quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Comissão para os Ministérios Ordenados divulga

Mensagem aos padres

Neste dia 4 de agosto, Igreja faz memória a São João Maria Vianney, padroeiro dos sacerdotes
A Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou, nesta quinta-feira, 4 de agosto. Na data, também celebra-se o dia de São João Maria Vianney, padroeiro dos sacerdotes. 
No texto, a Comissão expressa reconhecimento e gratidão a todos os padres do Brasil e recorda a necessidade de oração pelas vocações.
Leia a íntegra da: 
Mensagem aos Padres
Neste dia de São João Maria Vianney, dia do Padre, recordando todos os padres de nosso imenso Brasil, manifestamos reconhecimento e gratidão. Reconhecimento por todo bem realizado nas diversas Igrejas Particulares, em comunhão com os respectivos Bispos. Gratidão pela vida de cada um feita entrega, serviço, dom de amor! Quantos padres dispostos, alegres, despojados! Quantos padres prontos para curar as feridas de pessoas marcadas por dificuldades de todo tipo: materiais, psíquicas, espirituais e por situações escandalosas dentro e fora da Igreja! 
O Povo de Deus precisa de pastores identificados com Jesus e com uma Igreja, pobre e para os pobres.  Tem necessidade da presença de Padres acolhedores, solidários, fraternos com os irmãos, encantados e apaixonados pela missão. Enfim, nós todos precisamos de Padres que sejam santos, pois, sem a lógica da santidade, o ministério Presbiteral vale muito pouco e não passa de uma simples função social.  
Padre, tu foste amado e escolhido pelo Senhor! Ele manifestou ternura para contigo. Essa ternura tu compartilhas com o teu povo. Ternura essa que se expressa em pensamentos, palavras e ações, pois és participante da missão de Cristo, Cabeça e Pastor. Ele é fiel!
Permanecer em Jesus é a alegria verdadeira de nossa vida. Sem Ele, tudo em nossa vida emudece e perde sentido. Pois, foi Ele mesmo quem disse: “Sem mim, nada podeis fazer” (Jo 15,5). Decorrem desta íntima união com Jesus Cristo a conversão pessoal e pastoral, a solicitude pastoral pelos pobres e sofredores e o ardor missionário. Em outras palavras, a santidade. 
Caro irmão padre, sabemos do muito que nossos coirmãos fazem nas diversas realidades que marcam a vida de nosso povo. A messe é grande, os desafios enormes! Sabemos da necessidade de ‘trabalhadores para a vinha do Senhor’. Por isso, vamos juntos nesse Dia do Padre, contando com a intercessão de São João Maria Vianney, ainda mais intensamente pedir ao Senhor da vinha que suscite no coração de muitos jovens, o desejo de abraçar o ministério ordenado!
Que juntos possamos adquirir sempre mais o ‘cheiro da ovelha’ e o ‘sorriso de padre’! Que nos conscientizemos sempre mais de nossa condição frágil sem deixar de buscar intensamente, com todas as forças, corresponder ao amor do Senhor. 
Querido Padre, neste seu dia, receba os cumprimentos, reconhecimento pelos trabalhos que desenvolve à serviço da evangelização e orações da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB.
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São João Maria Vianney, padroeiro dos sacerdotes

Exemplo de santidade, de dedicação e perseverança na construção do caminho da salvação e progresso do Reino de Deus
Com admiração, alegramo-nos com a santidade de vida do patrono de todos os vigários, conhecido por Cura D’Ars. São João Maria Vianney nasceu em Dardilly, no ano de 1786, e enfrentou o difícil período em que a França foi abalada pela Revolução Napoleônica.
Camponês de mente rude, proveniente de uma família simples e bem religiosa, percebia desde de cedo sua vocação ao sacerdócio, mas antes de sua consagração, chegou a ser um desertor do exército, pois não conseguia “acertar” o passo com o seu batalhão.
São João Maria Vianney, 
rogai por nós!
Ele era um cristão íntimo de Jesus Cristo, servo de Maria e de grande vida penitencial, tanto assim que, somente graças à vida de piedade é que conseguiu chegar ao sacerdócio, porque não acompanhava intelectualmente as exigências do estudo do Latim, Filosofia e Teologia da época (curiosamente começou a ler e escrever somente com 18 anos de idade).
João Maria Vianney, ajudado por um antigo e amigo vigário, conseguiu tornar-se sacerdote e aceitou ser pároco na pequena aldeia “pagã”, chamada Ars, onde o povo era dado aos cabarés, vícios, bebedeiras, bailes, trabalhos aos domingos e blasfêmias; tanto assim que suspirou o Santo: “Neste meio, tenho medo até de me perder”. Dentro da lógica da natureza vem o medo; mas da Graça, a coragem. Com o Rosário nas mãos, joelhos dobrados diante do Santíssimo, testemunho de vida, sede pela salvação de todos e enorme disponibilidade para catequizar, o santo não só atende ao povo local como também ao de fora no Sacramento da Reconciliação.
Dessa forma, consumiu-se durante 40 anos por causa dos demais (chegando a permanecer 18 horas dentro de um Confessionário alimentando-se de batata e pão). Portanto, São João Maria Vianney, que viveu até aos 73 anos, tornou-se para o povo não somente exemplo de progresso e construção de uma ferrovia – que servia para a visita dos peregrinos – mas principalmente, e antes de tudo, exemplo de santidade, de dedicação e perseverança na construção do caminho da salvação e progresso do Reino de Deus para uma multidão, pois, como padre teve tudo de homem e ao mesmo tempo tudo de Deus.
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                                                                                                 Fonte: cancaonova.com

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