terça-feira, 1 de maio de 2018

Papa Francisco:

Trabalho significa dignidade, significa amar
No Dia do Trabalhador e de São José Operário, repropomos alguns pronunciamentos do Papa Francisco a respeito do trabalho e do trabalhador.
Papa almoça com trabalhadores
Cidade do Vaticano “Celebramos São José trabalhador, recordando-nos sempre que o trabalho é um elemento fundamental para a dignidade da pessoa humana.”
Esta é a mensagem do Papa Francisco a seus seguidores no Twitter no dia em que a Igreja recorda a memória litúrgica de São José e Dia do Trabalhador.
Trabalho significa amar
“Trabalho quer dizer dignidade, trabalho significa trazer o pão para casa, trabalho quer dizer amar!” (visita pastoral a Cagliari, 22 de setembro de 2013).
Foram muitos os discursos pronunciados pelo Papa Francisco a respeito do trabalho. O Pontífice não se cansa de pedir dignidade para os trabalhadores, igualdade na retribuição salarial entre homens e mulheres e respeito pelos direitos conquistados.
Para Francisco, é urgente um novo pacto social humano, um novo pacto social para o trabalho, que diminua as horas de trabalho de quem está na última fase laboral, a fim de criar trabalho para os jovens que têm o direito-dever de trabalhar. “O do trabalho é o primeiro dom dos pais e das mães aos filhos e às filhas, é o primeiro patrimônio de uma sociedade. É o primeiro dote com o qual os ajudamos a levantar voo para a vida adulta.” (Discurso aos delegados da Confederação Italiana Sindical dos Trabalhadores, 28 de junho de 2017)
Mulher trabalhadora
Aos empresários, o Pontífice pede uma atenção especial para a qualidade da vida laboral dos funcionários, que são o recurso mais precioso de uma empresa; em particular, para favorecer a harmonização entre trabalho e família.
“Penso sobretudo nas trabalhadoras: o desafio é tutelar, ao mesmo tempo, quer o seu direito a um trabalho plenamente reconhecido quer a sua vocação à maternidade e à presença na família. Quantas vezes, quantas vezes ouvimos que uma mulher foi ter com o chefe para lhe dizer: ‘Tenho que lhe comunicar que estou grávida’ — ‘A partir do fim de mês já não vais trabalhar’. A mulher deve ser preservada, ajudada neste duplo trabalho: o direito a trabalhar e o direito à maternidade.” (Discurso à União Cristã de Empresários Dirigentes, 31 de outubro de 2015)
Precariedade
“Sem trabalho não há dignidade”, recorda o Papa, mas “nem todos os trabalhos são trabalhos dignos. Há trabalhos que humilham a dignidade das pessoas, os que nutrem as guerras com a construção de armas, que vendem o corpo para a prostituição e que exploram os menores.”
Francisco denuncia de modo contundente também o trabalho precário: “É uma ferida aberta para muitos trabalhadores, que vivem no medo de perder o próprio trabalho. Precariedade total. Isso é imoral. Isso mata: mata a dignidade, mata a saúde, mata a família, mata a sociedade” (videomensagem para a Semana Social da Conferência Episcopal Italiana 26 de outubro de 2017).
Prioridade humana
Por isso, reitera o Pontífice, mundo do trabalho é uma prioridade humana. “Por conseguinte, é uma prioridade cristã, nossa, e inclusive uma prioridade do Papa. Porque se origina daquele primeiro mandamento que Deus deu a Adão: «Vai, faz crescer a terra, trabalha a terra, domina-a». Sempre houve uma amizade entre a Igreja e o trabalho, a partir de Jesus trabalhador. Onde houver um trabalhador ali estarão o interesse e o olhar de amor do Senhor e da Igreja. Penso que isto é claro. (visita pastoral a Gênova, 27 de maio de 2017)
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Assista:
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Papa Francisco no Divino Amor:
Rezemos juntos pela paz na Síria
Ao chegar ao templo católico, o Santo Padre foi acolhido por milhares de romanos na praça em frente à Torre do Primeiro Milagre do Santuário de Nossa Senhora do Divino Amor.
Cidade do VaticanoO Papa Francisco visitou, na tarde desta terça-feira (1º/05), Dia do Trabalhador e de São José Operário, o Santuário de Nossa Senhora do Divino Amor, em Roma.
Ao chegar ao templo católico, o Santo Padre foi acolhido por milhares de romanos na praça em frente à Torre do Primeiro Milagre do Santuário de Nossa Senhora do Divino Amor, poucos minutos antes das 17h locais.
Antes de entrar no antigo santuário para a oração do Terço, Francisco saudou os fiéis presentes na praça.
“Obrigado pelo acolhimento. Peço-lhes para rezar comigo daqui. Oremos  juntos. Nos vemos depois. Obrigado pelo acolhimento”, disse o Papa.
No santuário, Francisco se deteve em oração diante da imagem de Nossa Senhora dos Milagres, enquanto a leitora repetia o seu apelo pela paz na “amada Síria”, proferido na Páscoa, na tradicional mensagem “Urbi et orbi”, do balcão central da Basílica de São Pedro.
Depois de invocar os frutos de paz, reconciliação e esperança para o mundo inteiro, o Papa acrescentou naquela ocasião: “Começando pela amada Síria, cuja população está esgotada por uma guerra que não tem fim.”
Por isso, fez um apelo à consciência de todos os responsáveis  políticos e militares, para que imediatamente se pusesse fim ao extermínio em andamento, se respeitasse o drama humanitário e facilitasse a chegada de ajuda a esses irmãos e irmãs que tanto precisam, garantindo condições adequadas para o retorno dos deslocados.
Junto aos fiéis que encontraram lugar dentro do antigo santuário e aos milhares que estavam do lado de fora, em oração, o Pontífice recitou os cinco mistérios dolorosos do Terço, desde “Jesus que transpira sangue e sofre no Getsêmani” até a “Crucificação e morte de Jesus”.
No final da oração do Terço no antigo Santuário do Divino Amor, o Papa Francisco recebeu de presente um quadro com a imagem de Nossa Senhora do Divino Amor, e doou um cálice ao antigo santuário.
Depois, rezou uma Ave-Maria com os fiéis que estavam do lado de fora do santuário e os abençoou. A seguir, pediu para que não se esquecessem de rezar por ele e retornou ao Vaticano.

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