quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais:

A busca da verdade
é o mais radical antídoto ao vírus da falsidade
Mensagem de Francisco aos comunicadores
Cidade do Vaticano - Nesta quarta-feira, 24 de janeiro, memória de São Francisco de Sales, padroeiro da imprensa católica, foi divulgada por ocasião do Dia Mundial das Comunicações Sociais a mensagem do Papa Francisco aos comunicadores de todo o mundo. O tema é: "A verdade vos tornará livres (Jo 8,32). Fake News e jornalismo de paz".
Numa mensagem articulada em 4 pontos, o Papa Francisco pede aos homens da comunicação que voltem aos fundamentos de sua profissão, ou melhor, à sua “missão”: “ser guardiões das notícias”.
O tema da mensagem é de grande atualidade, no entanto, o Papa recorda que já em 1972 o seu predecessor Paulo VI escolhera para o Dia das Comunicações Sociais o tema da informação “a serviço da verdade”.
Precisamos de um jornalismo que “não queime as notícias”, mas busque sempre a verdade e seja sempre “comprometido a indicar soluções alternativas às “escalation” do clamor e da violência verbal”.
A desinformação desacredita as pessoas e fomenta conflitos
Na primeira parte da Mensagem, o Papa analisa o fenômeno das “fake news”. As falsas notícias, observa, visam “enganar e até mesmo manipular o destinatário”. Observa que às vezes sua difusão visa “influenciar as escolhas políticas e favorecer os lucros económicos”. Hoje em dia, sua difusão “pode contar com um uso manipulador das redes sociais” que tornam “virais” as notícias falsas.
O drama da desinformação, adverte Francesco, é “o descrédito do outro, a sua representação como inimigo” que pode até mesmo “fomentar conflitos”. Francisco destaca que muitas vezes afunda suas raízes “na sede de poder” que “se move de falsidade em falsidade para nos roubar a liberdade do coração”.
Fake news baseiam-se na “lógica da serpente”, nunca são inofensivas
Todos, exorta a Mensagem, somos chamados a contrastar essas falsidades e chamar a atenção para as “iniciativas educativas” que ajudam a “não ser divulgadores inconscientes de desinformação, mas atores do seu desvendamento”. E aqui o Papa, voltando ao Livro do Gênesis, observa que, na base das notícias falas, há a “lógica da serpente” que, de alguma forma, tornou-se “artífice da primeira fake news”.
O tentador, lê-se na Mensagem, “assume uma aparência credível” e concentra-se "na sedução que abre caminho no coração do homem com argumentos falsos e sedutores”. Precisamente como as notícias falsas. Este episódio bíblico mostra que “nenhuma desinformação é inofensiva; antes pelo contrário, fiar-se daquilo que é falso produz consequências nefastas”, já que também “uma distorção da verdade aparentemente leve pode ter efeitos perigosos”.
A busca da verdade é o mais radical antídoto ao vírus da falsidade
“Quem mente a si mesmo e escuta as próprias mentiras – escreve Francisco citando Dostoevskij, autor que muito aprecia - chega ao ponto de já não poder distinguir a verdade”. E precisamente a verdade, sublinha a Mensagem, é o antídoto mais radical ao “vírus da falsidade”.
Portanto, ampliando o horizonte, o Papa enfatiza que a “libertação da falsidade e a busca do relacionamento” são os “dois ingredientes que não podem faltar, para que as nossas palavras e os nossos gestos sejam verdadeiros, autênticos e fiáveis”.
O jornalista seja “guardião das notícias”, vencendo a lógica do scoop
As pessoas e não as estratégias, sublinha o Papa, são o melhor “antídoto contra falsidades”. As pessoas, acrescenta, que “livres da ambição, estão prontas a ouvir e, através da fadiga dum diálogo sincero, deixam emergir a verdade”. Evidencia assim a responsabilidade dos jornalistas ao informar.
