domingo, 27 de setembro de 2015

8º Encontro Mundial das Famílias


Papa aos bispos:
Devemos curar as feridas do nosso tempo
Filadélfia (RV) - Fizemos da nossa sociedade uma imensa vitrine, atenta apenas aos gostos de alguns “consumidores”, enquanto muito, muitíssimo outros “comem as migalhas que caem da mesa de seus donos”.
Foi o que disse o Papa dirigindo-se aos bispos que participam do Encontro Mundial das Famílias. O encontro teve lugar no Seminário São Carlos Borromeu de Filadélfia, constituindo o primeiro compromisso do Papa este domingo, último dia de sua 10ª Viagem Apostólica Internacional.
Velai pelo vosso rebanho
Francisco iniciou afirmando que “a família não é primariamente um motivo de preocupação, mas a feliz confirmação da bênção de Deus à obra-prima da criação.”
Cada dia, em todos os cantos do planeta, a Igreja tem motivos para se alegrar com o Senhor pelo dom daquele povo numeroso de famílias que, mesmo nas mais duras provas, honram as promessas e guardam a fé, destacou o Pontífice.
Ressaltando que a transição de época em que vivemos constitui para a Igreja um desafio pastoral, frisou que a estima e a gratidão devem prevalecer sobre o lamento, apesar de todos os obstáculos que enfrentamos.
Francisco chamou a atenção para a profunda transformação do contexto atual, “que incide sobre a cultura social – e agora também legal – dos laços familiares e que nos afeta a todos, crentes e não-crentes”.
“O cristão não está ‘imune’ das mudanças do seu tempo; e este mundo concreto, com as suas múltiplas problemáticas e possibilidades, é o lugar onde temos de viver, acreditar e anunciar.”
Ainda sobre esse contexto de profunda transformação, o Santo Padre enfatizou que “em tempos passados, vivíamos num contexto social em que as afinidades entre a instituição civil e o sacramento cristão eram substanciais e compartilhadas: os dois estavam interligados e apoiavam-se mutuamente. Agora já não é assim”, observou.
Francisco tomou duas imagens típicas da nossa sociedade para descrever a situação atual: até algum tempo atrás, as conhecidas lojas, pequenos negócios das nossas terras; nas últimas décadas, os grandes supermercados ou centros comerciais.
A cultura atual parece incentivar as pessoas para entrarem na dinâmica de não se prender a nada nem a ninguém. Em seguida explicou:
“É que hoje a coisa mais importante parece ser esta: correr atrás da última tendência ou atividade. E isto também a nível religioso. O consumo é que determina o que é importante hoje. Consumir relações, consumir amizades, consumir religiões, consumir, consumir... Não importa o custo nem as consequências. Um consumo que não gera ligações, um consumo que pouco tem a ver com as relações humanas.”
Feita tal constatação, Francisco disse que uma das principais pobrezas ou raízes de muitas situações contemporâneas é a solidão radical a que se veem forçadas muitas pessoas.
“E assim, indo atrás do que ‘me agrada’, olhando ao aumento do número de ‘seguidores’ numa rede social qualquer, as pessoas seguem a proposta oferecida por esta sociedade contemporânea. Uma solidão temerosa de qualquer compromisso, numa busca frenética de se sentir conhecido.”
Diante de tais realidades o Papa chamou a atenção dos bispos para a necessidade de uma conversão pastoral. Seguindo os passos do Supremo Pastor, Jesus Cristo, “somos convidados a procurar, acompanhar, erguer, curar as feridas do nosso tempo”, exortou.
Em seguida, Francisco propôs, mais uma vez, uma Igreja em saída: “É vital que hoje a Igreja saia para anunciar o Evangelho a todos, em todos os lugares, em todas as ocasiões, sem demora, sem repugnâncias e sem medo”.
Como pastores, continuou, “devemos investir as nossas energias não tanto para explicar uma vez e outra os defeitos da atual condição hodierna e os valores do cristianismo, como sobretudo convidar com audácia os jovens a serem ousados na opção do matrimônio e da família”.
