Centenas de fiéis nos três eventos eucarísticos
Foi grande a
participação de fiéis nas três missas celebradas na paróquia nesta quinta-feira
da Solenidade de Corpus Christi.
Momento da Consagração |
A primeira, às 9 horas na Matriz de São José,
presidida pelo Pe. Tales Tadeu Ananias, a segunda, às 16 horas, também na
Matriz, pelo Pe. Sebastião Márcio Maciel, e concelebrada pelos padres José
Raimundo do Prado e Tales Tadeu Ananas e pelo Cônego Braz Tenório Rocha, que também presidiu a
Eucaristia na igreja de Santo Antônio, após a procissão.
Na homilia, os
sacerdotes ressaltaram a centralidade do Santíssimo Sacramento na vida cristã e
convidaram os fiéis a valorizarem ainda mais a Eucaristia como alimento
fundamental da fé e da vivência dos ensinamentos de Jesus, que nos fortalece continuamente com sua Carne e com o seu Sangue.
Cânticos
litúrgicos com expressivas letras eucarísticas deram brilho especial às
celebrações e contribuíram com momentos tão belos de fé e piedade.
Adoração ao
Santíssimo Sacramento
Procissão
Fiéis iniciam a Procissão |
Os padres
alternaram-se na condução do Santíssimo Sacramento. Houve três paradas para a
bênção. A primeira, na Rua Presidente Juscelino, foi dada pelo Pe. Sebastião. A
segunda, na Rua Rouxinol, pelo Côn. Braz, e a terceira, à porta da igreja
de Santo Antônio, pelo Pe. Tales. Seguiu-se então a última Celebração Eucarística
do dia.
Após a entrada de parte dos fiéis no templo, foram feitas as orações próprias para o momento e dada a últimas bênção com Santíssimo Sacramento. Seguiu-se então a última Celebração Eucarística do dia.
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Eucaristia, centro e forma da vida da Igreja
Cidade do Vaticano (RV) – O primeiro dos três momentos presididos pelo Papa na Solenidade de Corpus Christi foi a Santa Missa na Catedral de Roma, a Basílica de São João de Latrão.
Na breve homilia, Francisco recordou a instituição da Eucaristia, o “partir” do pão que se tornou o sinal mais evidente da comunidade cristã, além da força do “amor do Senhor ressuscitado” que vem da Eucaristia.
Abaixo, a íntegra da homilia do Papa
***
“Fazei isto em memória de Mim” (1 Cor 11, 24.25). Esta ordem de Jesus é citada duas vezes pelo apóstolo Paulo, quando narra à comunidade de Corinto a instituição da Eucaristia.
É o testemunho mais antigo que temos das palavras de Cristo na Última Ceia.
“Fazei isto” ou seja, tomai o pão, dai graças e parti-o; tomai o cálice, dai graças e distribuí-o.
Jesus ordena que se repita o gesto com que instituiu o memorial da sua Páscoa, pelo qual nos deu o seu Corpo e o seu Sangue.
E este gesto chegou até nós: é o “fazer” a Eucaristia, que tem sempre Jesus como sujeito, mas atua-se por meio das nossas pobres mãos ungidas de Espírito Santo.
“Fazei isto”. Já antes Jesus pedira aos seus discípulos para “fazerem” algo que Ele, em obediência à vontade do Pai, tinha já decidido no seu íntimo realizar; acabamos de ouvir isso no Evangelho.
"A Igreja vive da Eucaristia" |
À vista das multidões cansadas e famintas, Jesus diz aos discípulos: “Dai-lhes vós mesmos de comer” (Lc 9, 13). Na realidade, é Jesus que abençoa e parte os pães até saciar toda aquela multidão, mas os cinco pães e os dois peixes são oferecidos pelos discípulos, e era isto o que Jesus queria: que eles, em vez de mandar embora a multidão, colocassem à disposição o pouco que tinham.
E, depois, há outro gesto: os pedaços de pão, partidos pelas mãos santas e veneráveis do Senhor, passam para as pobres mãos dos discípulos, que os distribuem às pessoas.
Também isto é “fazer” com Jesus, é “dar de comer” juntamente com Ele. Evidentemente, este milagre não pretende apenas saciar a fome de um dia, mas é sinal daquilo que Cristo pretende realizar pela salvação de toda a humanidade, dando a sua carne e o seu sangue (cf. Jo 6, 48-58).
E, no entanto, é preciso viver sempre estes dois pequenos gestos: oferecer os poucos pães e peixes que temos; receber o pão partido das mãos de Jesus e distribuí-lo a todos.
“Partir”: esta é a outra palavra que explica o significado da frase “fazei isto em memória de Mim”.
O próprio Jesus Se repartiu, e reparte, por nós. E pede que façamos dom de nós mesmos, que nos repartamos pelos outros. Foi precisamente este “partir o pão” que se tornou ícone, sinal de reconhecimento de Cristo e dos cristãos.
Lembremo-nos de Emaús: reconheceram-No “ao partir o pão” (Lc 24, 35). Recordemos a primeira comunidade de Jerusalém: “Eram assíduos (…) à fração do pão” (At 2, 42).
É a Eucaristia que se torna, desde o início, o centro e a forma da vida da Igreja. Mas pensemos também em todos os santos e santas – famosos ou anônimos – que se “repartiram” a si mesmos, a própria vida, para “dar de comer” aos irmãos.
Quantas mães, quantos pais, juntamente com o pão quotidiano cortado sobre a mesa de casa, repartiram o seu coração para fazer crescer os filhos, e fazê-los crescer bem!
Quantos cristãos, como cidadãos responsáveis, repartiram a própria vida para defender a dignidade de todos, especialmente dos mais pobres, marginalizados e discriminados!
Onde eles encontram a força para fazer tudo isto? Precisamente na Eucaristia: na força do amor do Senhor ressuscitado, que também hoje parte o pão para nós e repete: “Fazei isto em memória de Mim”.
Possa o gesto da Procissão Eucarística, que em breve realizaremos, ser também resposta a esta ordem de Jesus. Um gesto para fazer memória d’Ele; um gesto para dar de comer à multidão de hoje; um gesto para repartir a nossa fé e a nossa vida como sinal do amor de Cristo por esta cidade e pelo mundo inteiro. (rb)
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Fonte: radiovaticana.va news.va
Fonte: radiovaticana.va news.va
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