A busca da
verdade
é o mais radical antídoto ao vírus da falsidade
é o mais radical antídoto ao vírus da falsidade
Cidade do
Vaticano - Nesta quarta-feira, 24 de janeiro, memória de São Francisco de
Sales, padroeiro da imprensa católica, foi divulgada por ocasião do Dia Mundial
das Comunicações Sociais a mensagem do Papa Francisco aos comunicadores de todo
o mundo. O tema é: "A verdade vos tornará livres (Jo 8,32). Fake News e
jornalismo de paz".
Numa mensagem
articulada em 4 pontos, o Papa Francisco pede aos homens da comunicação que
voltem aos fundamentos de sua profissão, ou melhor, à sua “missão”: “ser
guardiões das notícias”.
O tema da
mensagem é de grande atualidade, no entanto, o Papa recorda que já em 1972 o
seu predecessor Paulo VI escolhera para o Dia das Comunicações Sociais o tema
da informação “a serviço da verdade”.
Precisamos de um
jornalismo que “não queime as notícias”, mas busque sempre a verdade e seja
sempre “comprometido a indicar soluções alternativas às “escalation” do clamor
e da violência verbal”.
A desinformação
desacredita as pessoas e fomenta conflitos
Na primeira
parte da Mensagem, o Papa analisa o fenômeno das “fake news”. As falsas
notícias, observa, visam “enganar e até mesmo manipular o destinatário”.
Observa que às vezes sua difusão visa “influenciar as escolhas políticas e
favorecer os lucros económicos”. Hoje em dia, sua difusão “pode contar com um
uso manipulador das redes sociais” que tornam “virais” as notícias falsas.
O drama da
desinformação, adverte Francesco, é “o descrédito do outro, a sua representação
como inimigo” que pode até mesmo “fomentar conflitos”. Francisco destaca que
muitas vezes afunda suas raízes “na sede de poder” que “se move de falsidade em
falsidade para nos roubar a liberdade do coração”.
Fake news
baseiam-se na “lógica da serpente”, nunca são inofensivas
Todos, exorta a
Mensagem, somos chamados a contrastar essas falsidades e chamar a atenção para
as “iniciativas educativas” que ajudam a “não ser divulgadores inconscientes de
desinformação, mas atores do seu desvendamento”. E aqui o Papa, voltando ao
Livro do Gênesis, observa que, na base das notícias falas, há a “lógica da
serpente” que, de alguma forma, tornou-se “artífice da primeira fake news”.
O tentador,
lê-se na Mensagem, “assume uma aparência credível” e concentra-se "na
sedução que abre caminho no coração do homem com argumentos falsos e
sedutores”. Precisamente como as notícias falsas. Este episódio bíblico mostra
que “nenhuma desinformação é inofensiva; antes pelo contrário, fiar-se daquilo
que é falso produz consequências nefastas”, já que também “uma distorção da
verdade aparentemente leve pode ter efeitos perigosos”.
A busca da
verdade é o mais radical antídoto ao vírus da falsidade
“Quem mente a si
mesmo e escuta as próprias mentiras – escreve Francisco citando Dostoevskij,
autor que muito aprecia - chega ao ponto de já não poder distinguir a verdade”.
E precisamente a verdade, sublinha a Mensagem, é o antídoto mais radical ao
“vírus da falsidade”.
Portanto,
ampliando o horizonte, o Papa enfatiza que a “libertação da falsidade e a busca
do relacionamento” são os “dois ingredientes que não podem faltar, para que as
nossas palavras e os nossos gestos sejam verdadeiros, autênticos e fiáveis”.
O jornalista
seja “guardião das notícias”, vencendo a lógica do scoop
As pessoas e não
as estratégias, sublinha o Papa, são o melhor “antídoto contra falsidades”. As
pessoas, acrescenta, que “livres da ambição, estão prontas a ouvir e, através
da fadiga dum diálogo sincero, deixam emergir a verdade”. Evidencia assim a
responsabilidade dos jornalistas ao informar.
