A misericórdia nos impele a agir no mundo
Cidade do
Vaticano (RV) - O Papa Francisco conduziu, na manhã desta quinta-feira (02/06),
na Basílica Papal de São João de Latrão, a primeira meditação dos Exercícios
espirituais aos sacerdotes e seminaristas que participam, em Roma, do Jubileu
dos Sacerdotes que teve início na quarta-feira (1º/06). A iniciativa se
realiza no contexto do Ano Santo da Misericórdia. O tema da
misericórdia foi o ponto central da meditação do Pontífice.
“O nome de Deus
é Misericórdia. Nada une mais a Deus do que um ato de misericórdia, quer se
trate da misericórdia com que o Senhor perdoa os nossos pecados, quer se trate
da graça que nos dá para praticarmos as obras de misericórdia em seu nome”,
disse Francisco.
Oração
Segundo o Papa,
“a misericórdia nos impele a passar do pessoal ao comunitário”. Neste processo,
a oração é um elemento importante e Francisco deu aos sacerdotes e seminaristas
três sugestões para a oração pessoal nestes Exercícios espirituais.
A misericórdia nos leva a agir no mundo |
A segunda
sugestão diz respeito a uma forma nova de usar a palavra misericórdia. “É
preciso usar de misericórdia, ‘misericordiar’ em espanhol, para receber misericórdia,
para ‘ser misericordiado’. O fato de a misericórdia pôr em contato uma miséria
humana com o coração de Deus, faz desencadear imediatamente a ação; não se pode
meditar sobre a misericórdia, sem pôr tudo em prática. Por isso, na oração, não
nos ajuda intelectualizar. Com a ajuda da graça, o nosso diálogo com o Senhor
deve se concretizar sobre o meu pecado que requer que a misericórdia do Senhor
pouse sobre mim, o pecado de que sinto mais vergonha e maior desejo de
reparar”, sublinhou ainda o Santo Padre.
A última
sugestão do Papa tem em vista o fruto dos Exercícios espirituais, isto é,
“pedir a Deus a graça de ser sacerdotes mais «misericordiados» e mais
misericordiosos. De se concentrar na misericórdia, porque esta é a realidade
essencial, definitiva”.
Liberdade
“A misericórdia
nos faz experimentar a nossa liberdade e, nisto, podemos experimentar a
liberdade de Deus, que «usa de misericórdia com quem for misericordioso”.
“Através dos
degraus da misericórdia podemos descer até o ponto mais baixo da condição
humana – incluindo fragilidade e pecado – e subir até o mais alto da perfeição
divina: «Sede misericordiosos, perfeitos, como o vosso Pai é misericordioso».
Mas sempre e só para «colher» mais misericórdia. Se as nossas estruturas não
vivem, mas são usadas para receber melhor a misericórdia de Deus e para ser
mais misericordiosas com os outros, podem se transformar em algo muito
diferente e contraproducente”, advertiu o Papa.
Pecadores
dignificados
Segundo
Francisco, “é importante que cada um se situe na tensão fecunda em que nos
coloca a misericórdia do Senhor: não só pecadores perdoados, mas pecadores
dignificados. Sem a misericórdia ou nos cremos justos como os fariseus ou nos
afastamos como aqueles que não se sentem dignos. Nos dois casos, o nosso
coração se endurece”.
“Este retiro
espiritual se encaminha pela senda daquela simplicidade evangélica que
compreende e realiza todas as coisas em chave de misericórdia; de uma
misericórdia dinâmica que nos impele a agir no mundo”, concluiu Francisco. (MJ)
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Francisco:
“O melhor confessor costuma ser o que melhor se confessa”: este
foi o conceito inicial expresso pelo Pontífice na manhã desta quinta-feira
(02/06), em sua segunda meditação aos sacerdotes participantes do Jubileu dos
Sacerdotes.
