O papel do
jovem brasileiro na construção de uma cultura de paz é o foco do Dia Nacional
da Juventude (DNJ) 2018 que será celebrado neste domingo, 21 de outubro. A
juventude está organizada de maneira plural e com várias expressões:
movimentos, grupos jovens paroquiais, grupos de PJs, novas comunidades,
congregações entre outras, ressalta o bispo de Valença (RJ) e membro da
Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da Conferência Nacional dos Bispos
do Brasil (CNBB) dom Nelson Francelino Ferreira.
“Celebrar o
DNJ é uma oportunidade de se aproximar da pluralidade das experiências e
perceber a força da comunhão celebrativa das nossas juventudes, reafirmando e
visualizando seu protagonismo dentro da Igreja e da sociedade”, destaca.
Neste ano, o
DNJ apresenta o tema “Juventude construindo uma cultura de paz” e o lema “Disse
estas coisas para que em mim vocês tenham paz, neste mundo vocês terão
aflições, contudo tenham coragem, Eu venci o mundo” (Jo 16,33) e a data será
comemorada no mesmo período em que acontece a XV Assembleia Geral Ordinária do
Sínodo dos Bispos sobre a juventude, em Roma, um momento importante de
protagonismo da juventude no mundo.
Para dom
Nelson Ferreira, a juventude é um lugar teológico, que nos revela a inquietude
do coração de Deus. “Deus é jovem”. “Que a juventude nos ajude, como
Igreja, a reencontrar a ‘alegria do Evangelhos’, nos estimulando a sair de
nossas estruturas e nos pôr a caminho na direção de nossos grandes
desafios. Os espaços de atuação da juventude são muito amplos e a sua
ousadia nos contagiará. Ela não é só esperança, ela já é realidade
transformadora é encantadora”, diz.
Essa temática
da construção da cultura da paz traz para os jovens uma possibilidade enorme de
caminhos para trabalhar a não violência. Dom Nelson ressalta que para construir
esse caminho, os jovens precisam estar envolvidos em diversas frentes.
“Seja através
da oração, meditação e tomada de consciência. Mas, sobretudo, nas rodas de
conversa, através das reivindicações de políticas públicas, visando um grande
pacto entre os governos, os políticos, a iniciativa privada, organizações não
governamentais e a sociedade em geral para elevarmos as políticas públicas para
a juventude a um lugar de destaque no debate político municipal e estadual,
ocupando definitivamente seu espaço no planejamento das cidades, Estados e do
governo federal”, afirma.
Ainda segundo
o bispo de Valença (RJ), a CNBB foi muito feliz na escolha do tema da CF/2019
sobre Políticas Públicas. “Que possamos formar, estimular e acompanhar a nossa
juventude católica a ocupar seus lugares nos conselhos paritários, nas escolas
e universidades; enfim em toda a sociedade para criar políticas públicas que
socorram a nossa juventude desencantada e machucadas com políticas preventivas
e não repressivas, capaz de reverter esses dados estatísticos tão
assustadores”, finaliza o bispo.
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Fonte: cnbb.org.br
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