O jornalista,
observa a Mensagem, é o “guardião das notícias” e tem a tarefa, “no frenesi das
notícias e na voragem dos “scoop”, de lembrar que, no centro da notícia, não
estão a velocidade em comunicá-la nem o impacto sobre a “audience”, mas as
pessoas”.
Promover um
jornalismo de paz que cria comunhão
A Mensagem de
Francisco termina com um forte apelo para um “jornalismo da paz”. Não se trata,
adverte, de um "jornalismo «bonzinho», que negue a existência de problemas
graves”, mas de um jornalismo sem fingimentos, hostil às falsidades, a
“slogans” sensacionais e a declarações bombásticas”. Serve, escreve o Papa, um
jornalismo “feito por pessoas para as pessoas, um jornalismo como “serviço”,
que dê voz a quem não tem voz.
O documento se
conclui com uma oração inspirada em São Francisco. Fazei-nos reconhecer o mal
que se insinua em uma comunicação que não cria comunhão, é a invocação do Papa,
“onde houver sensacionalismo, fazei que usemos sobriedade; e onde houver
falsidade, fazei que levemos verdade”.(Alessandro
Gisotti – Silvonei José)
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Entrevista Mons.
Vigano:
Qual o antídoto para o veneno das fake news?
As fake news são
um dos elementos que envenenam as relações. São notícias com sabor de verdade,
mas de fato infundadas, parciais, ou até mesmo falsas., alerta o prefeito da
Secretaria para a Comunicação
Mons. Dario Edoardo Viganò |
Cidade do
Vaticano - Foi divulgada
hoje, como é tradição, a mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial das
Comunicações Sociais, intitulada «“A verdade vos tornará
livres”. (Jo 8,32) Fake News e jornalismo de paz». Pedimos a Mons. Dario Edoardo
Viganò, prefeito da Secretaria para a Comunicação, uma primeira reflexão sobre
o texto.
Vaticannews.va: Mons. Viganó, a
deste ano é a segunda mensagem do Santo Padre desde quando é “atuante” a
Secretaria para a Comunicação. O que os dois textos têm em comum é o horizonte
bíblico, já lembrado pelo título: “Não tenhas medo, que Eu estou contigo” (Is
43, 5), em 2017; “A verdade vos tornará livres”. (Jo 8,32), em 2018.
Mons. Dario Edoardo Viganò: Não é uma
escolha casual. De fato, toda a mensagem, mesmo em suas notas de atualidade, é
baseada em uma forte raiz bíblica, bem como a do ano passado. O Santo Padre,
desde o início do texto, lembra os episódios de Caim e Abel e da Torre de Babel
(Gen 4: 1-16; 11: 1-9), precisamente para explicar que quando “o homem segue o
seu próprio orgulhoso egoísmo, também pode fazer um uso distorcido da faculdade
de comunicar”. Como podemos esquecer a Carta aos Hebreus? “Muitas
vezes e de muitos modos, Deus falou outrora aos nossos pais, pelos profetas. Nestes dias, que são os últimos, falou-nos por meio do Filho, a quem
constituiu herdeiro de todas as coisas e pelo qual também criou o universo”
(Heb, 1: 1-2). Toda a história da salvação, isto é, da aliança renovada
continuamente por Deus fiel ao povo muitas vezes infiel, é um diálogo
interligado com chamadas, chamadas e bençãos. Até a manifestação de Jesus que,
como o texto diz, é a Verdade. Esta é a pedra angular da mensagem, sobre a qual
se baseiam depois as reflexões e o convite final do Papa para “promover um
jornalismo de paz”. “Eu sou a verdade” (Jo 14, 6) não é uma afirmação
conceitual ou um conhecimento abstrato. Em Cristo, as duas naturezas, a humana
e a divina, não se confundem, mas se co-pertencem em uma unidade pessoal. A
revelação de Deus em Cristo conserva a alteridade, tornando assim a verdade
marcada pelo relacionamento. Somente isso liberta o homem: “A verdade vos
tornará livres” (Jo 8, 32).
Vaticannews.va: Portanto, uma
forte referência à qualidade das relações que vem do cenário bíblico.