Maria, recipiente perfeito da misericórdia
O apóstolo foi feito para grandes coisas |
Estavam
presentes muitos cardeais e colaboradores da Cúria Romana. A Basílica estava
repleta também de sacerdotes e seminaristas.
O tema da
reflexão de Francisco foi “O recipiente da misericórdia”, que é o nosso coração
ferido e cicatrizado com a misericórdia e o perdão de Deus.
“Deus não Se
cansa de perdoar, mesmo quando vê que a sua graça não consegue criar raízes
fortes no terreno do nosso coração, que é caminho duro, agreste e pedregoso.
Ele volta a semear a sua misericórdia e o seu perdão, renova assim o odre em
que recebemos o seu perdão; o nosso coração se torna ‘misericordiado’ e
misericordioso”, disse o Papa.
Grandes Santos,
grandes pecadores
Prosseguindo,
explicou que “no exercício da misericórdia que repara o mal alheio, não há
ninguém melhor do que a pessoa que possui a sensação de ter sido
‘misericordiada’ do mesmo mal. E citou como exemplo aqueles que trabalham com
viciados, que são as pessoas que melhor compreendem, ajudam e sabem exigir dos
outros, porque já foram resgatadas.
Neste sentido,
Francisco lembrou que quase todos os grandes Santos foram grandes pecadores,
como Paulo, Pedro, João, Agostinho, Francisco, Inácio, o Santo Cura d'Ars, o
Beato argentino Cura Brochero, e até Nossa Senhora, “o recipiente simples e
perfeito através do qual se pode receber e distribuir a misericórdia”.
O Papa, que
visitou o México em fevereiro passado, revelou aos participantes do encontro
que quando esteve diante da imagem da Virgem de Guadalupe, rezou e pediu a Ela
pelos sacerdotes, para que sejam bons padres. Então lhes falou sobre os ‘modos’
de olhar de Nossa Senhora.
Acolhida,
tecelagem, atenção
O primeiro é o
olhar que acolhe, onde os homens, sempre órfãos e deserdados, buscam um
abrigo, um lar. Um outro ‘modo de olhar de Maria’ tem a ver com a tecelagem:
Ela olha ‘tecendo’, vendo como pode combinar para bem todas as coisas que o
povo Lhe apresenta:
A força da mudança vem de Deus |
“Sejam capazes
de imitar esta liberdade de Deus; não se deixem levar pela vã pretensão de
mudar o povo, como se o amor de Deus não tivesse força suficiente para o
mudar”.
O terceiro modo
de olhar é o da atenção: Maria se concentra e se envolve inteiramente com
a pessoa que tem à sua frente, como uma mãe quando só tem olhos para o seu
filho que lhe conta alguma coisa.
“Nestas
situações, alertou Francisco, nunca falte a sua paternidade de bispos para com
os seus sacerdotes. Encorajem a comunhão entre eles; façam com que possam
aperfeiçoar os seus dons; insiram-nos nas grandes causas, porque o coração do
apóstolo não foi feito para coisas pequenas”.
Finalmente,
Maria olha de modo ‘integral’, unindo tudo: o nosso passado, presente e futuro.
Não tem uma visão fragmentada, pois a misericórdia sabe ver a totalidade e
intui aquilo que é mais necessário.
Maria, sinal e
sacramento da misericórdia de Deus
O Pontífice
conclui rezando a Maria, Mãe da Misericórdia, vida, doçura e esperança nossa:
“Seus olhos misericordiosos são aqueles que consideramos o melhor recipiente da
misericórdia, nos fazem ver as obras da misericórdia de Deus na história dos
homens e descobrir Jesus em seus rostos”.
As meditações
estão sendo transmitidas ao vivo pela Rádio Vaticano,com comentários em
português (05h, 07h e às 11h – horário de Brasília).
