Papa Francisco:
Encontro com as periferias do mundo
Quito (RV) – O
Papa Francisco iniciou neste domingo a sua segunda viagem à América Latina, 9°
Viagem internacional de seu pontificado que leva ao Equador, depois Bolívia e
Paraguai. Na bagagem do Santo Padre o desejo do encontro com as
"periferias", marco de seu Pontificado. A visita ao continente era
aguardada desde 2013, quando Bergoglio, argentino, foi eleito à Cátedra de
Pedro e esteve no Brasil para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) em 2013.
Apesar da
expectativa de uma ida à Argentina, sua terra natal o roteiro de Francisco
inclui apenas nações que estão longe dos centros de poder da geopolítica
internacional. “Pela primeira vez a visita será feita a três países, não os
maiores e os primeiros na geopolítica, seguindo a lógica das periferias querida
pelo Pontífice. A história desses três países, feita de conflitos e ditaduras,
será um elemento importante para entender as mensagens que o Papa irá
proferir”, disse o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Padre Federico
Lombardi, durante encontro com os jornalistas na semana passada.
Equador, Bolívia
e Paraguai não são destinos muito prestigiados, mas o objetivo do Papa não é
fazer uma missão diplomática. Francisco já conhece esses países desde a época
em que era sacerdote e depois arcebispo de Buenos Aires e poderá fazer
discursos mais livres e contundentes em sua língua materna, o espanhol.
Neste domingo o
Papa Francisco iniciou a sua viagem "maratona", como muitos
jornalistas a definiram ao Equador, Bolívia e Paraguai, até 13 de julho, quando
são esperadas milhões de pessoas. Francisco visitará, entre outros lugares, uma
prisão de menores e um hospital; 22 os discursos programados.
A chegada ao
Aeroporto Internacional de Quito, ontem à tarde foi o cenário do seu primeiro
discurso nesta viagem. Depois, deixando o aeroporto seguiu para a Nunciatura
Apóstólica em Quito, distante 40 Km do aeroporto, e a bordo do papamóvel nos
últimos 8 Km, o primeiro real encontro com o povo nas ruas da capital equatoriana,
que recebeu o Sucessor de Pedro em festa.
Nesta
segunda-feira, (6) Francisco deixa na parte da manhã Quito em direção de
Guayaquil, a maior cidade do Equador, no litoral do país, onde vai presidir à
Missa diante do Santuário da Divina Misericórdia, com uma multidão estimada em
um milhão de pessoas, antes do almoço no ‘Colégio Javier’, dos jesuítas.
Estarão presentes delegações de fiéis das Dioceses do Norte do Peru e de Lima.
De volta a Quito
no final da tarde, Francisco realizará a visita de cortesia ao Presidente da
República do Equador, Rafael Correa e visitará à Catedral de Quito.
A Rádio Vaticano
transmite ao vivo a Santa Missa diante do Santuário da Divina Misericórdia a
partir das 13h15, hora de Brasília. Também a visita de cortesia ao presidente
da República, (21h) e a visita à Catedral de Quito às 22.h10, serão
transmitidas ao vivo pela Rádio Vaticano, com comentários em português. (SP)
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No Santuário, oração e descontração com doentes e idosos
Guayaquil (RV) –
O Papa Francisco visitou segunda-feira (06/07) o Santuário da Divina
Misericórdia em Guayaquil, onde rezou a ‘Ave Maria’ com centenas de pacientes
com câncer, idosos e pobres e em seguida brincou dizendo que ‘não iria cobrar
por sua bênção’.
Cerca de 2000
pessoas receberam com entusiasmo o Papa, a quem um menino quase tocou o rosto
quando passou entre os participantes. Logo depois, ele se curvou para um
paciente deitado em uma maca no chão para abençoá-lo. Em seguida, rezou
silenciosamente diante da imagem do Senhor da Divina Misericórdia e se dirigiu
ao público.