Mons. Dario Edoardo Viganò: Na perspectiva
relacional, fica claro o quanto a comunicação possa construir e quanto possa
matar. Cain e Abel, bem como a Torre de Babel, são a prova clara disso. Não só
... Há um belo texto de Dostoevskij, que o Santo Padre cita na mensagem: «Quem
mente a si mesmo e escuta as próprias mentiras, chega a pontos de já não poder
distinguir a verdade dentro de si mesmo nem ao seu redor, e assim começa a
deixar de ter estima de si mesmo e dos outros. Depois, dado que já não tem
estima de ninguém, cessa também de amar, e então na falta de amor, para se
sentir ocupado e distrair, abandona-se às paixões e aos prazeres triviais e,
por culpa dos seus vícios, torna-se como uma besta; e tudo isso deriva do
mentir contínuo aos outros e a si mesmo» (Os irmãos Karamazov, II, 2).
Interroguemo-nos, portanto sobre a qualidade do nosso relacionamento com os
outros e conosco mesmo. “A comunicação humana - recorda o Papa - é uma
modalidade essencial de viver a comunhão”. Mas se nossos relacionamentos são
envenenados, de que comunhão poderíamos viver?
Vaticannews.va: Para complicar
as coisas, então, há falsas notícias, as chamadas fake news. Não são também
elas essa causa desse envenenamento?
Mons. Dario Edoardo Viganò: As fake news são
um dos elementos que envenenam as relações. São notícias com sabor de verdade,
mas de fato infundadas, parciais, ou até mesmo falsas. Nas fake news o problema
não é a não veracidade, que é muito evidente, mas a verossimilhança. Na
mensagem, o Santo Padre fala muito disso, lembrando a estratégia usada pela
“serpente astuta”, da qual o Livro do Gênesis fala, “a qual, nos primórdios da
humanidade, tornou-se a autora da “primeira fake news” (cfr Gn. 3,1-15), o que
levou às trágicas consequências do pecado, concretizando-se depois no primeiro
fratricídio (cfr Gn 4) e em outras formas inumeráveis forma de mal contra Deus,
o próximo, a sociedade e a criação”. É difícil reconhecer as fake news porque
tem uma fisionomia mimética: é a dinâmica do mal que sempre se apresenta como
um bem facilmente alcançável. A eficácia dramática deste gênero de conteúdos
está precisamente no mascarar a própria falsidade, na capacidade de se apresentar
como plausíveis para alguns agindo sobre competências, expectativas,
preconceitos enraizados dentro de grupos sociais mais ou menos amplos. Por esta
razão, as fake news são particularmente insidiosas, dotadas de uma capacidade
de capturar a atenção dos destinatários de modo notável. Aspectos acentuados
pelo papel das redes sociais na iniciação e propagação, que, unidos a um uso
manipulador, acabam levando a formas de intolerância e ódio.
Vaticannews.va: Qual o antídoto
para o veneno das fake news?
Mons. Dario Edoardo Viganò: As falsas
notícias, de fato, surgem do preconceito e da incapacidade de ouvir. “O melhor
antídoto contra as falsidades – escreve o Santo Padre na mensagem - é deixar-se
purificar pela verdade”. Só assim podemos contrastar, desde o seu surgimento,
preconceitos e surdez, que não fazem nada senão interromper toda forma de
comunicação, fechando tudo em um círculo vicioso. A capacidade de ouvir e,
portanto, de diálogo exige uma maturidade humana que favoreça adaptações às
diversas e inesperadas circunstâncias. A comunicação não é apenas transmissão
de notícias: é disponibilidade, enriquecimento mútuo, relacionamento. Somente
com um coração livre e capaz de escuta atenta e respeitosa, a comunicação pode
construir pontes, oportunidades de paz sem fingimentos. Tudo isso nos exorta a
não desistir na busca e na propagação da verdade, especialmente na educação dos
jovens. Como recordava Paulo VI (cfr. Mensagem 1972: “As Comunicações sociais a
serviço da verdade”): “O homem, e mais ainda o cristão, nunca abdicará jamais
de sua capacidade de contribuir para a conquista da verdade: não só aquela
abstracta ou filosófica, mas também aquela concreta e cotidiana de cada
acontecimento: se o fizesse, prejudicaria sua própria dignidade pessoal”.
