Papa Francisco:
Cidade do
Vaticano (RV) – Em seu encontro com os fiéis na Praça São Pedro, neste domingo
(15/01), o Papa explicou o sentido das palavras do Evangelho do dia proferidas
por João Batista: “Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”, às
margens do Rio Jordão.
"Igreja não anuncia si mesma, mas Jesus"
João sabe que o
Messias está próximo
Francisco acena aos fiéis |
“Eis que naquele
momento Jesus se apresenta às margens do rio, no peio do povo, dos pecadores,
como nós. É o seu primeiro ato público, a primeira coisa que faz quando deixa
sua casa de Nazaré: desce à Judeia, vai ao Jordão e se faz batizar por João
Batista. Naquele momento, sobre Jesus desce o Espírito Santo em forma de pomba
e a voz do Pai o proclama Filho predileto”.
João entende que
se realiza o plano divino
João fica
desconcertado pelo fato de o Messias se ter manifestado de modo tão impensável,
em meio aos pecadores. O Papa explicou que iluminado pelo Espírito, João
entende que assim se realizava a justiça divina, o plano de salvação de Deus,
que “como Cordeiro de Deus, toma para si os pecados do mundo”.
Esta cena,
segundo o Pontífice, é decisiva para a nossa fé e para a missão da Igreja, que
deve indicar Jesus às pessoas, como fazem os padres na missa, todos os dias,
quando apresentam o pão e o vinho aos fiéis como o Corpo e o Sangue de Cristo:
Igreja deve
anunciar sempre Jesus e não si mesma
“Este gesto
litúrgico representa toda a missão da Igreja, que não anuncia si mesma, mas
anuncia Cristo! Ai da Igreja quando anuncia si mesma... perde a bússola, não
sabe para onde ir. Ela não leva si mesma, mas leva Cristo, porque é Ele e
somente Ele que salva o povo do pecado, o liberta e o guia rumo à terra da vida
e da liberdade”.
Concluindo, o
Papa rezou a oração mariana do Angelus e pediu a Maria, Mãe do Cordeiro de
Deus, que nos ajude a crer Nele e a Segui-Lo. (cm)
......................................................................................................................................................................
Papa pede 'proteção, defesa e integração' de crianças migrantes
Cidade do
Vaticano (RV) – Diante das milhares de pessoas presentes na manhã deste domingo
(15/01) na Praça São Pedro, o Papa pediu a adoção de “todas as medidas
possíveis para garantir proteção, defesa e integração para as crianças
migrantes”.
No Dia
Mundial do Migrante e do Refugado, dedicado este ano ao tema “Migrantes de menor idade,
vulneráveis e sem voz”, o Pontífice denunciou os perigos aos quais “estes
pequenos irmãos, especialmente quando desacompanhados, estão expostos.
O encontro de
culturas e o respeito das leis
“Saúdo
especialmente os representantes de comunidades étnicas aqui presentes. Queridos
amigos, desejo que possam viver com serenidade nas localidades que os acolhem,
respeitando suas leis e tradições e, ao mesmo tempo, mantendo os valores de
suas culturas originais. O encontro entre culturas diferentes é sempre um
enriquecimento para todos!”.
Muitas comunidades étnicas participaram do Angelus neste domingo |
Encorajando-os a
prosseguirem esta obra, o Papa mencionou Santa Francisca Xavier Cabrini,
morta 100 anos atrás, padroeira dos migrantes:
“Esta religiosa,
corajosa, dedicou sua vida e levar o amor de Cristo àqueles que estavam
distantes de suas pátrias e famílias. Que seu testemunho nos ajude a cuidar do
irmão estrangeiro, no qual Jesus está presente, e que muitas vezes sofre, é
humilhado e repelido. Quantas vezes na Bíblia o Senhor nos pede para acolher os
migrantes e os estrangeiros, recordando-nos que nós também somos
estrangeiros".
A mensagem do Papa para o Dia Mundial do
Migrante e do Refugado foi publicada em 13 de outubro de 2016. (cm)
Assista:
.............................................................................................................................................
Fonte: radiovaticana.va news.va
Nenhum comentário:
Postar um comentário