O futuro da Igreja está na Ásia
Cidade do
Vaticano (RV) – “O futuro da Igreja está na Ásia”, afirmou o Papa Francisco ao
receber o Cardeal filipino Luis Antonio Tagle, no Vaticano. Segundo a
Asianews, foi o próprio purpurado a revelar a afirmação de Francisco durante a
sessão conclusiva de uma conferência organizada pelo Pontifício Ateneu para a
Filosofia, Teologia e Direito Canônico de Bangalore, sul da Índia.
Rezemos pelos cristãos da Ásia |
“Não é uma
questão de honra. É um desafio, uma profecia ou um grande chamado, não o
sabemos – disse Tagle aos presentes na conferência. Mas, seguramente, é uma
questão de grande responsabilidade, uma grande missão”, avaliou. Nós da Igreja
asiática “assumiremos a nossa missão com seriedade – continuou – e buscaremos
as formas para contribuir com a Igreja mundial, em termos de reflexão, pesquisa
e obras”.
O purpurado
filipino observou que a Igreja está se deslocando sempre mais em direção á
Ásia, África e Oceania: “Lugares de grande sofrimento e dor tornaram-se centro
de gravidade da vida e da reflexão das Igrejas”, completou. (JE/Asianews)
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Dom Braz de Aviz exorta a
“renovar o compromisso pela evangelização”
“renovar o compromisso pela evangelização”
Bangcoc (RV) –
Colocar Cristo no centro e servir o seu povo nas periferias do mundo. Desta
forma, os consagrados e as consagradas na Ásia podem servir à missão
evangelizadora da Igreja do continente. Com este convite o Prefeito da
Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida
Apostólica, Cardeal João Braz de Aviz, dirigiu-se aos participantes do Simpósio
“A vida consagrada a serviço da nova evangelização”, a ser concluído esta
sexta-feira em Pattaya, na Tailândia.
Desafios para a
nova evangelização na Ásia
Jesus Cristo é o fundamento da vida consagrada |
Cristo no centro
Ao abrir o
encontro, o Cardeal Braz Aviz exortou os religiosos e as religiosas asiáticos a
um renovado empenho pela evangelização. “Não podemos evangelizar com as armas
ou a política, salientou. Devemos viver amando as pessoas que servimos com
aquela paixão que nos vem quando colocamos Cristo no centro de nossas vidas, e
não o dinheiro e o poder”. O Cardeal brasileiro também chamou a atenção para o
risco da presunção: “Não somos melhores do que os outros na Igreja, e o
radicalismo evangélico não é uma exclusividade da vida consagrada, mas pertence
a todos, pois não existem cristãos de série B”. Isto diz respeito também às
relações entre os próprios religiosos que – observou Dom Braz Aviz – devem
viver “como irmãos e não como superiores e subalternos”.
Mais respeito
entre homens e mulheres consagrados
O Prefeito da
Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida
Apostólica também exortou ao respeito entre homens e mulheres consagradas: “Os
homens sozinhos não representam toda a humanidade e o mesmo vale para as
mulheres. Existe a necessidade dos dois, pois fomos todos criados à imagem do
amor de Deus”, afirmou, recordando como o Papa Francisco deseja uma presença
mais incisiva das mulheres na Igreja. (JE)
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A preocupação do Papa pela “heroica” Igreja iraquiana
Cidade do
Vaticano (RV) - “A Igreja no Iraque”: este é o título do livro escrito pelo
Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, Cardeal Fernando Filoni.
A obra recorda a história, a evolução e a missão da Igreja iraquiana desde o
início até os nossos dias. “Uma Igreja heroica”, como a definiram Bento XVI e
Papa Francisco, que também hoje está dando um testemunho de fé por causa das
perseguições dos jihadistas do Estado Islâmico.
Rezemos por nossos irmãos iraquianos |
Cardeal Filoni: É
vivíssima por vários motivos. Antes de tudo porque os cristãos, neste momento,
junto a outras pequenas minorias, são os pobres, realmente os pobres desta
situação, porque tiveram que abandonar tudo, não somente as próprias casas, mas
também seus pertences. O Papa teve um papel importante – e todos reconhecem
isso – por ter focalizado a atenção internacional sobre a situação de guerra e
dos nossos cristãos, que foram expulsos. A guerra é sempre uma injustiça. E
aqui vemos que todas as populações, e não somente as cristãs, também as
muçulmanas e de outras minorias, sofrem as consequências da destruição, da
morte e das famílias divididas.
Rádio Caticano: O
Senhor foi Núncio Apostólico no Iraque justamente durante a Guerra do Golfo e
voltou como enviado do Papa duas vezes ao Iraque. Como foi esta experiência?