Vaticannews.va: De que maneira
os jornalistas e as instituições podem colocar em prática essa mensagem?
Mons. Dario Edoardo Viganò: Em primeiro
lugar, penso que seja colocar novamente no centro do debate a responsabilidade
pela comunicação. Esse valor, junto com a liberdade de expressão, é capaz de
tornar a comunicação mesma lugar de escuta, de diálogo e até mesmo de
dissidência, ainda que nas formas da dialética normal da interação. Portanto,
partindo dos requisitos básicos exigidos pela deontologia profissional, é
necessário reconstruir o contexto para que os fatos relatados possuam uma luz
autêntica sem sombras de meias verdades ou de verossimilhanças. Neste processo,
creio que tanto os cidadãos como as instituições devem encontrar novas formas
de alianças que vão da escola à política até às federações profissionais. Caso
contrário, a profissão jornalística perderá além da credibilidade também a sua
identidade.
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Assista:
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Na Audiência Geral, Chile e Peru:
a lembrança do Papa Francisco
"Pude
encontrar o povo de Deus em caminho naquelas terras e encorajar o
desenvolvimento social destes países", disse o Papa na catequese.
Cidade do
Vaticano - O Papa
dedicou a Audiência Geral desta quarta-feira a sua recente Viagem Apostólica ao
Chile e Peru.
Dirigindo-se
aos presentes reunidos na Praça S. Pedro, Francisco agradeceu ao Senhor
"porque tudo correu bem. Pude encontrar o povo de Deus em caminho naquelas
terras e encorajar o desenvolvimento social destes países".
O Papa também
agradeceu às autoridades civis e aos bispos que o acolheram com "tanta
atenção e generosidade, assim como aos colaboradores e voluntários", cerca
de 20 mil, sobretudo jovens, em cada país.
Chile
Francisco
estava atento ao que acontecia no Chile antes de sua chegada, quando houve
manifestações por vários motivos, o que - disse ele - "torna ainda mais
atual e vivo" o lema da visita: "Dou-vos a minha paz".
"A paz não só a cada um de nós, mas também ao mundo, nesta III Guerra
Mundial em pedaços. Rezem pela paz."
O Santo Padre
rcordou encontro por encontro. Com as autoridades políticas, "encorajei o
caminho da democracia chilena como espaço de encontro solidário e capaz de
incluir as diversidades", indicando como método "o caminho da
escuta", em particular "dos pobres, dos jovens, dos idosos e dos
imigrantes", assim como "a escuta da terra".
As
Bem-aventuranças ressoaram na primeira Missa celebrada pela paz e a justiça,
especialmente "Bem-aventurado os pacificadores, porque serão chamados
filhos de Deus", o que pode ser testemunhado com o "estilo da
proximidade, da partilha, fortalecendo assim, com a graça de Cristo, o tecido
da comunidade eclesial e de toda a sociedade".
Prisão
feminina
"Neste
estilo de proximidade contam mais os gestos do que as palavras",
disse o Papa, ao recordar a visita à penitenciária feminina em Santiago:
"Os
rostos daquelas mulheres, muitas das quais jovens mães, com os seus pequenos
nos braços, apesar de tudo manifestavam tanta esperança. Encorajei-as a exigir,
de si próprias e das instituições, um sério caminho de preparação para a
reinserção, como horizonte que dá sentido à pena cotidiana". E repetiu o
que disse naquela ocasião: "Uma pena sem o horizonte da reinserção é uma
tortura infinita".
Abusos
Francisco
recordou que com os sacerdotes e consagrados e com os bispos do Chile viveu
dois encontros muito intensos, "que se tornaram ainda mais fecundos pelo
sofrimento compartilhado por algumas feridas que afligem a Igreja naquele
país".
"Em
particular - precisou - confirmei os meus irmãos na rejeição de qualquer pacto
com os abusos sexuais contra menores, e ao mesmo tempo na confiança em Deus,
que por meio desta dura prova purifica e renova os seus ministros".
