Recordemos os cristãos do Oriente que hoje celebram o Natal
Cidade do
Vaticano (RV) – “Recordemos os irmãos e as irmãs do Oriente cristão, católicos
e ortodoxos, que hoje celebram o Santo Natal”.
Igrejas Orientais seguem o Calendário Juliano, celebrando o Natal em 7 de janeiro |
Com um tweet
publicado em sua conta @Pontifex_, o Papa nos convida a olharmos para os
cristãos do Oriente que seguem o Calendário Juliano e neste 7 de janeiro
celebram o nascimento de Jesus.
Também no
Angelus da Epifania (06/01), Francisco desejou aos cristãos do Oriente que a
Festa do Natal os tornasse repletos “de alegria e de luz”.
O Natal é
celebrado por todos os cristãos, mesmo por aqueles que vivem em contextos
difíceis, de penúria e perseguição.
Tawadros II:
Jesus Menino nos ensina a entregar-nos ao Céu
A única
esperança é manter fixo o olhar em direção ao céu. É o que diz, em síntese, a
mensagem de Natal do Patriarca da Igreja Copta, Tawadros II. Ele que governa
uma Igreja antiguíssima, no Egito, recorda que país nos convida a seguir o
exemplo dos pastores e dos Magos, mas também o exemplo da Virgem Maria, que com
o seu sim ao Anjo, ofereceu a própria vida aos céus.
O mesmo vale
para o homem de hoje, que frequentemente tem uma atitude contraditória em
relação ao céu. Há quem se opõe a ele, há quem reza, mas também há quem lhe é
indiferente.
Aspirar ao céu
significa aspirar à luz de Deus que ilumina os corações, à paz que nos torna
agentes de paz no mundo, à uma alegria que é a alegria constante e não
passa como aquelas terrenas.
Patriarca
Kirill: fazer crescer os dons do Espírito
Seguir “altos
ideais morais, comprometendo-nos em primeira pessoas em encarná-los na vida
cotidiana”. Este é o centro da mensagem de Natal enviado pelo Patriarca
Ortodoxo de Moscou e de todas as Rússia, Kirill, que exorta os fieis para que
falam crescer dentro deles os dons do Espírito como o amor, a paciência e a
bondade, e colocá-los em prática a serviço ao próximo.
Em 2017, na
Rússia, recorre também um século dos acontecimentos que mudaram profundamente a
história: “As perdas e os desastres que sucessivamente atravessaram o nosso
povo – recordou Kirill – foram em grande parte determinados pela
destruição de um sistema político que existiu por um milênio e pela luta contra
a fé religiosa das pessoas”.
O Natal, assim,
é o cumprimento das promessas antigas de salvação para o gênero humano.
Arcebispo
Schevchuk, Ucrânia: Jesus nos disse para não temer
O Arcebispo Mor
de Kiev, Dom Sviatoslav Shevchuk, celebrou a vigília de Natal com os refugiados
do conflito no país e na manhã deste sábado presidiu a Missa na Catedral da
Ressurreição.
O líder da
Igreja Greco-católica na Ucrânia disse que o Natal é a ocasião para descobrir
um Deus presente na nossa história. Certo, não há uma resposta completa para
todos os sofrimentos – observou – mas Jesus vem a nos dizer neste dia para não
temermos, porque Ele está conosco até o final dos tempos. Nós devemos somente
acolher o Menino divino. (rbar/je)
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Papa batizará este domingo 28 crianças na Capela Sistina
Cidade do
Vaticano (RV) – Neste domingo, 8 de janeiro, o Papa Francisco preside na Capela
Sistina a Santa Missa por ocasião da Festa do Batismo do Senhor. Durante a
celebração, o Santo Padre batizará 28 crianças. A Rádio Vaticano vai transmitir
a celebração, com comentários em português, a partir das 6h25min, horário
de Brasília.
Será a quarta
vez em seu Pontificado que Francisco presidirá a Missa na Capela Sistina no dia
em que se conclui o Tempo de Natal, administrando o Sacramento do Batismo a 13
crianças do sexo feminino e a 15 do sexo masculino.
A Liturgia fala
do Batismo de Jesus, “em espírito e fogo” (Lc 3,16). Eis o que disse o Papa
Francisco no Angelus de 10 de janeiro de 2016:
Papa batiza uma criança na Capela Sistina em 10 de janeiro de 2016 |
“No Batismo
cristão o Espírito Santo é o principal artífice: é Ele que queima e destrói o
pecado original, restituindo ao batizado a beleza da graça divina; é Ele que
nos liberta do domínio das trevas, ou seja do pecado, transferindo-nos para o
reino da luz, ou seja do amor, da verdade e da paz: este é o reino da luz.
Pensemos a que dignidade nos eleva o Batismo!”.
O Batismo, disse
O Papa reiterou, na mesma ocasião, que o Batismo nos torna filhos de Deus:
“Esta
realidade maravilhosa de ser filhos de Deus comporta a responsabilidade de
seguir Jesus, o Servo obediente, reproduzindo em nós mesmos os seus
lineamentos: ou seja, mansidão, humildade e ternura. E isto não é fácil,
especialmente quando ao nosso redor há tanta intolerância, soberba e dureza.
Mas com a força que nos vem do Espírito Santo, isto é possível!”.
De fato, o
Espírito Santo, recebido pela primeira vez em nosso Batismo, é o que nos abre à
verdade:
”O Espírito
impele a nossa vida pelo caminho exigente mas jubiloso da caridade e da solidariedade
para com os nossos irmãos. O Espírito confere-nos a ternura do perdão divino,
permeando-nos com o vigor invencível da misericórdia do Pai. Não esqueçamos que
o Espírito Santo é uma presença viva e vivificadora em quantos o recebem, reza
em nós e enche-nos de alegria espiritual”.
O Papa, então,
exorta todos a recordar o dia de nosso Batismo:
“É uma data a
ser festejada – disse – porque é a data de nosso renascimento como filhos de
Deus” Festejar este dia “significa reafirmar a nossa adesão a Jesus, com o
compromisso do viver cristão, membros da Igreja e de uma nova humanidade, na
qual todos somos irmãos”.
E então, o
convite aos pais para protegerem a fé das crianças:
“Não vos
esqueceis de que a maior herança que vocês poderão dar às vossas crianças é a
fé. Cuidem para que não seja perdida, de fazê-la crescer e deixá-la como
herança (...) Faço votos de que sejam capazes de fazer crescer estas crianças
na fé”. (Homilia 10 de janeiro de 2016).
Durante a Missa
na Capela Sistina neste domingo, se rezará pelas crianças que sofrem, para que
“o Senhor suscite sempre homens e mulheres capazes de voltarem-se para elas com
uma caridade incansável”. (sc/je)
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Fonte: radiovaticana.va news.va
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