Na sexta-feira,
o Papa Francisco preside à Santa Missa na Solenidade do Sacratíssimo Coração de
Jesus, com transmissão ao vivo da Rádio Vaticano a partir das 04h20, horário de
Brasília. (CM)
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No final da tarde desta quinta-feira (02/06), o Papa Francisco reuniu-se
com sacerdotes e seminaristas na Basílica São Paulo fora-dos-muros, para a
terceira meditação dos Exercícios Espirituais, no âmbito do Jubileu dos
Sacerdotes.
Deixem-se "misericordiar" pelo amor de Deus |
O Papa Francisco
refletiu sobre as obras de misericórdia na sua dimensão social, no amor pelos
pobres, na postura do sacerdote no confessionário, exortando à criação de uma
"cultura da misericórdia".
Francisco
recordou, inicialmente, que “as obras de misericórdia estão muito ligadas aos
‘sentidos espirituais’”, que nos abrem para uma maior sensibilidade à vida,
percebendo os necessitados existentes ao nosso redor.
Servindo os
pobres – disse o Papa – “somos o bom odor de Cristo” e isto “é distintivo
da Igreja; sempre o foi”.
‘O amor pelos
pobres – afirmou o Santo Padre – é o sinal, a luz que faz com que as pessoas
glorifiquem o Pai. E é isto que o povo aprecia no Padre: se cuida dos pobres,
dos doentes, se perdoa os pecadores, ensina e corrige com paciência”:
Perdão
“O nosso povo
perdoa muitos defeitos nos padres, exceto o de serem agarrados ao dinheiro, o
povo não perdoa. E não é tanto pela riqueza em si, mas porque o dinheiro nos
faz perder a riqueza da misericórdia. O nosso povo pressente os pecados que são
graves para o pastor, que matam o seu ministério porque o transformam num
funcionário ou, pior, num mercenário, e, diversamente, os pecados que são, não
diria secundários, mas possíveis de suportar, carregar como uma cruz, até que o
Senhor finalmente os purifique, como fará com a cizânia. Ao contrário, o que
atenta contra a misericórdia é uma contradição principal: atenta contra o
dinamismo da salvação, contra Cristo que «Se fez pobre para nos enriquecer com
a sua pobreza»”.
Francisco exorta
então a deixar-se “misericordiar” por Deus, “em todos os aspectos de nossa vida
e a sermos misericordiosos com os outros em toda a nossa atividade”. Para nós –
recordou – “a misericórdia é o modo de transformar toda a vida do povo de
Deus em sacramento. Ser misericordioso não é apenas “um modo de ser”, mas
“o modo de ser”, frisou.
Este olhar de
misericórdia, que “vê o que falta para colocar imediatamente o remédio”, deve
ser ensinado e cultivado “desde o Seminário e deve alimentar todos os planos
pastorais”, defendeu o Pontífice.
Pastoral
O Papa recorda
que nas “nossas obras de misericórdia, sempre somos abençoados por Deus e encontramos
ajuda e colaboração no nosso povo”. E se algum projeto, obra ou plano pastoral
não funciona, não avança, é porque não é abençoado, lhe falta
misericórdia:
“Falta aquela
misericórdia que tem a ver mais com um hospital de campanha do que com uma clínica
de luxo; aquela misericórdia que, apreciando algo de bom, prepara o terreno
para um futuro encontro da pessoa com Deus, em vez de a afastar com uma crítica
patente...”.
Sempre na linha
da misericórdia, o Papa propôs uma oração “com a pecadora perdoada”, para pedir
para “ser misericordiosos na Confissão”. “No seu diálogo com a adúltera – diz
Francisco – o Senhor abre outros espaços: um é o espaço da não condenação:
“Onde estão os
que te condenavam?” e o outro é o “espaço livre”: “Doravante não peques mais”.