Cardeal Filoni: O primeiro encontro foi chocante, porque nos encontrávamos em meio a milhares
de famílias que haviam fugido e dormiam no chão, onde era possível, sob as
árvores, em situações absolutamente desumanas, com um calor que durante o verão
chega a 45, 48 graus. Portanto, podemos imaginar esta pobre população que fugiu
sem água, sem condições de viver dignamente e decentemente, com todos os
problemas relacionados às doenças, à alimentação, à água potável. Foi um
choque. A segunda visita foi para demonstrar aos nossos cristãos que encontrei
que nós não nos esquecemos deles: era um gesto, como o Papa diz com frequência,
uma “carícia”, uma carícia que não deve ser feita só uma vez, mas deve ser
repetida para que sintam que estamos próximos a eles. A segunda vez eu a defini
como uma “peregrinação” porque era o período da Semana Santa e, portanto, via o
calvário, o sofrimento e a via-sacra daquela gente (BF)
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Papa apoia esforços de combate ao HIV/AIDS
Cidade do
Vaticano (RV) – O Papa Francisco enviou uma mensagem para a 8ª Conferência da
Sociedade Internacional da AIDS, sobre HIV Patogênese, Tratamento e Prevenção,
que se realizou esta semana em Vancouver, no Canadá.
Pela plena saúde de homens e mulheres |
Francisco
declara-se satisfeito pelos muitos progressos feitos na prevenção e no
tratamento da AIDS, particularmente com os medicamentos antirretrovirais. Para
ele, as vidas que foram salvas, seja com a redução do número de infecções, seja
com a melhor qualidade de vida dos infectados, testemunham os benefícios que se
podem conquistar quando todos os setores da sociedade se unem num objetivo
comum.
O Pontífice faz
votos de que se encontre mais meios para que os frutos da pesquisa e os
medicamentos disponíveis cheguem a um número cada vez maior de pessoas em todo
o mundo, especialmente às crianças órfãs.
Orações
Por fim, o Papa
garantiu a todos os participantes as suas orações, na esperança que os avanços
na farmacologia, no tratamento e na pesquisa sejam acompanhados por um
"compromisso firme para promover o desenvolvimento integral de cada pessoa
como um filho amado de Deus ".
A carta de
Francisco, lida na abertura do evento, foi dirigida ao Dr. Julio Montaner,
diretor do Centro de HIV/AIDS do Hospital São Paulo, em Vancouver, e
Co-Presidente da Conferência.
O Hospital é uma
instituição de inspiração católica, fundada pelas Irmãs da Providência, e
tem-se distinguido para demonstrar que o diagnóstico precoce e o tratamento de
pessoas vivendo com o HIV não só salva vidas, mas também é 96% eficaz na
prevenção da propagação da doença.
Números
Especialistas
internacionais acreditam que poderiam debelar o HIV como emergência de saúde
até 2030, se pelo menos 90% de todas as pessoas infectadas fossem corretamente
diagnosticadas e tivessem acesso ao tratamento antirretroviral.
Em seu discurso
de abertura da Conferência, o Diretor-Executivo do UNAIDS (o Programa para o
HIV/AIDS da Organização Mundial da Saúde), Michel Sidibé, comemorou o fato de
que 15 milhões de pessoas agora estão recebendo o tratamento, mas lembrou aos
participantes que outros 22 milhões ainda não têm acesso a estes medicamentos e
que muitos deles não sabem nem mesmo que estão infectados. (BF/Caritas
Internacionalis)
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Mensagem do Papa aos bispos ingleses pelo Dia da Vida
Cidade do
Vaticano (RV) - O Papa Francisco enviou as suas felicitações e apoio à Igreja
da Inglaterra e País de Gales, por ocasião do Dia da Vida, que se celebra
domingo, (26/7) dedicado este ano ao fim da vida com o título “Cultivar a vida,
aceitar a morte”. O anúncio foi feito pela agência da Conferência Episcopal
local.
A mensagem
recebida pelo Núncio na Grã-Bretanha, Dom Antonio Mennini, foi entregue ao
bispo responsável pela celebração, Dom John Sherrington. No texto, o Santo
Padre concede a sua bênção apostólica “a todas as pessoas que participam neste
significativo evento e que trabalham de várias maneiras para a promoção da
dignidade de cada pessoa humana desde a concepção até à morte natural”.
Suicídio
assistido
Defender a vida é missão cristã |
Não acelerar a
morte
Na mensagem para
o Dia da Vida divulgada em junho passado, os bispos ingleses procuraram
enfatizar dois pontos-chave para a Igreja sobre o fim da vida: de um lado, que
é errado “acelerar ou provocar a morte”, porque “Deus vai nos chamar no tempo
certo”; do outro o não à terapia obstinada “quando os tratamentos não têm
nenhum efeito, ou até mesmo prejudicam os pacientes”. (SP)
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Fonte: radiovaticana.va news.va
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