Em seguida, Francisco insistiu com veemência sobre qual deve ser a postura do pastor: o pastor vela pelo sonho, a vida, o crescimento das suas ovelhas. “Este ‘velar’ não nasce dos discursos feitos, mas do cuidado pastoral.” 
“Só é capaz de velar quem sabe estar ‘no meio’, quem não tem medo das perguntas, do contato, do acompanhamento. O pastor vela, antes de tudo, com a oração, sustentando a fé do seu povo, transmitindo confiança no Senhor, na sua presença.” Viver o espírito desta jubilosa familiaridade com Deus constitui o traço fundamental do estilo de vida do bispo.
Em suas últimas recomendações aos bispos, após ressaltar que o ideal do pastor não é viver sem afetos, Francisco afirmou que “o bom pastor renuncia a afetos familiares próprios, para destinar todas as suas forças – e a graça da sua vocação especial – à bênção evangélica dos afetos do homem e da mulher que dão vida ao desígnio da criação de Deus, a começar pelos afetos perdidos, abandonados, feridos, arrasados, humilhados e privados da sua dignidade”. (RL)
Assista:
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Fora do programa, Papa recebe vítimas de abusos
O Papa Francisco se reuniu na manhã deste domingo (27/09) com vítimas de abusos sexuais cometidos por membros da Igreja. Ele mesmo o anunciou, antes de iniciar seu discursos aos bispos hóspedes do Encontro Mundial da Família, na capela do Seminário São Carlos Borromeu, em Filadélfia.  
“Ficaram gravadas em meu coração as histórias de dor e sofrimento dos menores que foram abusados sexualmente por sacerdotes. Continuo a cobrir-me de vergonha porque pessoas que tinham sob sua responsabilidade o cuidados de menores os violaram e lhes causaram graves danos. Deus chora profundamente. Os crimes e pecados dos abusos sexuais em menores não podem ser mantidos em segredo por mais tempo. Comprometo-me por uma zelante vigilância da Igreja para proteger os menores e prometo que todos os responsáveis prestarão contas”.
Depois de pronunciar estas palavras, que não estavam previstas em seu discurso, Francisco revelou:
"Seguiremos o caminho da verdade, aonde quer que nos leve"
“Acabo de me reunir com um grupo de pessoas abusadas, crianças que são ajudadas e acompanhadas aqui em Filadélfia com carinho pelo Arcebispo Chaput”.
Dom Charles Chaput foi nomeado em 2011 para assumir a Igreja na Filadélfia, tendo de gerenciar uma das comunidades mais feridas pelos escândalos de abusos sexuais nos EUA – naquele mesmo ano, por exemplo, 21 padres foram suspensos em decorrência do problema; a maioria dos episódios de abuso teria ocorrido entre as décadas de 1960 e 1980.
No Centro de Imprensa da cidade, diante de centenas de jornalistas, Padre Federico Lombardi acrescentou alguns detalhes sobre a audiência de Francisco com as vítimas, 3 mulheres e 2 homens adultos que sofreram abusos quando eram menores de idade.
O Papa ouviu o testemunho destas pessoas, depois dirigiu-lhes algumas palavras e conversou com cada uma separadamente. Segundo Pe. Lombard, Francisco rezou com o grupo e manifestou o seu sofrimento, sua dor e sua vergonha pelas feridas que lhes foram provocadas por membros do clero ou por colaboradores eclesiais.
“Peço que acreditem que o Santo Padre ouve e acredita em vocês. Sinto profundamente que alguns bispos tenham falhado em sua responsabilidade de proteger as crianças. É muito preocupante saber que em alguns casos, tenham sido os próprios bispos a cometer abusos. Prometo-lhes que seguiremos o caminho da verdade, aonde quer que nos leve. O clero e os bispos serão chamados a prestar contas se abusaram de crianças ou não foram capazes de protegê-las”.
Francisco também agradeceu as vítimas pela contribuição essencial em reestabelecer a verdade e iniciar o caminho da recuperação.