Ao falar
sobre as outras duas missas celebradas no país, o Papa recordou que a celebrada
em Araucanía, "terra onde habitaram os índios mapuches, transformou em
alegria os dramas e os cansaços deste povo, lançando um apelo por uma paz que
seja harmonia das diversidades e pela rejeição de toda violência".
Já a missa
celebrada em Iquique, entre oceano e deserto, "foi um hino de encontro
entre os povos, que se expressa em modo singular na religiosidade
popular".
Juventude
Os encontros
com os jovens e com a Universidade Católica do Chile "responderam ao
desafio crucial de oferecer um grande sentido à vida das novas gerações".
"Aos
jovens - recordou o Papa - deixei a palavra programática de São Alberto
Hurtado: "O que faria Cristo no meu lugar?", enquanto na Universidade
"propus um modelo de formação integral, que traduz a capacidade católica
em capacidade de participação na construção de sociedades unidas e plurais,
onde os conflitos não sejam ocultados, mas administrados no diálogo".
"Há conflitos também casa, que não devem ficar debaixo da cama, mas devem
vir à luz. O conflito se resolve com o diálogo."
Peru
O Papa passou
então ao Peru, recordando que o lema da visita “Unidos pela
esperança" não significa "unidos em uma estéril uniformidade, mas em
toda a riqueza das diferenças que herdamos da história e da cultura".
Testemunhou
isto "emblematicamente o encontro com os povos da Amazônia peruana, que
deu também inicio ao itinerário do Sínodo Panamazônico convocado para outubro
de 2019, assim como testemunharam os momentos vividos com a população de Puerto
Maldonado e com as crianças da Casa de acolhida "O Pequeno Príncipe".
Juntos dissemos "não" à colonização econômica e ideológica".
Corrupção
O apreço pelo
"patrimônio ambiental, cultural e espiritual" do país foi demonstrado
pelo Papa ao falar às Autoridades políticas e civis do Peru, chamando a atenção
para duas realidades que o ameaçam de forma mais grave: "a degradação
ecológica-social e a corrupção. "A corrupção não acontece só naquelas
partes. Também aqui! E é mais contagiosa do que a gripe. A corrupção arruína o
coração."
O Papa então
passou à Missa celebrada em Trujillo, cidade duramente atingida pela tempestade
“Niño costiero”. "Encorajei a população a reagir a esta, mas também a
outras tempestades como a delinquência, a falta de educação, de trabalho e de
moradia segura".
Com os
sacerdotes e consagrados do norte do Peru, o Papa recordou ter compartilhado
"a alegria do chamado e da missão e a responsabilidade da comunhão na
Igreja", exortando-os "a serem ricos de memporia e fiéis às suas
raízes, e entre estas devoções está a devoção popular a Virgem Maria".
Neste sentido, Francisco recordou também a celebração mariana em que coroou a
"Virgen de la Puerta", proclamada "Mãe da Misericórdia e da
Esperança".
O dia em
Lima, o último da viagem, teve uma ênfase "espiritual e eclesial".
"Um
verdadeiro 'pulmão' de fé e de oração pela Igreja e por toda a sociedade",
disse o Santo Padre ao referir-se às religiosas de vida contemplativa, que
encontrou no Santuário “Señor de los Milagros”.
O Papa fez
menção à oração de intercessão junto aos Santos peruanos, seguida pelo encontro
com os bispos, a quem propôs o modelo de São Toríbio de Mongrovejo".
Aos jovens
peruanos o Papa também indicou os Santos "como homens e mulheres que não
perderam tempo em "maquiar" a própria imagem, mas seguiram
Cristo".
Por fim, a
Missa conclusiva de sua visita, onde a mensagem de Deus ao seu povo no Chile e
no Peru foi "Convertei-vos e crede no Evangelho".
"Assim -
parecia dizer o Senhor - vocês receberão a paz que eu vos dou e sereis
unidos na minha esperança"
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Fonte: www.vaticannews.va/pt
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