“Esta – disse Francisco - é a delicadeza da misericórdia, que olha com piedade
o passado e encoraja para o futuro”:
“Esta imagem do
Senhor que põe as pessoas a caminhar é muito apropriada: Ele é o Deus que Se
põe a caminho com o seu povo, que faz avançar e acompanha a nossa história. Por
isso, o objeto que visa a misericórdia é muito concreto: tem em vista aquilo
que impede um homem ou uma mulher de caminharem no seu lugar, com os seus
queridos, ao seu ritmo, para a meta aonde Deus os convida. O que faz pena, o
que comove é que uma pessoa se perca, ou que fique para trás, ou que erre por
presunção. Que esteja – digamos – fora do seu lugar; que não esteja à
disposição do Senhor, disponível para a tarefa que Ele quiser confiar-lhe; que
uma pessoa não caminhe humildemente na presença do Senhor”.
Confissão
Francisco passa
então “ao confessionário”. Os sacerdotes, disse ele, são “sinal e instrumento”
de um encontro. “Sinal, quer dizer que devemos atrair” e o instrumento “vale
por sua eficácia, por estar ao alcance e incidir na realidade de forma
concreta, adequada.
Somos
instrumentos, se verdadeiramente as pessoas se encontrarem com Deus
misericordioso; a nós cabe “fazer com que se encontrem”, que fiquem face a
face. O que fizerem depois é lá com eles”.
Deve ficar claro
em relação ao nosso ministério – reiterou Francisco – que devemos “ser
sinal e instrumento para que eles se encontrem. Fique claro que não somos o
pai, nem o pastor, nem o samaritano.
Antes, como
pecadores, estamos do lado dos outros três. O nosso ministério tem de ser sinal
e instrumento daquele encontro. Por isso, estamos situados no âmbito do
mistério do Espírito Santo, que é quem cria a Igreja, quem faz a unidade, quem
reaviva de cada vez o encontro”.
Essencial
Outras
características próprias dum sinal e dum instrumento – precisou o Pontífice –
são a sua “não-autorreferencia” - pois “ninguém fica no sinal, logo que
compreendeu a significação” – e a sua disponibilidade: “que o instrumento
esteja pronto para ser usado”, que seja visível.
Mas a essência
do sinal e do instrumento é “serem mediadores”: “Talvez esteja aqui a chave da
nossa missão neste encontro da misericórdia de Deus com o homem”:
Rezai, rezai sempre |
“Devemos
aprender com os bons confessores, com aqueles que têm delicadeza com os
pecadores bastando-lhes meia palavra para compreenderem tudo, como Jesus com a
hemorroíssa, e naquele mesmo momento sai deles a força do perdão. A integridade
da confissão não é uma questão de matemática. Às vezes, a vergonha fica-se a
dever mais ao número do que ao nome do próprio pecado. Mas, para isso, é
preciso deixar-se comover perante a situação das pessoas – às vezes, é uma
mistura de coisas, de doença, de pecado e de condicionalismos impossíveis de
superar – como Jesus que Se comovia ao ver as pessoas, sentia-o nas entranhas,
nas vísceras e, por isso, curava; e curava mesmo que o outro «não lho pedisse»
como aquele leproso, ou andasse às voltas como a Samaritana, que era como o
pardal: piava num lado, mas tinha o ninho noutro”.
Devemos também –
acrescentou o Papa – “aprender com os confessores capazes de fazer com que o
penitente sinta vontade de emenda dando um pequeno passo em frente, como Jesus
que dava uma penitência suficiente mas sabia apreciar quem voltava para
agradecer, quem fazia mais”.
Ao concluir o
reflexão sobre a Confissão, Francisco deu dois conselhos:
Curiosidade
“O primeiro,
nunca adotem o olhar do funcionário, de quem só vê «casos» e livra-se deles. A
misericórdia livra-nos de ser um padre juiz-funcionário que, à força – digamos
– de tanto julgar «casos», perde a sensibilidade pelas pessoas, pelos rostos. A
regra de Jesus é «julgar como queremos ser julgados». Na medida íntima que uma
pessoa emprega para julgar se a trataram com dignidade, se a ignoraram ou
maltrataram, se a ajudaram a levantar-se..., está a chave para julgar os outros
(tenhamos presente que o Senhor confia nesta medida, tão subjetivamente
pessoal). E não tanto porque essa medida seja a «melhor», mas porque é sincera
e, a partir dela, pode-se construir uma boa relação. O segundo conselho: Não
sejais curiosos no confessionário”.
