Campanha da Fraternidade de 2019 e o Projeto Igrejas Irmãs

são destaques da Revista Bote Fé deste trimestre

Nos meses de janeiro, fevereiro e março, a Editora da CNBB estará circulando a revista “Bote Fé”, edição de número 26, com uma matéria especial sobre a Campanha da Fraternidade de 2019, que refletirá sobre o tema das Políticas Públicas inspirada pelo versículo bíblico: Serás libertado pelo direito e pela justiça” (ls, 1,27). 

A reportagem traz experiências concretas da Igreja no Brasil neste âmbito, como é o caso de um grupo de catadores de material reciclável de Itapeva (SP) que com a ajuda do bispo local se organizaram em uma cooperativa e hoje contam com um espaço para tratamento e separação do lixo. Outro exemplo neste sentido, é o dos produtores rurais de Orizona (GO) que com o auxílio da Comissão Pastoral da Terra (CPT) potencializaram a produção e comercialização institucional de seus produtos.

O Projeto Igrejas Irmãs, criado em 1972, pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) é outro ponto de destaque na Revista Bote Fé. Nele, há quase 50 anos, missionários e missionárias religiosos ou leigos se dedicam a evangelizar e cuidar da saúde da população que vive nas mais longínquas comunidades brasileiras e também em países como Guiné-Bissau, Haiti e Moçambique. A matéria destaca a atuação de igrejas particulares que participam do projeto recebendo e também enviando missionários.

É o caso da diocese de Londrina, no Paraná, que atualmente cuida do trabalho de evangelização das 44 capelas que ficam na região da Reserva Extrativista do Rio Cajari e Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Rio Iratapuru. Outra realidade missionária apontada é o da Prelazia de Lábrea, que fica a 852 km de Manaus, no Amazonas, e que pertence ao Regional Noroeste da CNBB. A Prelazia sobrevive exclusivamente com recursos de outras dioceses. É por meio do projeto Igrejas Irmãs que recebe missionários e ajuda da Espanha, da Alemanha, do Rio Grande do Sul, Vitória (ES) e de Ponta Grossa (PR).

A entrevista especial deste trimestre é com o bispo auxiliar de Brasília e secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, que na ocasião fala sobre a preocupação da Igreja com a democracia. Após o 30º aniversário da promulgação da Constituição Cidadã de 1988 e neste novo período do país, com um novo Governo Federal e mudanças no cenário legislativo, dom Leonardo responde à Revista Bote Fé quais são as conquistas, os desafios e as fragilidades da democracia brasileira.

Ele também aponta que o Evangelho deve orientar a atuação dos cristãos neste momento e que as comunidades devem ser protagonistas de iniciativas para a promoção do diálogo que aprimore o ambiente democrático. Neste contexto da Campanha da Fraternidade 2019, cujo tema é “Fraternidade e Políticas Públicas”, dom Leonardo ressalta a importância das Políticas Públicas, “vitais para as pessoas que compõem a sociedade”.

Resenhas e artigos

A Revista Bote Fé apresenta ainda duas resenhas sobre publicações da Edições CNBB. Uma delas é sobre mais um volume da Coleção Mistérios. Trata-se do volume 3 intitulado: Itinerário formativo nos primeiros anos do ministério. O texto é uma publicação do Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM), destinado aos presbíteros com até 35 anos de idade. O volume está dividido em cinco breves capítulos. Com linguagem simples, são oferecidas indicações preciosas para todos aqueles que se dedicam à promoção da Pastoral Presbiteral nas Igrejas particulares, e, sobretudo, aos presbíteros que estão sendo iniciados no exercício do ministério.

A outra resenha é sobre a coleção “A Teologia do Papa Francisco”.  Lançada pela Libreria Editrice Vaticana e composta por 11 volumes, dos quais três foram traduzidos pela Edições CNBB, os livros trazem os pensamentos teológicos do papa Francisco.

Dom Armando Bucciol, bispo de Nossa Senhora do Livramento e presidente da Comissão para a Liturgia da CNBB escreve um artigo sobre “O sentido da Quarta-feira de Cinzas”, e dom Murilo Krieger, arcebispo de Salvador e vice-presidente da CNBB escreve sobre “2019: Esperanças e desafios”, devido ao ano que se iniciou.

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