"Vou rezar
por cada um de vocês, vou dizer ao Senhor que ele sabe os seus nomes e vou
pedir a Jesus muita misericórdia para cada um de vocês, e também para Nossa
Senhora, que está sempre ao seu lado”.
Ainda brincando,
Francisco explicou que o bispo (Arcebispo Antonio Arregui Yarza, de Guayaquil)
lhe disse que tinham que respeitar o horário, e portanto, era hora de ir-se.
E acrescentou:
“Antes de ir, vou abençoá-los, mas não vou cobrar nada. Peço, porém, o favor de
rezarem por mim, prometem-me?” e as pessoas responderam com um ‘sim’ retumbante.
O Papa e sua
comitiva deixaram o Santuário e se dirigiram ao Parque de Los Samanes, aonde
celebrou a primeira missa desta viagem. (CM)
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Homilia de Papa Francisco em Guayaquil:
Recuperar a alegria em família
Guayaquil (RV) –
Uma missa dedicada ao amor e à alegria em família, celebrada no Parque Los
Samanes, em Guayaquil, após visitar o Santuário da Divina Misericórdia, foi o
ponto alto da visita do Papa Francisco ao Equador nesta segunda-feira.
O Santo
Padre deixou a Nunciatura Apostólica em Quito às 8 horas, dirigindo-se ao
Aeroporto Internacional, onde, a bordo de um A330 da Alitália, voou até
Guayaquil, a maior cidade do Equador. Após 50 minutos de voo, foi recebido pelo
Arcebispo Dom Antonio Arregui Yarza e autoridades locais e imediatamente
dirigiu-se ao Santuário Nacional da Divina Misericórdia de Guayaquil, para uma
breve visita. No local estavam presentes centenas de fieis, anciãos e doentes.
Maria e o
episódio das Bodas de Caná guiaram a reflexão do Papa Francisco. “As Bodas de
Caná se repetem em cada geração, em cada família, em cada um de nós” e “Maria
está atenta àquelas bodas já iniciadas, é solícita pelas necessidades dos
esposos, não se fecha em seu mundo”, disse o Papa. O vinho é sinal de alegria,
de amor, de abundância:
“Quantos dos
nossos adolescentes e jovens percebem que, em suas casas, há muito que não
existe nenhum! Quantas mulheres, sozinhas e tristes, se interrogam quando foi
embora o amor, quando se diluiu da sua vida! Quantos idosos se sentem deixados
fora da festa das suas famílias, abandonados num canto e já sem beber do amor
diário. A falta de vinho pode ser efeito também da falta de trabalho, doenças,
situações problemáticas que as nossas famílias atravessam. Maria não é uma mãe
“reclamadora”, não é uma sogra que espia para se consolar com as nossas
inexperiências, erros ou descuidos. Maria é simplesmente mãe! Permanece ao
nosso lado, atenta e solícita. Maria é mãe!”
E é nesse
momento que Maria se dirige com confiança a Jesus e reza. A sua solicitude
pelas necessidades dos outros apressa a “hora” de Jesus. Maria nos ensinou a
deixar as nossas famílias nas mãos de Deus; ela ensinou a rezar, alimentando a
esperança que nos indica que as nossas preocupações também preocupam Deus:
“Rezar sempre
nos arranca do perímetro das nossas preocupações, nos fazendo transcender
aquilo que nos magoa, agita ou falta a nós mesmos para nos colocarmos na pele
dos outros, calçarmos os seus sapatos. A família é uma escola onde a oração
também nos lembra que há um nós, que há um próximo vizinho, evidente: vive sob
o mesmo teto, compartilha conosco a vida e se faz necessitado”.
Maria,
finalmente, age. As palavras “fazei o que Ele vos disser”, dirigidas aos
serventes, são um convite dirigido também a nós para nos colocarmos à
disposição de Jesus – observou o Papa - que veio para servir e não para
ser servido. O serviço é o critério do verdadeiro amor. E isso se aprende
especialmente na família, onde nos tornamos servidores uns dos outros por amor.