O jornalista, observa a Mensagem, é o “guardião das notícias” e tem a tarefa, “no frenesi das notícias e na voragem dos “scoop”, de lembrar que, no centro da notícia, não estão a velocidade em comunicá-la nem o impacto sobre a “audience”, mas as pessoas”.
Promover um jornalismo de paz que cria comunhão
A Mensagem de Francisco termina com um forte apelo para um “jornalismo da paz”. Não se trata, adverte, de um "jornalismo «bonzinho», que negue a existência de problemas graves”, mas de um jornalismo sem fingimentos, hostil às falsidades, a “slogans” sensacionais e a declarações bombásticas”. Serve, escreve o Papa, um jornalismo “feito por pessoas para as pessoas, um jornalismo como “serviço”, que dê voz a quem não tem voz.
O documento se conclui com uma oração inspirada em São Francisco. Fazei-nos reconhecer o mal que se insinua em uma comunicação que não cria comunhão, é a invocação do Papa, “onde houver sensacionalismo, fazei que usemos sobriedade; e onde houver falsidade, fazei que levemos verdade”.(Alessandro Gisotti – Silvonei José)
..............................................................................................................................................................
Entrevista Mons. Vigano:
Qual o antídoto para o veneno das fake news?
As fake news são um dos elementos que envenenam as relações. São notícias com sabor de verdade, mas de fato infundadas, parciais, ou até mesmo falsas., alerta o prefeito da Secretaria para a Comunicação
Mons. Dario Edoardo Viganò
Cidade do VaticanoFoi divulgada hoje, como é tradição, a mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial das Comunicações Sociais, intitulada «“A verdade vos tornará livres”. (Jo 8,32) Fake News e jornalismo de paz». Pedimos a Mons. Dario Edoardo Viganò, prefeito da Secretaria para a Comunicação, uma primeira reflexão sobre o texto.
Vaticannews.va: Mons. Viganó, a deste ano é a segunda mensagem do Santo Padre desde quando é “atuante” a Secretaria para a Comunicação. O que os dois textos têm em comum é o horizonte bíblico, já lembrado pelo título: “Não tenhas medo, que Eu estou contigo” (Is 43, 5), em 2017; “A verdade vos tornará livres”. (Jo 8,32), em 2018.
Mons. Dario Edoardo Viganò: Não é uma escolha casual. De fato, toda a mensagem, mesmo em suas notas de atualidade, é baseada em uma forte raiz bíblica, bem como a do ano passado. O Santo Padre, desde o início do texto, lembra os episódios de Caim e Abel e da Torre de Babel (Gen 4: 1-16; 11: 1-9), precisamente para explicar que quando “o homem segue o seu próprio orgulhoso egoísmo, também pode fazer um uso distorcido da faculdade de comunicar”. Como podemos esquecer a Carta aos Hebreus? “Muitas vezes e de muitos modos, Deus falou outrora aos nossos pais, pelos profetas. Nestes dias, que são os últimos, falou-nos por meio do Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas e pelo qual também criou o universo” (Heb, 1: 1-2). Toda a história da salvação, isto é, da aliança renovada continuamente por Deus fiel ao povo muitas vezes infiel, é um diálogo interligado com chamadas, chamadas e bençãos. Até a manifestação de Jesus que, como o texto diz, é a Verdade. Esta é a pedra angular da mensagem, sobre a qual se baseiam depois as reflexões e o convite final do Papa para “promover um jornalismo de paz”. “Eu sou a verdade” (Jo 14, 6) não é uma afirmação conceitual ou um conhecimento abstrato. Em Cristo, as duas naturezas, a humana e a divina, não se confundem, mas se co-pertencem em uma unidade pessoal. A revelação de Deus em Cristo conserva a alteridade, tornando assim a verdade marcada pelo relacionamento. Somente isso liberta o homem: “A verdade vos tornará livres” (Jo 8, 32).
Vaticannews.va: Portanto, uma forte referência à qualidade das relações que vem do cenário bíblico.
