Mensagem aos padres
Neste dia 4 de
agosto, Igreja faz memória a São João Maria Vianney, padroeiro dos sacerdotes
A Comissão
Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou, nesta quinta-feira,
4 de agosto. Na data, também celebra-se o dia de São João Maria
Vianney, padroeiro dos sacerdotes.
No texto, a
Comissão expressa reconhecimento e gratidão a todos os padres do Brasil e
recorda a necessidade de oração pelas vocações.
Leia a íntegra
da:
Mensagem aos Padres
Neste dia de São
João Maria Vianney, dia do Padre, recordando todos os padres de nosso imenso
Brasil, manifestamos reconhecimento e gratidão. Reconhecimento por todo bem
realizado nas diversas Igrejas Particulares, em comunhão com os respectivos
Bispos. Gratidão pela vida de cada um feita entrega, serviço, dom de amor!
Quantos padres dispostos, alegres, despojados! Quantos padres prontos para
curar as feridas de pessoas marcadas por dificuldades de todo tipo: materiais,
psíquicas, espirituais e por situações escandalosas dentro e fora da
Igreja!
O Povo de Deus
precisa de pastores identificados com Jesus e com uma Igreja, pobre e para os
pobres. Tem necessidade da presença de Padres acolhedores, solidários,
fraternos com os irmãos, encantados e apaixonados pela missão. Enfim, nós todos
precisamos de Padres que sejam santos, pois, sem a lógica da santidade, o
ministério Presbiteral vale muito pouco e não passa de uma simples função
social.
Padre, tu foste
amado e escolhido pelo Senhor! Ele manifestou ternura para contigo. Essa
ternura tu compartilhas com o teu povo. Ternura essa que se expressa em
pensamentos, palavras e ações, pois és participante da missão de Cristo, Cabeça
e Pastor. Ele é fiel!
Permanecer em
Jesus é a alegria verdadeira de nossa vida. Sem Ele, tudo em nossa vida emudece
e perde sentido. Pois, foi Ele mesmo quem disse: “Sem mim, nada podeis fazer”
(Jo 15,5). Decorrem desta íntima união com Jesus Cristo a conversão pessoal e
pastoral, a solicitude pastoral pelos pobres e sofredores e o ardor
missionário. Em outras palavras, a santidade.
Caro irmão
padre, sabemos do muito que nossos coirmãos fazem nas diversas realidades que
marcam a vida de nosso povo. A messe é grande, os desafios enormes! Sabemos da
necessidade de ‘trabalhadores para a vinha do Senhor’. Por isso, vamos juntos
nesse Dia do Padre, contando com a intercessão de São João Maria Vianney, ainda
mais intensamente pedir ao Senhor da vinha que suscite no coração de muitos
jovens, o desejo de abraçar o ministério ordenado!
Que juntos possamos
adquirir sempre mais o ‘cheiro da ovelha’ e o ‘sorriso de padre’! Que nos
conscientizemos sempre mais de nossa condição frágil sem deixar de buscar
intensamente, com todas as forças, corresponder ao amor do Senhor.
Querido Padre,
neste seu dia, receba os cumprimentos, reconhecimento pelos trabalhos que
desenvolve à serviço da evangelização e orações da Comissão Episcopal Pastoral
para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB.
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Fonte: cnbb.org.br
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Exemplo de
santidade, de dedicação e perseverança na construção do caminho da salvação e
progresso do Reino de Deus
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São João Maria Vianney, padroeiro dos sacerdotes
Com admiração,
alegramo-nos com a santidade de vida do patrono de todos os vigários, conhecido
por Cura D’Ars. São João Maria Vianney nasceu em Dardilly, no ano de 1786,
e enfrentou o difícil período em que a França foi abalada pela Revolução
Napoleônica.
Camponês de
mente rude, proveniente de uma família simples e bem religiosa, percebia desde
de cedo sua vocação ao sacerdócio, mas antes de sua consagração, chegou a ser
um desertor do exército, pois não conseguia “acertar” o passo com o seu
batalhão.
São João Maria Vianney, rogai por nós! |
Ele era um
cristão íntimo de Jesus Cristo, servo de Maria e de grande vida penitencial,
tanto assim que, somente graças à vida de piedade é que conseguiu chegar ao
sacerdócio, porque não acompanhava intelectualmente as exigências do estudo do
Latim, Filosofia e Teologia da época (curiosamente começou a ler e escrever
somente com 18 anos de idade).
João Maria
Vianney, ajudado por um antigo e amigo vigário, conseguiu tornar-se sacerdote e
aceitou ser pároco na pequena aldeia “pagã”, chamada Ars, onde o povo era dado
aos cabarés, vícios, bebedeiras, bailes, trabalhos aos domingos e blasfêmias;
tanto assim que suspirou o Santo: “Neste meio, tenho medo até de me
perder”. Dentro da lógica da natureza vem o medo; mas da Graça, a coragem.
Com o Rosário nas mãos, joelhos dobrados diante do Santíssimo, testemunho de
vida, sede pela salvação de todos e enorme disponibilidade para catequizar, o
santo não só atende ao povo local como também ao de fora no Sacramento da Reconciliação.
Dessa forma,
consumiu-se durante 40 anos por causa dos demais (chegando a permanecer 18
horas dentro de um Confessionário alimentando-se de batata e pão). Portanto,
São João Maria Vianney, que viveu até aos 73 anos, tornou-se para o povo não somente
exemplo de progresso e construção de uma ferrovia – que servia para a visita
dos peregrinos – mas principalmente, e antes de tudo, exemplo de santidade, de
dedicação e perseverança na construção do caminho da salvação e progresso do
Reino de Deus para uma multidão, pois, como padre teve tudo de homem e ao mesmo
tempo tudo de Deus.
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Fonte: cancaonova.com
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Fonte: cancaonova.com
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