No seio da família, ninguém é descartado; Todos valem o mesmo:
“Na família, “se
aprende a pedir licença sem servilismo, a dizer ‘obrigado’ como expressão duma
sentida avaliação das coisas que recebemos, a dominar a agressividade ou a
ganância, e a pedir desculpa quando fazemos algo de mal. Esses pequenos gestos
de sincera cortesia ajudam a construir uma cultura da vida compartilhada e do
respeito pelo que nos rodeia”. A família é o hospital mais próximo, a primeira
escola das crianças, o grupo de referência imprescindível para os jovens, o
melhor asilo para os idosos. A família constitui a grande “riqueza social” que
outras instituições não podem substituir, devendo ser ajudada e reforçada para
não perder jamais o justo sentido dos serviços que a sociedade presta aos
cidadãos. Com efeito, esses serviços que a sociedade oferece aos cidadãos não
são uma espécie de esmola, mas uma verdadeira “dívida social” para com a
instituição familiar, que é a base e que tanto contribui para o bem comum de
todos”.
A família também
constitui uma pequena Igreja, uma “Igreja doméstica” que, juntamente com a
vida, canaliza a ternura e a misericórdia divina. Na família, a fé se mistura
com o leite materno: experimentando o amor dos pais, sente-se envolvido pelo
amor de Deus:
“E, na família,
os milagres se fazem com o que há, com o que somos, com aquilo que a pessoa tem
à mão. Muitas vezes não é o ideal, não é o que sonhamos, nem o que “deveria
ser”. Tem um detalhe para se fazer pensar. O vinho novo das bodas de Caná nasce
das talhas de purificação, isto é, do lugar onde todos tinham deixado o seu
pecado”.
O Papa recordou
então do Sínodo Ordinário dedicado às famílias, a ser realizado para amadurecer
um verdadeiro discernimento espiritual e encontrar soluções concretas para as
inúmeras dificuldades e importantes desafios que a família deve enfrentar nos
nossos dias. E pediu orações por uma intenção particular: “Para que, mesmo
aquilo que nos pareça impuro, nos escandalize ou espante, Deus – fazendo-o
passar pela sua “hora” - possa milagrosamente transformá-lo. A família hoje
precisa desse milagre”.
Francisco
observou, que a boa nova que ensina esta passagem, é que o melhor dos vinhos
ainda está por ser bebido, o mais gracioso, profundo e belo para a família
ainda está por vir:
“Ainda está por
vir o tempo em que saboreamos o amor diário, onde os nossos filhos redescobrem
o espaço que partilhamos, e os mais velhos estão presentes na alegria de cada
dia. O melhor dos vinhos está na esperança, está para vir a cada pessoa que
aposta no amor. Precisamos apostar no amor! E ainda está por vir, mesmo que
todas as variáveis e estatísticas digam o contrário; o melhor vinho ainda está
por vir para aqueles que hoje veem desmoronar tudo. Murmurai até acreditá-lo: o
melhor vinho está por vir; e sussurrai-o aos desesperados ou que desistiram do
amor. Deus sempre Se aproxima das periferias de quantos ficaram sem vinho,
daqueles que só têm desânimos para beber; Jesus Se sente inclinado a
desperdiçar o melhor dos vinhos com aqueles que, por uma razão ou outra, sentem
que já lhes romperam todas as talhas”.
Como Maria nos
convida, façamos “o que Ele nos disser” e agradeçamos por, neste nosso tempo e
na nossa hora, o vinho novo, o melhor, nos faça recuperar a alegria de viver
família.
Após a
celebração, o Pontífice visitou o Colégio Javier, da Companhia de Jesus, onde
almoçou com os jesuítas da comunidade.
