quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Milhares de Devotos celebram em Aparecida

a Padroeira do Brasil e a abertura do Ano Jubilar e Mariano

Após nove dias de novena em preparação a Festa da Rainha e Padroeira do Brasil, o Santuário Nacional amanheceu neste dia 12 de outubro, repleto de devotos de Nossa Senhora Aparecida.  As festividades da Mãe Aparecida tiveram início com a Vigília Mariana que aconteceu das 00h00 às 4h30.
Devotos mirins de Nossa Senhora
Às 7h, o Dia das Crianças foi celebrado na Santa Missa das Crianças no Altar Central, presidida pelo padre Aloísio Mota, Missionário Redentorista. Com a basílica repleta de crianças, que também participaram da liturgia por meio das leituras, servindo no altar e compondo o coral, com as crianças do PEMSA (Projeto de Educação Musical do Santuário de Aparecida), padre Aloísio lembrou a importância de olharmos para as crianças como aprendizes. 
“Vamos olhar para as nossas crianças como aprendizes, precisamos aprender com elas, precisamos olhar para as crianças como aprendizes de sua inocência, da sua capacidade de perdoar, da sua capacidade de olhar sempre para o futuro com esperança”.  O sacerdote conclui dizendo: “O lugar delas é na escola, mas o lugar delas também é como professoras de nós adultos, que ensina para nós como é o verdadeiro discipulado”.
Lançamento do carimbo e medalha comemorativa dos 300 anos
Outro momento importante, neste dia, foi o lançamento de um carimbo e medalha para marcar a abertura do Ano Jubilar e do Ano Mariano.  Participaram desse lançamento o cardeal arcebispo de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno Assis, o reitor do Santuário Nacional, padre João Batista de Almeida e representantes dos Correios e da Casa da Moeda no Brasil. Saiba mais.
O carimbo comemorativo será para as correspondências que saírem dos correios de Aparecida, pelo período de um mês.  A medalha comemorativa em bronze, está a venda na loja do Santuário de Aparecida.
Assista ao Lançamento do carimbo comemorativo e da medalha dos 300 anos

Missa Solene
Na Santa Missa Solene às 9h, diversas autoridades, religiosos e devotos acompanharam a entrada da pequenina imagem de Aparecida e se emocionaram com o carro andor, representando um sol, nos lembrando que Maria é a luz que nos guia, para chegar a Jesus.
A Festa da Padroeira desse ano traz o tema “O Rosto Misericordioso de Maria” e Dom Raymundo Damasceno Assis, cardeal arcebispo de Aparecida, em sua homilia salientou a intercessão de Maria, afirmando que Ela não desampara nenhum de seus filhos.
“Maria, mãe de Deus, é a mãe da misericórdia. “Ela tem as chaves do coração de Deus” e a Ela podemos acudir, a qualquer momento, cheios de confiança, pois nunca se ouviu dizer que alguém tenha recorrido a Ela e fosse por Ela desamparado.” 
O Cardeal frisou o significado especial das comemorações desse ano com a abertura das celebrações dos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida no rio Paraíba do Sul e o Ano Nacional Mariano. 
Carinho à Mãe Aparecida
“A CNBB, com o intuito de incentivar toda a Igreja no Brasil a participar da celebração do tricentenário do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida, instituiu o Ano Nacional Mariano que se inicia, também, hoje e que certamente muito contribuirá para aumentar o amor e a devoção a Nossa Senhora. A Igreja no Brasil está convidada, durante  o Jubileu e o Ano Mariano,  a  se unir em ação de graças a Deus pelos inúmeros benefícios que Ele por intercessão da Padroeira do Brasil, tem derramado sobre o povo brasileiro ao longo desses 300 anos”. 
Ao final de sua homilia Dom Raymundo cumprimentou as crianças e leu a mensagem que o papa Francisco enviou ao Santuário de Aparecida em virtude da Semana da Criança.  Leia a carta, clicando aqui.
Coletiva de Imprensa
Após a Missa Solene o Santuário de Aparecida realizou uma entrevista coletiva com a participação do governador do estado de São Paulo Geraldo Alckmin, o reitor do Santuário de Aparecida padre João Batista de Almeida, o secretario de turismo do estado Laercio Benko, o secretário do estado de segurança pública Mágino Alves Barbosa Filho, o presidente da Casa da Moeda Alexandre Borges Cabral e a coronel do 23º Batalhão da Polícia Militar do estado de São Paulo Eliane Nikoluk. O cardeal arcebispo de Aparecida Dom Raymundo Damasceno Assis iniciou a coletiva destacando o significado das celebrações da Padroeira nesse ano, em seguida foi aberto para as perguntas da imprensa.
Durante as respostas aos jornalistas o governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, anunciou a entrega da recuperação da rodovia SP 62 em março de 2017, o repasse de verbas de quatro e meio milhões de reais para a Santa Casa de Aparecida e a parceria com a prefeitura para o tratamento de esgoto na cidade.
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Ano Nacional Mariano:

Mensagem à Igreja Católica no Brasil

No contexto das Comemorações dos 300 ano do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida, no rio Paraíba do Sul, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) instituiu o Ano Nacional Mariano.
Leia a mensagem da presidência da entidade para a ocasião:


ANO NACIONAL MARIANO
Na imagem de Nossa Senhora Aparecida “há algo de perene para se aprender”. 
“Deus ofereceu ao Brasil a sua própria Mãe” (Papa Francisco)

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, em comemoração aos 300 anos do encontro da Imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, nas águas do rio Paraíba do Sul, instituiu o Ano Nacional Mariano, a iniciar-se aos 12 de outubro de 2016, concluindo-se aos 11 de outubro de 2017, para celebrar, fazer memória e agradecer.
Como no episódio da pesca milagrosa narrada pelos Evangelhos, também os nossos pescadores passaram pela experiência do insucesso. Mas, também eles, perseverando em seu trabalho, receberam um dom muito maior do que poderiam esperar: “Deus ofereceu ao Brasil a sua própria Mãe”. Tendo acolhido o sinal que Deus lhes tinha dado, os pescadores tornam-se missionários, partilhando com os vizinhos a graça recebida. Trata-se de uma lição sobre a missão da Igreja no mundo: “O resultado do trabalho pastoral não se assenta na riqueza dos recursos, mas na criatividade do amor” (Papa Francisco).
A celebração dos 300 anos é uma grande ação de graças. Todas as dioceses do Brasil, desde 2014, se preparam, recebendo a visita da imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida, que percorre cidades e periferias, lembrando aos pobres e abandonados que eles são os prediletos do coração misericordioso de Deus. 
O Ano Mariano vai, certamente, fazer crescer ainda mais o fervor desta devoção e da alegria em fazer tudo o que Ele disser (cf. Jo 2,5).
Todas as famílias e comunidades são convidadas a participar intensamente desse Ano Mariano.
A companhia e a proteção maternal de Nossa Senhora Aparecida nos ajude a progredir como discípulas e discípulos, missionárias e missionários de Cristo!
 Brasília-DF, 1º de agosto de 2016
Dom Sergio da Rocha - Arcebispo de Brasília - Presidente da CNBB
Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger - Arcebispo São Salvador da Bahia - Vice-Presidente
Dom Leonardo Ulrich Steiner - Bispo Auxiliar de Brasília - Secretário-Geral da CNBB
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                                                                                                                            Fonte: cnbb.org.br
Paróquia São José - Paraisópolis (MG)
Centenas de devotos participam da Missa da
 Festa de Nossa Senhora Aparecida na Ponte de Ferro

Após uma concorrida procissão de cavaleiros que acompanharam o andor com a imagem de Nossa Senhora Aparecida desde a Praça da Matriz na cidade até a Comunidade da Ponte de Ferro, centenas de fiéis participaram da Missa presidida pelo Pe. Sebastião Márcio Maciel no pátio ao lado da Capela.
Assembleia reza o Pai Nosso
Padre Sebastião, a partir das leituras, refletiu com a assembléia sobre a o papel de Maria na vida de Cristo e na história da salvação, convidando os fiéis a atenderem ao convite de Maria no evangelho das bodas de cana “Fazei tudo o que Ele vos disser”. Essa é atitude do cristão que deseja viver a sua fé, comprometidos com a transformação do mundo.
No final da Eucaristia, crianças da comunidade coroaram a imagem de Nossa Senhora Aparecida. Em seguida, o pároco agradeceu a todos que colaboraram com a realização da festa e, de modo especial, ao casal de festeiros, que por sua vez também agradeceu a todos e anunciou o nome dos festeiros do próximo ano.
Após a celebração, houve um concorrido almoço preparado por generosos voluntários da comunidade.
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Festa da Padroeira do Brasil,



