagens do Santo Livro!

Nós é que nos esquecemos do que ele dizia e vivia ensinando!

Nosso EU EU EU abafa o TU, Você, Vocês, Vós e Eles e qualquer OUTRO que pensa ou prega ou ora diferente!!!

Concluindo: ou aceitamos os outros ou naufragamos na nossa pseudo-santidade, na nossa piedade de araque, ou na nossa pseudo-sabedoria sem gentileza alguma!

__________________________________________________________________________________
                                                                                                Fonte: facebook.com/padrezezinhoscj