Mons. Dario Edoardo Viganò: Na perspectiva relacional, fica claro o quanto a comunicação possa construir e quanto possa matar. Cain e Abel, bem como a Torre de Babel, são a prova clara disso. Não só ... Há um belo texto de Dostoevskij, que o Santo Padre cita na mensagem: «Quem mente a si mesmo e escuta as próprias mentiras, chega a pontos de já não poder distinguir a verdade dentro de si mesmo nem ao seu redor, e assim começa a deixar de ter estima de si mesmo e dos outros. Depois, dado que já não tem estima de ninguém, cessa também de amar, e então na falta de amor, para se sentir ocupado e distrair, abandona-se às paixões e aos prazeres triviais e, por culpa dos seus vícios, torna-se como uma besta; e tudo isso deriva do mentir contínuo aos outros e a si mesmo» (Os irmãos Karamazov, II, 2). Interroguemo-nos, portanto sobre a qualidade do nosso relacionamento com os outros e conosco mesmo. “A comunicação humana - recorda o Papa - é uma modalidade essencial de viver a comunhão”. Mas se nossos relacionamentos são envenenados, de que comunhão poderíamos viver?
Vaticannews.va: Para complicar as coisas, então, há falsas notícias, as chamadas fake news. Não são também elas essa causa desse envenenamento?
Mons. Dario Edoardo Viganò: As fake news são um dos elementos que envenenam as relações. São notícias com sabor de verdade, mas de fato infundadas, parciais, ou até mesmo falsas. Nas fake news o problema não é a não veracidade, que é muito evidente, mas a verossimilhança. Na mensagem, o Santo Padre fala muito disso, lembrando a estratégia usada pela “serpente astuta”, da qual o Livro do Gênesis fala, “a qual, nos primórdios da humanidade, tornou-se a autora da “primeira fake news” (cfr Gn. 3,1-15), o que levou às trágicas consequências do pecado, concretizando-se depois no primeiro fratricídio (cfr Gn 4) e em outras formas inumeráveis forma de mal contra Deus, o próximo, a sociedade e a criação”. É difícil reconhecer as fake news porque tem uma fisionomia mimética: é a dinâmica do mal que sempre se apresenta como um bem facilmente alcançável. A eficácia dramática deste gênero de conteúdos está precisamente no mascarar a própria falsidade, na capacidade de se apresentar como plausíveis para alguns agindo sobre competências, expectativas, preconceitos enraizados dentro de grupos sociais mais ou menos amplos. Por esta razão, as fake news são particularmente insidiosas, dotadas de uma capacidade de capturar a atenção dos destinatários de modo notável. Aspectos acentuados pelo papel das redes sociais na iniciação e propagação, que, unidos a um uso manipulador, acabam levando a formas de intolerância e ódio.
Vaticannews.va: Qual o antídoto para o veneno das fake news?
Mons. Dario Edoardo Viganò: As falsas notícias, de fato, surgem do preconceito e da incapacidade de ouvir. “O melhor antídoto contra as falsidades – escreve o Santo Padre na mensagem - é deixar-se purificar pela verdade”. Só assim podemos contrastar, desde o seu surgimento, preconceitos e surdez, que não fazem nada senão interromper toda forma de comunicação, fechando tudo em um círculo vicioso. A capacidade de ouvir e, portanto, de diálogo exige uma maturidade humana que favoreça adaptações às diversas e inesperadas circunstâncias. A comunicação não é apenas transmissão de notícias: é disponibilidade, enriquecimento mútuo, relacionamento. Somente com um coração livre e capaz de escuta atenta e respeitosa, a comunicação pode construir pontes, oportunidades de paz sem fingimentos. Tudo isso nos exorta a não desistir na busca e na propagação da verdade, especialmente na educação dos jovens. Como recordava Paulo VI (cfr. Mensagem 1972: “As Comunicações sociais a serviço da verdade”): “O homem, e mais ainda o cristão, nunca abdicará jamais de sua capacidade de contribuir para a conquista da verdade: não só aquela abstracta ou filosófica, mas também aquela concreta e cotidiana de cada acontecimento: se o fizesse, prejudicaria sua própria dignidade pessoal”.
