Francisco encontra jovens salvas da prostituição
Ternura e carinho do Pastor |
Além das trinta
mulheres, o Santo Padre também foi acolhido pelo responsável geral da
Comunidade, Giovanni Paolo Ramonda, pelo assistente espiritual, Padre
Aldo, além de dois agentes que atuam nas ruas e a responsável pelo
apartamento, localizado no centro de Roma.
Tráfico humano,
crime contra a humanidade
A visita de hoje
do Papa Francisco é um ulterior chamado às consciências para combater o tráfico
de seres humanos, tragédia definida pelo Santo Padre como “um crime contra a
humanidade” e “uma chaga no corpo da humanidade contemporânea, uma chaga na
carne de Cristo”.
O gesto do
Pontífice soma-se a outras visitas realizadas no âmbito das “Sextas-feiras da
Misericórdia” durante o Jubileu.
Visitas
anteriores
De fato, em
janeiro Francisco visitou uma casa de repouso de idosos e uma para doentes em
estado vegetativo em Tor Spacatta; em fevereiro, uma comunidade para
toxicômanos em Castel Gandolfo; em março, na Quinta-feira Santa, o Centro de
Acolhida para Refugiados (CARA), de Castelnuovo di Porto; em abril, a visita
aos refugiados e migrantes na Ilha grega de Lesbos; em maio a comunidade do
“Chicco”, em Ciampino, que acolhe pessoas com graves distúrbios mentais; em
junho, duas comunidades romanas para sacerdotes idosos e sofredores.
Na sexta-feira,
29 de julho, durante a viagem à Polônia, o Papa fez a sua “Sexta-feira de
Misericórdia” com a oração silenciosa em Auschwitz-Birkenau, a visita às
crianças doentes no Hospital Pediátrico de Cracóvia e a Via Sacra com os jovens
da JMJ, na presença dos jovens iraquianos, sírios e provenientes de outras
zonas de guerra e conflitos. (JE)
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Papa Francisco:
Cidade do
Vaticano (RV) – O Papa Francisco publicou esta sexta-feira um novo tweet
em sua conta @Pontifex: “Na Confissão encontramos o abraço misericordioso do
Pai. O seu amor nos perdoa sempre”.
Na Confissão encontramos o abraço misericordioso do Pai
O Santo Padre
colocou ao centro de seu Pontificado o grande mistério da Misericórdia de Deus,
exortando com frequência, para que busquemos o Sacramento da Reconciliação.
Recordemos alguns momentos do seu magistério sobre este tema.
A misericórdia
de Deus escandaliza
A misericórdia
de Deus – afirma o Papa Francisco – escandaliza porque “é superior a todas as
nossas expectativas”, dizia Padre Leopoldo Mandic. Escandaliza sobretudo se
acreditamos sermos melhores do que os outros, menos pecadores, ou se fazemos da
Igreja mais uma alfândega do que “a casa paterna onde há lugar para cada um com
a sua vida de lutas”.
Papa Francisco
atendendo confissões na Basílica Santa Maria dos Anjos, em Assis
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“Hoje, às vezes,
também acontece encontrarmo-nos na encruzilhada destas duas lógicas: a dos
doutores da lei, ou seja marginalizar o perigo afastando a pessoa contagiada, e
a lógica de Deus que, com a sua misericórdia, abraça e acolhe reintegrando e
transformando o mal em bem, a condenação em salvação e a exclusão em anúncio”.
(Homilia da Missa com os novos Cardeais, 15 de
fevereiro de 2015).
Nem bondosismo
ou laxismo
Não se trata nem
de bondosismo, nem de laxismo, porque a verdadeira misericórdia não é fazer de
conta de nada, mas assumir o outro, acompanhá-lo no reconhecimento dos pecados
e no recomeçar uma vida nova, na consciência de que “ninguém pode colocar limites
ao amor de Deus que perdoa”, se não nós mesmos, rejeitando-o:
“Não existe
pecado algum que Deus não possa perdoar! Nenhum! Só aquilo que é subtraído à
divina misericórdia não pode ser perdoado, assim como quem se subtrai ao sol
não pode ser iluminado nem aquecido”. (Discurso aos participantes do Curso da Penitenciaria,
12 de março de 2015).
Necessidade da
confissão
O Papa convida a
confessar-se, porque o perdão dos pecados não é “fruto de nossos esforços”, mas
“dom do Espírito Santo”, que nos cura e “não é algo que possamos dar-nos nós”.
“O perdão se pede a alguém e na Confissão pedimos o perdão a Jesus:
“Alguém pode
dizer: eu me confesso somente com Deus. Sim, tu poder dizer a Deus ‘perdoa-me’,
e dizer os teus pecados, mas os nossos pecados são também contra os irmãos,
contra a Igreja. Por isto é necessário pedir perdão à Igreja, aos irmãos, na pessoa
do sacerdote”. (Audiência Geral, 19 de fevereiro 2014).
Sair do
confessionário com a esperança no coração
Na Confissão,
também a vergonha é salutar – diz o Papa – nos “faz bem, porque nos faz mais
humildes”. Porém, “não deve ser uma tortura”. Os confessores – é a sua
exortação – devem ser respeitosos pela dignidade e pela história pessoal
de cada um. “Mesmo o maior pecador que vem diante de Deus para pedir perdão é
“terra sagrada”.... para “cultivar” com dedicação, cuidado e atenção pastoral. “Todos
deveriam sair do confessionário com a felicidade no coração, com o rosto
radiante de esperança”:
“O Sacramento,
com todos os atos do penitente, não implica que ele se torne um interrogatório
pesado, importuno e indiscreto. Ao contrário, deve ser um encontro libertador e
rico de humanidade, através do qual poder educar para a misericórdia, que não
exclui, aliás inclui até o justo compromisso a reparar, na medida do possível,
o mal cometido”. (Discursoaos participantes da Penitenciaria, 12 de março de
2015).
Confessores,
grandes perdoadores
Francisco exorta
os confessores a serem “grandes perdoadores”, porque Deus é assim. Os “bravos
confessores” – observa – “sabem que são grandes pecadores”. Pelo contrário, “os
puros”, “os mestres”, “sabem somente condenar”. Neste sentido, convida a
procurar sempre o caminho para perdoar e onde não for possível, acolher de modo
paterno e nunca bater. Por outro lado, “todo fiel arrependido, depois da
absolvição do sacerdote, tem a certeza, pela fé”, que os seus pecados foram
apagados:
“Tem a certeza,
pela fé, que os seus pecados deixaram de existir! Deus é onipotente. Agrada-me
pensar que tem uma fraqueza: uma memória ruim. Quando Ele te perdoa, esquece. E
isto é grandioso! Os pecados já não existem mais, foram cancelados pela divina
misericórdia. Cada absolvição é, de certa forma, um jubileu do coração, que faz
alegrar não somente o fiel e a Igreja, mas sobretudo o próprio Deus”. (Discurso à Penitenciaria Apostólica, 4 de março de
2016). (JE/SC)
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Fonte: radiovaticana.va news.va
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