Cidade do
Vaticano (RV) - O Papa Francisco celebrou a missa, nesta segunda-feira (02/11),
na Basílica de São Pedro, em sufrágio dos cardeais e bispos que faleceram
durante este ano.
“Nesta terra
eles amaram a Igreja, sua esposa. Rezemos para que em Deus possam ter alegria
plena, na comunhão dos santos”, disse o Pontífice em sua homilia.
O Papa frisou
que a vocação desses ministros sagrados foi a de ministrar, ou seja, servir.
“Somos chamados a renovar a escolha de servir na Igreja. É o que o Senhor nos
pede. Como um servo Ele lavou os pés de seus discípulos para que façamos o
mesmo”, disse Francisco.
Contracorrente
“Quem serve e
doa parece um perdedor aos olhos do mundo. Na realidade, perdendo a vida, a
reencontra. Uma vida que se despoja de si, perdendo-se no amor, imita Cristo:
vence a morte e dá vida ao mundo. Quem serve, salva. Quem não vive para servir,
não serve para viver”, sublinhou o Papa.
O Evangelho nos
recorda que Deus amou tanto o mundo. “Trata-se de um amor concreto, tão
concreto que tomou sobre si a nossa morte. Para nos salvar Ele veio até nós.
Este é o abaixamento que o Filho de Deus fez, inclinando-se como um servo, para
nos escancarar a porta da vida”.
Amor
Segundo Francisco,
“este estilo de Deus, que nos salva servindo-nos e aniquilando-se tem muito a
nos ensinar. Nós esperamos uma vitória divina triunfante, mas Jesus nos mostra
uma vitória humilde. Levantado na cruz deixa que o mal e a morte se voltem
contra Ele enquanto continua a amar”.
“Para nós é
difícil aceitar esta realidade. É um mistério, mas o sinal deste mistério,
desta humildade extraordinária está na força do amor”, frisou o Santo
Padre.
Esperança
Na Páscoa de
Jesus vemos a morte e o remédio para a morte. “Isto é possível por causa do
grande amor com o qual Deus nos amou, do amor humilde que se abaixa, do serviço
que sabe assumir a condição de servo. Jesus não somente tirou o mal, mas o
transformou em bem. Ele fez da cruz uma ponte para a vida”, sublinhou Francisco.
“Que seja
suficiente para a nossa vida a Páscoa do Senhor. Assim, seremos servos segundo
o seu coração e não funcionários que prestam serviço, mas filhos amados que
doam a vida para o mundo”, concluiu o Papa. (MJ)
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Fonte: radiovaticana.va
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