sábado, 14 de novembro de 2015

Leituras do

33º Domingo do Tempo Comum


1ª Leitura: Dn 12, 1-3
“Naquele tempo, se levantará Miguel, o grande príncipe, defensor dos filhos de teu povo; e será um tempo de angústia, como nunca houve até então, desde que começaram a existir nações. Mas, nesse tempo, teu povo será salvo, todos os que se acharem inscritos no Livro.
Muitos dos que dormem no pó da terra despertarão, uns para a vida eterna, outros para o opróbrio eterno.
Mas os que tiverem sido sábios brilharão como o firmamento; e os que tiverem ensinado a muitos homens os caminhos da virtude brilharão como as estrelas, por toda a eternidade.
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Salmo: 15
 Guardai-me, ó Deus, porque em vó me refugio!
 Guardai-me, ó Deus, porque em vó me refugio!
 Ó Senhor, sois minha herança e minha taça,/ meu destino está seguro em vossas mãos!/Tenho sempre o Senhor ante meus olhos,/ pois se o tenho a meu lado não vacilo. 
 Eis porque meu coração está em festa,/ minha alma rejubila de alegria,/ e até meu corpo no repouso está tranquilo;/ pois não haveis de me deixar entregue à morte,/ nem vosso amigo conhecer a corrupção.
 Vós me ensinais vosso caminho para a vida;/ junto a vós, felicidade sem limites,/ delícia eterna e alegria ao vosso lado! egue à morte,/ nem vosso amigo conhecer a corrupção. 
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2ª Leitura: Hb 10,11-14.18
Todo sacerdote se apresenta diariamente para celebrar o culto, oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, incapazes de apagar os pecados. Cristo, ao contrário, depois de ter oferecido um sacrifício único pelos pecados, sentou-se para sempre à direita de Deus. Não lhe resta mais senão esperar até que seus inimigos sejam postos debaixo de seus pés.
De fato, com esta única oferenda, levou à perfeição definitiva os que ele santifica. Ora, onde existe o perdão, já não se faz oferenda pelo pecado.
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Evangelho:  Mc 13,24-32
Naquele tempo, Jesus disse a seus discípulos: “Naqueles dias, depois da grande tribulação, o sol vai se escurecer, e a lua não brilhará mais, as estrelas começarão a cair do céu e as forças do céu serão abaladas.
Então vereis o Filho do Homem vindo nas nuvens com grande poder e glória. Ele enviará os anjos aos quatro cantos da terra e reunirá os eleitos de Deus, de uma extremidade à outra da terra.
Aprendei, pois, da figueira esta parábola: quando seus ramos ficam verdes e as folhas começam a brotar, sabeis que o verão está perto. Assim também, quando virdes acontecer essas coisas, ficai sabendo que o Filho do Homem está próximo, às portas.
Em verdade vos digo, esta geração não passará até que tudo isto aconteça. O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão. Quanto àquele dia e hora, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, mas somente o Pai”.
Reflexão
A incerteza quanto ao dia e a hora deve nos despertar para a vigilância
Estamos concluindo o ano litúrgico. Por isso, os textos falam da destruição do Templo e do “fim do mundo”, não como término total, mas do que é definitivo para a existência humana. Tanto o trecho do livro de Daniel como o do evangelho de hoje falam de catástrofe e de salvação.
O trecho do livro de Daniel mostra um tempo de desolação e de aflição como jamais existiu. Mas, imediatamente, ele anuncia a salvação dos que estão inscritos no livro, isto é, os membros do povo eleito, os que permanecem fiéis ao Senhor. E Daniel vai ainda mais longe, pois anuncia a ressurreição: “muitos que dormem no pó despertarão: uns para a vida eterna, outros para a vergonha e infâmia eternas”.
Vigiai e orai!
O anúncio dessas catástrofes e desolações tem por finalidade nos ajudar a pensar no “juízo final”, no qual seremos julgados acerca de nossas obras. É preciso pensar no juízo final para podermos viver fielmente o presente nos engajando numa vida de união com o Senhor e de serviço generoso aos nossos semelhantes.
No evangelho Jesus também anuncia catástrofes cósmicas, retomando certas imagens utilizadas pelos profetas. Esse tipo de linguagem chamamos de apocalíptica, cuja característica é a criptografia, linguagem ou escrito velado. É uma linguagem típica para o tempo de crise, como no Apocalipse de S. João, por exemplo. O discurso apocalíptico de Jesus é motivado pela observação de um dos seus discípulos acerca da magnífica construção do templo (cf. Mc 13,1). Depois do anúncio da catástrofe cósmica, o Filho do homem se manifestará na sua glória e enviará os seus anjos para reunir os seus eleitos.
Os que permanecerem fiéis podem estar confiantes na sua salvação, mas não devem deixar de vigiar, de estar atentos aos sinais de Deus, de conservar-se unidos ao Senhor, de viver a fé em Cristo, sem desanimar. A incerteza quanto ao dia e a hora deve nos despertar para a vigilância, para um engajamento cada vez maior no seguimento de Jesus Cristo. A vigilância requerida de todos nós é, ainda, para apoiar a vida nas palavras de Jesus que não passarão jamais. 
                                   Pe. Carlos Alberto Contieri, sj 
Reflexão:http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=evangelho&action=busca_result&data=15%2F11%2F2015#ixzz3rTCUx938       Banner: cnbb.org.br   Ilustrações: franciscanos.org.br
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