Com o Papa em oração:
"Aprender de Maria a alegria da partilha"
Cidade do
Vaticano (RV) – Na tarde de sábado, milhares de fiéis participaram na Praça São
Pedro de uma vigília com a presença do Papa Francisco, no contexto do ‘Jubileu
Mariano’.
A exemplo de Maria, saibamos escutar o que Deus nos diz |
Cerca de 100
delegações marianas de 45 comunidades italianas e de mais de 50 santuários
marianos de todo o mundo, representando ao menos 40 nações, estão em Roma desde
sexta-feira (07/10) e domingo (09/10), encerrarão o Jubileu participando da missa com o Papa.
Durante a tarde,
delegações de vários países europeus, asiáticos e americanos, como Argentina,
Brasil e Venezuela fizeram uma procissão nas redondezas e se reuniram na Praça
para participar do momento de oração. Às 17h30,
horário local, o Papa deu início à cerimônia.
A oração do
Terço e seu significado
Na vigília,
foram repassados os momentos fundamentais da vida de Jesus em companhia de
Maria: a Ressurreição como sinal do extremo amor do Pai, que de novo traz tudo
à vida; a Ascensão como partilha da glória do Pai, o Pentecostes, expressão da
missão da Igreja na história até ao fim dos tempos; e nos dois últimos mistérios,
foi contemplada a Virgem Maria na glória do Céu – Ela que, desde os primeiros
séculos, foi invocada como Mãe da Misericórdia.
Em sua homilia,
o Papa explicou “os mistérios propostos na oração do Rosário são gestos
concretos em que se desenvolve a ação de Deus em nosso favor, vindo ao nosso
encontro nas várias necessidades da vida"; e que Maria nos acompanha neste
caminho.
Detendo-se sobre
a importância de rezar a oração do Terço, Francisco disse que “acolhendo e
assimilando dentro de nós alguns acontecimentos salientes da vida de Jesus,
participamos na sua obra de evangelização”.
A alegria da
partilha sendo missionários
“Somos
discípulos, mas também missionários; não podemos encerrar o dom de sua presença
dentro de nós. Pelo contrário, somos chamados a comunicar a todos o seu amor, a
sua ternura, a sua bondade, a sua misericórdia. É a alegria da partilha”.
Quem nos dá essa
possibilidade, a de compreender o que significa ser discípulos de Cristo, é
Maria. O seu primeiro passo foi pôr-se à escuta de Deus, mas ouvir não basta...
a escuta precisa ser traduzida em ação concreta. De fato, completou Francisco,
“o discípulo põe a sua vida ao serviço do Evangelho”.
“Na sua fé,
vemos como abrir a porta do nosso coração para obedecer a Deus; na sua
abnegação, descobrimos quão atentos devemos estar às necessidades dos outros;
nas suas lágrimas, encontramos a força para consolar aqueles que estão
mergulhados na tribulação”.
Invocação final
a Maria
Concluindo a
homilia, o Papa pediu aos fiéis que a invocassem com a oração mais antiga que
os cristãos fizeram para se dirigir a Ela, sobretudo nos momentos de
dificuldade e martírio. “Com a certeza de sermos socorridos pela sua materna
misericórdia, para que Ela, «gloriosa e bendita», nos possa servir de proteção,
ajuda e bênção durante todos os dias da nossa vida:
«À vossa
proteção recorremos, Santa Mãe de Deus; não desprezeis as nossas súplicas em
nossas necessidades; mas livrai-nos de todos os perigos, ó Virgem gloriosa e
bendita». (CM)
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Assista:
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Fonte: radiovaticana.va news.va
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