Seis décadas depois de criada a Vila de Guaratinguetá, um certo capitão José Correia Leite, adquiriu terras em Tetequeras, nas margens do Rio Paraíba do Sul, cerca,de três léguas abaixo de Pindamonhangaba. O Porto existente em sua fazenda, ficou então conhecido pelo nome de Porto José Correia Leite (atual Porto Itaguaçú).
Em dezembro de 1716, o rei D. João V, nomeou D. Pedro Miguel de Almeida Portugal e Vasconcelos, conhecido como Conde de Assumar, para governar como Capitão General a Capitania de São Paulo e Minas Gerais, que pouco depois seria desmembrada em duas, por sugestão dele mesmo. Foi homem importante, viria a ser mais tarde vice-rei da Índia. Embarcou no Rio de Janeiro para Angra dos Reis, Parati e Santos, daí galgou a Serra do Mar e foi a São Paulo, onde tomou posse em 04 de setembro de 1717. Pouco depois seguiu para Minas Gerais, pela chamada estrada real, hospedando-se com toda sua comitiva em Guaratinguetá de 17 a 30 de outubro, à espera de suas bagagens que deixara no porto de Parati.
A Câmara Municipal da Vila de Santo Antonio de Guaratinguetá viu-se em apuros para abastecer a mesa de tão ilustre visitante, por isso convocou os pescadores Domingos Garcia, Felipe Pedroso e João Alves, e os mesmos saíram em pescaria pelo Rio Paraíba. Desceram e subiram o rio várias vezes e nada conseguiram, chegando ao Porto “José Correia” o pescador João Alves arremessando sua rede às águas do Rio Paraíba sentiu que algo ali se prendera, puxou-a de volta ao barco e viu que se tratava de uma imagem de Nossa Senhora da Conceição, sem a cabeça. Arremessou novamente a rede e apanhou a cabeça da imagem. Os três pescadores sem nada entender continuaram a pescaria, quando para surpresa de todos os peixes surgiram em abundância para aqueles homens.
Nossa Senhora Aparecida, abençoai todos nós, seus filhos!
Segundo o relato daquelas humildes pessoas, foram tantos peixes logo conseguido, depois de “aparecida” a imagem, que a canoa ficou cheia. Até ameaçava afundar. Alegraram-se muito com o ocorrido e foram levar o pescado à Câmara Municipal de Santo Antonio de Guaratinguetá, mas primeiro passaram pela casa de Felipe Pedroso e deixaram a preciosa encomenda confiada aos cuidados de Silvana da Rocha, mãe de João, esposa de Domingos e irmã de Felipe. Puseram-na dentro de um baú, enrolada em panos, separada uma parte da outra.
A casa de Silvana foi o primeiro oratório que teve aquela imagem, e ficou com ela cerca de nove anos, até 1726, data provável de seu falecimento. O marido e o filho, Deus já os chamara antes. Assim tornou-se herdeiro da imagem seu irmão, Felipe Pedroso, o único sobrevivente da milagrosa pescaria. Sua casa foi o segundo oratório, por seis anos, perto da Ponte Sá (proximidade da atual Estação Ferroviária) e também o terceiro, por mais sete anos, na Ponte Alta, para onde se mudara. Em 1739, Felipe Pedroso mudou-se mais uma vez, já velho, para o Itaguaçu, e fez a entrega da imagem a seu filho Atanásio. Até então a imagem ficava dentro do baú, guardada, e só era tirada de lá nas horas da preces, quando era posta sobre uma mesa. Na casa de Atanásio Pedroso, que ficou sendo seu quarto oratório, ela passou a ter altar e oratório de madeira, feitos por ele. Chamava sempre parentes e amigos e com eles rezava o terço e entoava cânticos. O número de devotos começou a aumentar, alguns sentiram-se favorecidos por graças e até por milagres, que apregoavam. A fama da Santa Aparecida foi crescendo e a notícia dos prodígios chegou aos ouvidos do vigário da Paróquia, Padre José Alves, que mandou seu sacristão, João Potiguara, assistir as rezas e observar. Baseado nas informações desse, e tendo ouvido outras pessoas, resolveu o vigário construir uma capelinha ao lado da casa de Atanásio, que, nessas alturas, estava morando no Porto Itaguaçú, onde a imagem fora encontrada.
Reprodução do encontro da Imagem
Consta que o vigário quis levar a imagem para Guaratinguetá, levou-a por duas ou três vezes, mas o povo ia às escondidas e a trazia de volta. Depois corria a notícia de que a imagem fugira de volta para o bairro Itaguaçu. Resolveu o padre José Alves Vilela, no ano de 1743, construir uma Capela no alto do Morro dos Coqueiros, a qual terminou sua construção dois anos depois, abrindo a visitação pública em 26 de julho de 1745 (dia consagrado a Santa Ana), dia em que foi celebrada a primeira missa.
Assim, 28 anos depois de “aparecida” a imagem nas águas do Rio Paraíba do Sul, ela teve sua capela, que iria durar 138 anos, até 1883.
Em 1894, chegou em Aparecida um grupo de padres e irmãos da Congregação dos Missionários Redentoristas, para trabalhar no atendimento aos romeiros que acorriam aos pés da Virgem Maria para rezar com a Senhora “Aparecida” das águas.
No dia 8 de setembro de 1904, D. José Camargo de Barros coroou solenemente a Imagem de Nossa Senhora Aparecida. Em 29 de abril de 1908, a igreja recebeu o título de Basílica Menor, passados vinte anos, no dia 17 de dezembro de 1928, a vila que se formou ao redor da Igreja no alto do Morro dos Coqueiros tornou-se Município, e em 1929, Nossa senhora foi proclamada Rainha do Brasil e sua Padroeira oficial, por determinação do Papa Pio XI.
Com o passar do tempo o aumento do número de romeiros foi aumentando e a Basílica tornou-se pequena. Foi então que os Missionários Redentoristas e os senhores Bispos iniciaram no dia 11 de novembro de 1955 a construção da atual Basílica Nova, o maior Santuário Mariano do Mundo. Em 1980, ainda em construção, recebeu o título de Basílica Menor pelo Papa João Paulo II. Em 1984, foi declarada oficialmente Basílica de Aparecida Santuário Nacional, pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).
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