O encontro durou cerca de 40 minutos e terminou com a bênção do Papa.
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Papa exorta presos a uma reintegração moral e social
Após o Encontro com os Bispos, provenientes de diversos países, que participam do VIII Encontro Mundial das Famílias em Filadélfia, o Santo Padre deixou o Seminário São Carlos Borromeu e se transferiu de helicóptero para a Prisão Curram-Fromhold, a 27 km de distância.
A penitenciária é dedicada a dois agentes da polícia carcerária, assassinados enquanto prestavam serviço naquela prisão, em 1973. Trata-se do maior cárcere masculino de Filadélfia, inaugurado em 1995, que hospeda quase dois mil e 800 detentos.
Sejam artífices de novos caminhos
O Papa foi recebido pelos responsáveis da penitenciária e pelo capelão, que o acompanharam até o salão, onde estavam reunidos 100 detidos.
Após a saudação do Arcebispo de Filadélfia, Dom Charles Chaput, o Santo Padre pronunciou seu discurso, agradecendo a recepção e a possibilidade de estar ali, compartilhando um momento da vida deles, difícil e cheia de tensões, também para as suas famílias e a própria sociedade.
O Papa disse visitar aquela prisão como pastor, mas sobretudo como irmão, para rezar com eles e encorajá-los. Por isso, citou a passagem evangélica do lava-pés, um nobre gesto de serviço, de humildade, de vida. Jesus procura curar as nossas feridas, as nossas chagas, a nossa solidão. Ele vem ao nosso encontro para nos dar a vida, a dignidade de filhos de Deus, a fé e a esperança.
Em nossa vida, continuou o Pontífice, precisamos sempre ser purificados e encorajados. Neste período de detenção, de modo particular, é necessária uma mão que ajude a reintegração social, desejada por todos: reclusos, famílias, funcionários, políticas sociais e educativas. Uma reintegração que beneficia e eleva o nível moral de todos.
Por isso, o Santo Padre fez votos de que se possa criar novas oportunidades para os presos, seus familiares, os funcionários, enfim, para toda a sociedade. E concluiu:
“Quero encorajá-los a manter esta atitude entre vocês e entre todas as pessoas, que de alguma maneira fazem parte deste Instituto. Sejam artífices de oportunidades, artífices de novos caminhos. Todos temos que ser purificados. Despertemo-nos para a solidariedade. Fixemos os olhos em Jesus que nos lava os pés: Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida. Que a força do seu amor e da sua Ressurreição seja sempre um meio para a vida nova”. (MT)
Assista:
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Papa na missa conclusiva do Encontro:
O amor exprime-se em pequenas coisas,
que fazem com que a vida tenha sabor de casa
"O amor exprime-se em pequenas coisas, na atenção aos detalhes de cada dia que fazem com que a vida tenha sempre sabor de casa". Com um forte apelo para nos abrirmos  “aos milagres de amor”, que superam o “amor mesquinho e desconfiado, fechado em si mesmo”, e à realização dos pequenos gestos cotidianos de amor, o Papa Francisco presidiu a missa conclusiva do VII do Encontro Mundial das Famílias e também desta que foi sua 10ª viagem apostólica internacional.
Diante de milhares de fieis reunidos no Parque Benjamim Franklin, na Filadélfia, e inspirado na “linguagem alegórica forte” que nos interpela e nas “imagens vigorosas que questionam as nossas reflexões”, propostas pelas leituras do dia, o Santo Padre chamou a atenção para a hostilidade das pessoas que não aceitavam aquilo que Jesus fazia e dizia. Para elas “a abertura de Jesus à fé honesta e sincera de muitas pessoas, que não faziam parte do povo eleito de Deus, parecia intolerável”. Mas a liberdade com que Deus agia - “ultrapassando a burocracia, o oficial e os círculos restritos” - levava ao risco de escandalizar mesmo os discípulos que agiam de boa fé ao tentar proteger as regras - pois “ameaça a autenticidade da fé e por isto deve ser vigorosamente rejeitada”.