Vaticannews.va: De que maneira os jornalistas e as instituições podem colocar em prática essa mensagem?
Mons. Dario Edoardo Viganò: Em primeiro lugar, penso que seja colocar novamente no centro do debate a responsabilidade pela comunicação. Esse valor, junto com a liberdade de expressão, é capaz de tornar a comunicação mesma lugar de escuta, de diálogo e até mesmo de dissidência, ainda que nas formas da dialética normal da interação. Portanto, partindo dos requisitos básicos exigidos pela deontologia profissional, é necessário reconstruir o contexto para que os fatos relatados possuam uma luz autêntica sem sombras de meias verdades ou de verossimilhanças. Neste processo, creio que tanto os cidadãos como as instituições devem encontrar novas formas de alianças que vão da escola à política até às federações profissionais. Caso contrário, a profissão jornalística perderá além da credibilidade também a sua identidade.
............................................................................................................................................................
Na Audiência Geral, Chile e Peru:
a lembrança do Papa Francisco
"Pude encontrar o povo de Deus em caminho naquelas terras e encorajar o desenvolvimento social destes países", disse o Papa na catequese.
Cidade do Vaticano - O Papa dedicou a Audiência Geral desta quarta-feira a sua recente Viagem Apostólica ao Chile e Peru.
Dirigindo-se aos presentes reunidos na Praça S. Pedro, Francisco agradeceu ao Senhor "porque tudo correu bem. Pude encontrar o povo de Deus em caminho naquelas terras e encorajar o desenvolvimento social destes países".
O Papa também agradeceu às autoridades civis e aos bispos que o acolheram com "tanta atenção e generosidade, assim como aos colaboradores e voluntários", cerca de 20 mil, sobretudo jovens, em cada país.
Chile
Francisco estava atento ao que acontecia no Chile antes de sua chegada, quando houve manifestações por vários motivos, o que - disse ele - "torna ainda mais atual e vivo" o lema da visita: "Dou-vos a minha paz".  "A paz não só a cada um de nós, mas também ao mundo, nesta III Guerra Mundial em pedaços. Rezem pela paz."
O Santo Padre rcordou encontro por encontro. Com as autoridades políticas, "encorajei o caminho da democracia chilena como espaço de encontro solidário e capaz de incluir as diversidades", indicando como método "o caminho da escuta", em particular "dos pobres, dos jovens, dos idosos e dos imigrantes", assim como "a escuta da terra".
As Bem-aventuranças ressoaram na primeira Missa celebrada pela paz e a justiça, especialmente "Bem-aventurado os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus", o que pode ser testemunhado com o "estilo da proximidade, da partilha, fortalecendo assim, com a graça de Cristo, o tecido da comunidade eclesial e de toda a sociedade".
Prisão feminina
"Neste estilo de proximidade contam mais os gestos do que as palavras",  disse o Papa, ao recordar a visita à penitenciária feminina em Santiago:
"Os rostos daquelas mulheres, muitas das quais jovens mães, com os seus pequenos nos braços, apesar de tudo manifestavam tanta esperança. Encorajei-as a exigir, de si próprias e das instituições, um sério caminho de preparação para a reinserção, como horizonte que dá sentido à pena cotidiana". E repetiu o que disse naquela ocasião: "Uma pena sem o horizonte da reinserção é uma tortura infinita".
Abusos
Francisco recordou que com os sacerdotes e consagrados e com os bispos do Chile viveu dois encontros muito intensos, "que se tornaram ainda mais fecundos pelo sofrimento compartilhado por algumas feridas que afligem a Igreja naquele país".
"Em particular - precisou - confirmei os meus irmãos na rejeição de qualquer pacto com os abusos sexuais contra menores, e ao mesmo tempo na confiança em Deus, que por meio desta dura prova purifica e renova os seus ministros".