Homilia do Santo Padre
(Texto não definitivo)
A passagem do
Evangelho que acabamos de ouvir é o primeiro sinal prodigioso, segundo a
narrativa do Evangelho de João. A preocupação de Maria, transformada em súplica
a Jesus: “Não têm mais vinho!” e a referência à “hora” vão se compreender nos
relatos da Paixão.
É bom que assim
seja, porque nos permite ver a ânsia de Jesus por ensinar, acompanhar, curar e
alegrar, a começar da súplica de sua Mãe: “Não têm mais vinho!”.
As bodas de Caná
se repetem em cada geração, em cada família, em cada um de nós e em nossas
tentativas de fazer com que o nosso coração consiga se apoiar em amores
duradouros, fecundos e felizes. Demos um lugar à Maria, “a mãe”, como diz o
evangelista. Façamos com Ela o itinerário de Caná.
Maria está
atenta naquelas bodas já iniciadas, é solícita pelas necessidades dos esposos.
Não Se fecha em Si mesma, não Se encerra no seu mundo; ao contrário, o seu amor
A faz “ser para” os outros. E, por isso, Se dá conta da falta de vinho. O vinho
é sinal de alegria, de amor, de abundância. Quantos dos nossos adolescentes e
jovens percebem que, em suas casas, há muito que não existe nenhum! Quantas mulheres,
sozinhas e tristes, se interrogam quando foi embora o amor, quando se diluiu da
sua vida! Quantos idosos se sentem deixados fora da festa das suas famílias,
abandonados num canto e já sem beber do amor diário. A falta de vinho pode ser
efeito também da falta de trabalho, doenças, situações problemáticas que as
nossas famílias atravessam. Maria não é uma mãe “reclamadora”, não é uma sogra
que espia para se consolar com as nossas inexperiências, erros ou descuidos.
Maria é simplesmente mãe! Permanece ao nosso lado, atenta e solícita. Maria é
mãe! Digam todos comigo: ‘Maria é mãe’. Outra vez: ‘Maria é mãe’. E é nesse
momento que Maria se dirige com confiança a Jesus e reza.
Não vai ao chefe
de mesa; apresenta a dificuldade dos esposos diretamente a seu Filho. A
resposta que recebe parece desalentadora: “Que tem isso a ver contigo e comigo?
Ainda não chegou a minha hora” (v. 4). Mas, entretanto, já deixou o problema
nas mãos de Deus. A sua solicitude pelas necessidades dos outros apressa a
“hora” de Jesus. Maria é parte dessa hora, desde o presépio até à cruz – Ela
soube “transformar um curral de animais na casa de Jesus, com uns pobres
paninhos e uma montanha de ternura” (EG 286), e nos recebeu como filhos quando
uma espada Lhe transpassava o coração –, Maria nos ensinou a deixar as nossas
famílias nas mãos de Deus; ela ensinou a rezar, alimentando a esperança que nos
indica que as nossas preocupações também preocupam Deus.
Rezar sempre nos
arranca do perímetro das nossas preocupações, nos fazendo transcender aquilo
que nos magoa, agita ou falta a nós mesmos para nos colocarmos na pele dos
outros, calçarmos os seus sapatos. A família é uma escola onde a oração também
nos lembra que há um nós, que há um próximo vizinho, evidente: vive sob o mesmo
teto, compartilha conosco a vida e se faz necessitado.
Maria,
finalmente, age. As palavras “fazei o que Ele vos disser” (v. 5), dirigidas aos
serventes, são um convite dirigido também a nós para nos colocarmos à
disposição de Jesus, que veio para servir e não para ser servido. O serviço é o
critério do verdadeiro amor. E isso se aprende especialmente na família, onde
nos tornamos servidores uns dos outros por amor. No seio da família, ninguém é
descartado; Todos valem o mesmo.
