"Igreja não é uma 'clínica para VIP'"
ONG tem 65 anos
de atuação na África
Devemos crescer na solidariedade |
Esta organização
foi a primeira no campo da saúde a ser reconhecida na Itália e é a maior na
promoção e tutela da saúde dos povos africanos.
Fundada em 1950
por um médico missionário, Francesco Canova, e pelo então bispo de Pádua, Dom
Girolamo Bortignon, a ONG trabalha hoje em sete países da África sub-Saraiana
pelo direito da saúde de mães, crianças, doentes de Hiv/Aids e tuberculose,
portadores de deficiências e pessoas mais pobres.
Saúde não é um
'bem de consumo'
Negada em várias
partes do mundo e em muitas regiões da África, “a saúde não é um bem de consumo
e nem pode ser considerada ‘um privilégio’, mas um direito universal”, disse
Francisco ao grupo.
“O Senhor envia
vocês como ‘bons samaritanos’ para atravessar a ‘porta’ que conduz do primeiro
ao terceiro mundo. E esta é a sua ‘porta santa’”, continuou.
Gestantes e
bebês são prioridade
A ONG, com seus
médicos, voluntários e colaboradores, atua entre as faixas mais vulneráveis da
população, como gestantes e recém-nascidos. Na África, muitas mulheres morrem
no parto e seus bebês não superam o primeiro mês de vida por causa da desnutrição
e das grandes endemias.
Francisco os
encorajou a serem ‘expressão da Igreja-mãe, que se inclina sobre os mais
frágeis e os assiste’.
Trabalhar 'com'
e promover crescimento
“Cuamm é Médicos
‘com’ a África, e não ‘para’ a África, e esta denominação”, referiu o Papa,
significa que “são chamados a envolver os africanos no processo de crescimento,
caminhando juntos, compartilhando dramas e alegrias, dores e entusiasmos”.
“Exorto-os a
manter esta particular abordagem junto às comunidades, ajudando-as a crescer e
deixando-as quando forem capazes de prosseguir autonomamente, em uma
perspectiva de desenvolvimento e sustentabilidade”.
Igreja não é
'clínica para VIPs'
Concluindo, o
Pontífice encorajou os membros do Cuamm a levarem avante esta obra inspirando-se
em uma missionariedade evangelicamente fecunda, expressão de uma Igreja que não
é uma ‘clínica para VIP’, mas um ‘hospital de campanha’: “Uma Igreja de coração
grande, próxima dos feridos e humilhados da história, a serviço dos mais
pobres”.
Um dos participantes
da audiência era Andrea Atzeri, responsável pelas relações internacionais da
CUAMM. Ele conversou com a RV e falou das maiores preocupações na atuação de
seu trabalho na África. (CM)
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Papa aos guardas suíços:
Na manhã de sábado (07/05), o Papa recebeu na Sala Clementina,
no Vaticano, os guardas suíços que prestaram juramento sexta-feira (06/05),
"Fé, universalidade e fraternidade no trabalho"
Francisco
encontrou o grupo, com familiares e amigos, para agradecer pelo “serviço,
disponibilidade e fidelidade à Santa Sé”, como afirmou no início de um breve
discurso.
“É belo ver
jovens dedicarem alguns anos de suas vidas à Igreja: é uma ocasião única para
crescer na fé, experimentar a universalidade da Igreja e fazer experiência de
fraternidade”.
A serviço da Igreja |
Crescer na fé aproveitando
o tempo que passam em Roma – coração do cristianismo – para aprofundar a
amizade com Jesus e caminhar rumo à santidade orando, ouvindo a palavra de Deus
e participando da missa com devoção.
Experimentar a
universalidade da Igreja encontrando pessoas de diferentes línguas,
tradições e culturas, todos irmão, pois acomunados pela fé em Cristo.
Fazer
experiência de fraternidade valorizando a vida comunitária, a compartilha
de momentos felizes e difíceis, prestando atenção a quem precisa de um sorriso
e de um gesto de amizade. Assumindo tal atitude, “enfrentar com diligencia e
perseverança os pequenos e grandes deveres de cada dia, testemunhando gentileza
e espírito de acolhimento, altruísmo e humanidade com todos”.
Terminando, o
Pontífice fez votos que estes jovens vivam intensamente seu período de
trabalho, sólidos na fé e generosos na caridade com as pessoas que encontrarem. (CM)
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Fonte: radiovaticana.va
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