"Missa, uma escola de oração para os fiéis"
"Recomendo
vivamente aos sacerdotes que observem o momento de silêncio e não terem pressa.
Oremos para que se faça silêncio; sem ele, corremos o risco de subestimar o
recolhimento da alma”.
Cidade do
Vaticano - Nesta quarta-feira, 10 de janeiro, o Papa recebeu os fiéis na Sala
Paulo VI, no Vaticano, para o encontro semanal aberto ao público. Cerca de 7
mil pessoas participaram da audiência, durante a qual o Pontífice fez uma
catequese sobre o canto do Glória e a oração da coleta no âmbito da missa.
O Papa explicou
que depois do Ato Penitencial, quando nos despojamos de nossas presunções na
esperança de sermos perdoados, expressamos gratidão a Deus cantando o hino do
Glória, que assim como os Anjos cantaram no nascimento de Jesus, é um glorioso
abraço entre o céu e a terra.
Logo após o
‘Glória’, na missa, temos a oração denominada ‘do dia’ ou ‘coleta’.
Com o convite
‘Oremos’, o sacerdote nos exorta a unirmo-nos a ele em um momento de silêncio para
tomarmos consciência de estar diante de Deus e deixar emergir, de nossos
corações, as nossas intenções pessoais
O sacerdote diz
‘Oremos’ e depois vem um momento de silêncio e cada um pensa nas coisas de que
precisa ou quer pedir na oração”.
Rezar pelo
silêncio em silêncio
Antes desta
oração inicial, o silêncio nos ajuda no recolhimento, a pensarmos no porquê
estamos ali: para invocar ajuda ao Senhor, pedir a sua proximidade nos momentos
de fadiga, alegrias e dores; por familiares ou amigos doentes, ou ainda, para
confiar a Deus o futuro da Igreja e do mundo.
“A isto serve o
breve silêncio antes que o sacerdote, reunindo as preces de cada um,
expressa em voz alta em nome de todos a comum oração que conclui os ritos
de introdução com a ‘coleta’ das intenções dos fiéis. Eu recomendo vivamente
aos sacerdotes que observem este momento de silêncio e não terem pressa".
“Oremos para
que se faça silêncio; sem este silêncio, corremos o risco de subestimar o
recolhimento da alma”
O sacerdote faz
um gesto como o de Cristo
O sacerdote a
reza com os braços abertos, um gesto que os cristãos realizam desde os
primeiros séculos para imitar Cristo com os braços abertos no lenho da Cruz. No
Crucifixo reconhecemos o sacerdote que oferece a Deus a obediência final.
Concluindo,
Francisco afirmou que as orações do Rito Romano são breves, mas ricas de
significado; e meditar sobre seus textos, também fora da missa, pode nos ajudar
a aprender como falar com Deus, o que pedir, que palavras usar.
“Que a liturgia
possa se tornar para nós uma verdadeira escola de oração”
No final do
encontro, o Papa concedeu a todos a sua bênção apostólica.
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Fonte: www.vaticannews.va/pt
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