Nosso reconhecimento a todas as famílias de bem
Para Jesus, no entanto, “o escândalo intolerável, consiste em tudo aquilo que destrói e corrompe a nossa confiança no modo de agir do Espírito”. “Deus, nosso Pai – disse o Papa – não se deixa vencer em generosidade" e “semeia a sua presença no mundo”, “somos procurados por ele, ele está à nossa espera. É esta confiança que leva o discípulo a estimular, acompanhar e fazer crescer todas as boas iniciativas que existem ao seu redor”:
“Deus quer que todos os seus filhos tomem parte na festa do Evangelho. Não ponhais obstáculo ao que é bom – diz Jesus –, antes pelo contrário, ajudai-o a crescer. Pôr em dúvida a obra do Espírito, dar a impressão de que a mesma não tem nada a ver com aqueles que não são «do nosso grupo», que não são «como nós», é uma tentação perigosa. Não só bloqueia a conversão à fé, mas constitui uma perversão da fé”.
O Papa reitera que a fé “abre a janela à presença operante do Espírito e demonstra-nos que a santidade, tal como a felicidade, está sempre ligada aos pequenos gestos”:
“São gestos mínimos, que uma pessoa aprende em casa; gestos de família que se perdem no anonimato da vida diária, mas que fazem cada dia diferente do outro. São gestos de mãe, de avó, de pai, de avô, de filho. São gestos de ternura, de afeto, de compaixão. Gestos como o prato quente de quem espera para jantar, como o café da manhã de quem sabe acompanhar o levantar na alvorada. São gestos familiares. É a bênção antes de dormir, e o abraço ao regressar duma jornada de trabalho. O amor exprime-se em pequenas coisas, na atenção aos detalhes de cada dia que fazem com que a vida tenha sempre sabor de casa”.
A fé – continuou Francisco - cresce, “quando é vivida e plasmada pelo amor. Por isso, as nossas famílias, as nossas casas são autênticas igrejas domésticas: são o lugar ideal onde a fé se torna vida e a vida se torna fé”. E Jesus – observou ele – nos convida “a não obstaculizar estes pequenos gestos miraculosos; antes, quer que os provoquemos, que os façamos crescer, que acompanhemos a vida como ela se nos apresenta, ajudando a suscitar todos os pequenos gestos de amor, sinais da sua presença viva e operante no nosso mundo”.
E o Santo Padre nos convida a perguntarmo-nos: “Como estamos trabalhando para viver esta lógica nas nossas famílias e nas nossas sociedades? Que tipo de mundo queremos deixar aos nossos filhos?”. Resposta que somente podemos dar junto com a grande família humana, impelidos pelo Espírito Santo:
“A nossa casa comum não pode mais tolerar divisões estéreis. O desafio urgente de proteger a nossa casa inclui o esforço de unir toda a família humana na busca de um desenvolvimento sustentável e integral, pois sabemos que as coisas podem mudar. Que os nossos filhos encontrem em nós pontos de referência para a comunhão! Que os nossos filhos encontrem em nós pessoas capazes de se associarem com outras para fazer florir todo o bem que o Pai semeou”.
Nós cristãos, discípulos do Senhor – disse o Papa -  pedimos às famílias do mundo que nos ajudem. Somos tantos a participar nesta celebração e isto, em si mesmo, já é algo de profético, uma espécie de milagre no mundo de hoje”:
“Quem dera que fôssemos todos profetas! Quem dera que cada um de nós se abrisse aos milagres do amor a bem de todas as famílias do mundo, para assim podermos superar o escândalo dum amor mesquinho e desconfiado, fechado em si mesmo, sem paciência com os outros. Como seria bom se por todo o lado, mesmo para além das nossas fronteiras, pudéssemos encorajar e apreciar esta profecia e este milagre! Renovemos a nossa fé na palavra do Senhor, que convida as nossas famílias para esta abertura; que convida todos a participarem na profecia da aliança entre um homem e uma mulher, que gera vida e revela Deus”.