Ao falar sobre as outras duas missas celebradas no país, o Papa recordou que a celebrada em Araucanía, "terra onde habitaram os índios mapuches, transformou em alegria os dramas e os cansaços deste povo, lançando um apelo por uma paz que seja harmonia das diversidades e pela rejeição de toda violência".
Já a missa celebrada em Iquique, entre oceano e deserto, "foi um hino de encontro entre os povos, que se expressa em modo singular na religiosidade popular".
Juventude
Os encontros com os jovens e com a Universidade Católica do Chile "responderam ao desafio crucial de oferecer um grande sentido à vida das novas gerações".
"Aos jovens - recordou o Papa - deixei a palavra programática de São Alberto Hurtado: "O que faria Cristo no meu lugar?", enquanto na Universidade "propus um modelo de formação integral, que traduz a capacidade católica em capacidade de participação na construção de sociedades unidas e plurais, onde os conflitos não sejam ocultados, mas administrados no diálogo". "Há conflitos também casa, que não devem ficar debaixo da cama, mas devem vir à luz. O conflito se resolve com o diálogo."
Peru
O Papa passou então ao Peru, recordando que o lema da visita  “Unidos pela esperança" não significa "unidos em uma estéril uniformidade, mas em toda a riqueza das diferenças que herdamos da história e da cultura".
Testemunhou isto "emblematicamente o encontro com os povos da Amazônia peruana, que deu também inicio ao itinerário do Sínodo Panamazônico convocado para outubro de 2019, assim como testemunharam os momentos vividos com a população de Puerto Maldonado e com as crianças da Casa de acolhida "O Pequeno Príncipe". Juntos dissemos "não" à colonização econômica e ideológica".
Corrupção
O apreço pelo "patrimônio ambiental, cultural e espiritual" do país foi demonstrado pelo Papa ao falar às Autoridades políticas e civis do Peru, chamando a atenção para duas realidades que o ameaçam de forma mais grave: "a degradação ecológica-social e a corrupção. "A corrupção não acontece só naquelas partes. Também aqui! E é mais contagiosa do que a gripe. A corrupção arruína o coração." 
O Papa então passou à Missa celebrada em Trujillo, cidade duramente atingida pela tempestade “Niño costiero”. "Encorajei a população a reagir a esta, mas também a outras tempestades como a delinquência, a falta de educação, de trabalho e de moradia segura".
Com os sacerdotes e consagrados do norte do Peru, o Papa recordou ter compartilhado "a alegria do chamado e da missão e a responsabilidade da comunhão na Igreja", exortando-os "a serem ricos de memporia e fiéis às suas raízes, e entre estas devoções está a devoção popular a Virgem Maria". Neste sentido, Francisco recordou também a celebração mariana em que coroou a "Virgen de la Puerta", proclamada "Mãe da Misericórdia e da Esperança".
O dia em Lima, o último da viagem, teve uma ênfase "espiritual e eclesial".
"Um verdadeiro 'pulmão' de fé e de oração pela Igreja e por toda a sociedade", disse o Santo Padre ao referir-se às religiosas de vida contemplativa, que encontrou no Santuário “Señor de los Milagros”.
O Papa fez menção à oração de intercessão junto aos Santos peruanos, seguida pelo encontro com os bispos, a quem propôs o modelo de São Toríbio de Mongrovejo".
Aos jovens peruanos o Papa também indicou os Santos "como homens e mulheres que não perderam tempo em "maquiar" a própria imagem, mas seguiram Cristo".
Por fim, a Missa conclusiva de sua visita, onde a mensagem de Deus ao seu povo no Chile e no Peru foi "Convertei-vos e crede no Evangelho".
"Assim - parecia dizer o Senhor - vocês receberão  a paz que eu vos dou e sereis unidos na minha esperança"
..........................................................................................................................................................
Assista:
................................................................................................................................................
                                                                                                 Fonte: www.vaticannews.va/pt

Nenhum comentário:

Postar um comentário