Ao chegar à
“dimensão social das obras de misericórdia”, o Papa propôs aos sacerdotes a
meditação de “alguns dos parágrafos finais dos Evangelhos”, pois lá “o próprio
Senhor estabelece a conexão entre o que recebemos e o que devemos dar”.
Após citar
algumas passagens bíblicas, Francisco afirmou que “as ações do Senhor, as suas
obras não são meros fatos mas sinais em que se manifestam, de forma pessoal e
única por cada um, o seu amor e a sua misericórdia.
Diversidade
Podemos
contemplar o Senhor, que nos envia a fazer este trabalho, através da imagem de
Jesus misericordioso, tal como foi revelada à Irmã Faustina. Naquela imagem,
podemos ver a Misericórdia como uma única luz que vem da interioridade de Deus
e que, ao passar pelo coração de Cristo, sai diversificada com uma cor própria
para cada obra de misericórdia”.
“As obras de
misericórdia são infinitas – disse o Papa - cada uma com o seu cunho pessoal,
com a história de cada rosto. Não são apenas as sete corporais e as sete
espirituais em geral”. “E a misericórdia – sublinhou – é fecunda e inclusiva”:
“É verdade que
estamos habituados a pensar nas obras de misericórdia uma a uma e enquanto
ligadas a uma obra: hospitais para os doentes, sopa dos pobres para os
famintos, abrigos para os que vivem pela estrada, escolas para quem precisa de
instrução, o confessionário e a direção espiritual para quem necessita de
conselho e perdão… Mas, se as olharmos em conjunto, a mensagem que daí resulta
é que a misericórdia tem por objeto a própria vida humana na sua totalidade. A
nossa própria vida, enquanto «carne», é faminta e sedenta, carecida de
vestuário, casa e visitas, bem como de um enterro digno, coisa que ninguém pode
fazer para si mesmo. Mesmo o mais rico, ao morrer, fica reduzido a uma miséria
e ninguém leva atrás do cortejo fúnebre o caminhão com a mercadoria da casa
mudada. A nossa própria vida, enquanto «espírito», precisa de ser educada,
corrigida e encorajada (consolada). Temos necessidade que outros nos
aconselhem, perdoem, apoiem e rezem por nós”.
Cultura da
misericórdia
"Também na
família – observa o Papa – praticam-se estas obras de misericórdia de forma tão
justa e desinteressada que nem se dá por ela, mas basta que, numa família com
crianças pequenas, falte a mãe para que tudo fique na miséria. A miséria mais
absoluta e cruel é a duma criança na rua, sem pais, à mercê dos abutres”.
Por fim
Francisco exorta os sacerdotes a criarem uma cultura de misericórdia – que é
bem diferente de uma cultura de beneficência - através do “agir”. E “como
sacerdotes, peçamos duas graças ao Bom Pastor: a de nos deixarmos guiar pelo sensus
fidei do nosso povo fiel e também pelo seu «sentido do pobre». Ambos os
«sentidos» estão ligados com o seu «sensus Christi», com o amor e a fé que o nosso
povo tem por Jesus”.
Por fim, o Papa
deu algumas recomendações aos sacerdotes: não deixar de rezar, “mesmo que se
adormente diante do Tabernáculo”; deixar-se olhar por Nossa Senhora e olhá-la
como Mãe; não perder o zelo e a proximidade com as pessoas e não perder o senso
se humor.
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Fonte: radiovaticana.va
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