com a população atingida pelo terremoto
Visita sem aviso
Às 9h10 desta
manhã, o Pontífice chegou de Roma em automóvel e antes de visitar a
cidade, entrou na escola pré-fabricada 'Capranica', construída em Villa
San Cipriano. Acompanhado pelo bispo de Rieti, Dom Domenico Pompili,
cumprimentou os alunos e o reitor, que haviam sido informados de sua visita e o
aguardavam. O Papa abraçou todos e agradeceu especialmente aos bombeiros
pelo generoso serviço prestado nas operações de socorro.
Solidariedade e
oração
Silêncio e Oração |
"Pensei
muito nos dias seguintes ao terremoto que uma minha visita seria mais um
incômodo do que uma ajuda, e não queria incomodar. Por isso, deixei passar um
pouco de tempo para que algumas coisas fossem arrumadas, como a escola. Mas
desde o início senti que tinha que vir aqui! Simplesmente para dizer que estou
com vocês, perto de vocês e nada mais. E que rezo, rezo por vocês. Proximidade
e oração, esta é a minha oferta para vocês. Que o Senhor abençoe a todos, que
Nossa Senhora os proteja neste momento de tristeza, de dor e provações".
Ave Maria
Após a bênção,
Francisco rezou uma Ave Maria com os presentes e os encorajou: "Vamos
avante, há sempre um futuro. Muitas pessoas queridas nos deixaram, caíram sob
os escombros. Coragem, olhemos sempre para frente. Ajudemo-nos uns aos outros,
pois se caminha melhor juntos. Obrigado".
"Esperança"
foi o sentimento que o Papa deixou no coração das pessoas.
O impacto do
silêncio
Em seguida, o
Pontífice foi à chamada ‘zona vermelha’, fechada por razões de segurança, e se
aproximou o máximo possível dos escombros, aonde se deteve alguns minutos em
recolhimento para rezar.
Visita
prosseguiu em outras localidades atingidas
Depois de
constatar de perto a destruição, junto aos escombros, o Pontífice deixou
Amatrice saudando as pessoas alojadas na 'Tendópoli Amatrice 1' e se dirigiu
a Accumoli e Arquata del Tronto.
Silêncio para
não atrair a mídia
No Vaticano,
reinou o silêncio sobre esta data, já que o Papa não queria uma viagem
anunciada e a presença maciça da imprensa. Os próprio bispos das duas dioceses
atingidas, Rieti e Ascoli, tiveram confirmação apenas esta manhã.
Quatro dias após o
terremoto, na oração do Angelus de domingo, 28 de agosto, o
Pontífice expressou sua proximidade espiritual aos habitantes atingidos pelo
cisma e anunciou: “Assim que for possível também eu espero poder visitar-vos,
para vos levar pessoalmente o conforto da fé, o abraço de pai e de irmão, o
amparo da esperança cristã”.
Domingo (02/10)
à noite, retornando do Azerbaijão, Francisco reafirmou a intenção de visitar a
região, mas não mencionou a data. “Irei sozinho, como sacerdote, como bispo,
como Papa, mas sozinho. Quero estar próximo das pessoas”. (CM)
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Fonte: radiovaticana.va news.va
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