Ao concluir, o Papa disse que “toda a pessoa que desejar formar, neste mundo, uma família que ensine os filhos a alegrar-se com cada ação que se proponha vencer o mal – uma família que mostre que o Espírito está vivo e operante –, encontrará a nossa gratidão e a nossa estima, independentemente do povo, região ou religião a que pertença”. (JE)
Assista:
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Francisco despede-se dos EUA: 
"Deus abençoe a América!"
Às 19h, hora local, o Papa Francisco deixou o Aeroporto de Filadélfia com destino a Roma, a bordo do voo B777 da America Airlines, concluindo a sua 10ª viagem apostólica internacional. No Aeroporto, o Pontífice foi recebido pelo Vice-Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden e família, e ovacionado por cerca de 500 pessoas.
Em seu discurso de despedida, dirigido às autoridades, bispos e amigos, Francisco diz que parte “com o coração cheio de gratidão e de esperança”. O Papa agradeceu a todos que “trabalharam ardorosamente para tornar possível e preparar o Encontro Mundial das Famílias”, em particular o Arcebispo Chaput e à Arquidiocese de Filadélfia.
O Papa agradeceu também às famílias que partilharam seus testemunhos durante o Encontro, dizendo “não ser fácil falar abertamente do próprio percurso na vida:
Rezarei por vocês. Rezem por mim!
“Porém a sua sinceridade e humildade diante de Deus e de nós mostraram a beleza da vida familiar e toda a sua riqueza e variedade. Rezo para que estes dias de oração e reflexão sobre a importância da família para uma sociedade sadia possam encorajar as famílias a continuar a lutar pela santidade e a ver a Igreja como uma companheira fiel em toda e qualquer prova que tenham de enfrentar”.
O Santo Padre também agradeceu às Arquidioceses de Washington e Nova Iorque, afirmando ter sido “particularmente comovente a canonização de São Junípero Serra, que nos lembra a todos nós a chamada para ser discípulos missionários, bem como parar pessoalmente, junto com irmãos de outras religiões, no Ground Zero, local que recorda de forma eloquente o mistério do mal; mas sabemos com toda a certeza que o mal não terá jamais a última palavra e que, no plano misericordioso de Deus, triunfarão sobre tudo o amor e a paz”.
O Papa pediu ao Vice-Presidente para agradecer ao Presidente Obama e aos membros do Congresso, garantindo suas orações pelo povo americano, “uma terra que foi abençoada com enormes dons e oportunidades. Rezo para que sejais bons e generosos guardiões dos recursos humanos e materiais que vos foram confiados”.
Os momentos de oração em conjunto nas diversas cidades foram destacados, pois revela “a fé da Igreja bem radicada neste país”:
“As atenções que tivestes para comigo e a vossa recepção são sinal do vosso amor e fidelidade a Jesus. E é-o também a solicitude pelos pobres, os doentes e os sem-abrigo, os imigrantes, a vossa defesa da vida em todas as suas fases, bem como a preocupação com a vida familiar. Em tudo isto, reconheceis que Jesus está no meio de vós e que, cuidar um do outro, é solicitude pelo próprio Jesus”.
O Papa exortou a todos, especialmente os voluntários e benfeitores envolvidos no Encontro Mundial das Famílias, que não deixem apagar “o entusiasmo por Jesus, pela sua Igreja, pelas nossas famílias e a família maior da sociedade. Possam estes dias, passados juntos, dar frutos que permaneçam, e a generosidade e solicitude pelos outros possa continuar. Assim como recebemos muito de Deus – dons oferecidos a nós gratuitamente e não merecidos pelas nossas forças –, assim, em troca, procuremos também dar gratuitamente aos outros”.
“Rezarei por vós e vossas famílias, e peço-vos, por favor, para rezardes por mim. Deus vos abençoe a todos. Deus abençoe a América”, concluiu Francisco. (JE)
Assista:
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                                                                      Fonte: radiovaticana.va    news.va

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