Na família, “se
aprende a pedir licença sem servilismo, a dizer ‘obrigado’ como expressão duma
sentida avaliação das coisas que recebemos, a dominar a agressividade ou a
ganância, e a pedir desculpa quando fazemos algo de mal. Esses pequenos gestos
de sincera cortesia ajudam a construir uma cultura da vida compartilhada e do
respeito pelo que nos rodeia” (LS 213). A família é o hospital mais próximo, a
primeira escola das crianças, o grupo de referência imprescindível para os
jovens, o melhor asilo para os idosos. A família constitui a grande “riqueza
social” que outras instituições não podem substituir, devendo ser ajudada e
reforçada para não perder jamais o justo sentido dos serviços que a sociedade
presta aos cidadãos. Com efeito, esses serviços que a sociedade oferece aos
cidadãos não são uma espécie de esmola, mas uma verdadeira “dívida social” para
com a instituição familiar, que é a base e que tanto contribui para o bem comum
de todos.
A família também
constitui uma pequena Igreja, uma “Igreja doméstica” que, juntamente com a
vida, canaliza a ternura e a misericórdia divina. Na família, a fé se mistura
com o leite materno: experimentando o amor dos pais, sente-se envolvido pelo
amor de Deus.
E, na família,
os milagres se fazem com o que há, com o que somos, com aquilo que a pessoa tem
à mão. Muitas vezes não é o ideal, não é o que sonhamos, nem o que “deveria
ser”. Tem um detalhe para se fazer pensar. O vinho novo das bodas de Caná nasce
das talhas de purificação, isto é, do lugar onde todos tinham deixado o seu
pecado. “Onde abundou o pecado, superabundou a graça” (Rm 5, 20). Na família de
cada um de nós e na família comum que todos formamos, nada se descarta, nada é
inútil. Pouco antes de começar o Ano Jubilar da Misericórdia, a Igreja vai
celebrar o Sínodo Ordinário dedicado às famílias para amadurecer um verdadeiro
discernimento espiritual e encontrar soluções concretas para as inúmeras
dificuldades e importantes desafios que a família deve enfrentar nos nossos
dias. Convido vocês a intensificar a oração por essa intenção: para que, mesmo
aquilo que nos pareça impuro, nos escandalize ou espante, Deus – fazendo-o
passar pela sua “hora” - possa milagrosamente transformá-lo. A família hoje
precisa desse milagre.
E toda essa
história começou porque “não tinham vinho” e tudo se pôde fazer porque uma
mulher – a Virgem Maria – esteve atenta, soube pôr nas mãos de Deus as suas
preocupações e agiu com sensatez e coragem. Mas, tem um detalhe e não é menos
significativo o dado final: saborearam o melhor dos vinhos. E essa é a boa
nova: o melhor dos vinhos ainda está por ser bebido, o mais gracioso, profundo
e belo para a família ainda está por vir. Ainda está por vir o tempo em que
saboreamos o amor diário, onde os nossos filhos redescobrem o espaço que
partilhamos, e os mais velhos estão presentes na alegria de cada dia. O melhor
dos vinhos está na esperança, está para vir a cada pessoa que aposta no amor.
Precisamos apostar no amor! E ainda está por vir, mesmo que todas as variáveis
e estatísticas digam o contrário; o melhor vinho ainda está por vir para
aqueles que hoje veem desmoronar tudo. Murmurai até acreditá-lo: o melhor vinho
está por vir; e sussurrai-o aos desesperados ou que desistiram do amor. Deus
sempre Se aproxima das periferias de quantos ficaram sem vinho, daqueles que só
têm desânimos para beber; Jesus Se sente inclinado a desperdiçar o melhor dos
vinhos com aqueles que, por uma razão ou outra, sentem que já lhes romperam
todas as talhas.
Como Maria nos
convida, façamos “o que Ele nos disser” e agradeçamos por, neste nosso tempo e
na nossa hora, o vinho novo, o melhor, nos faça recuperar a alegria de viver
família.
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Fonte: radiovaticana.va news.va
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