As redes
sociais são um espaço de encontro e solidariedade
“Peçamos juntos
para que as redes sociais não anulem a própria personalidade, mas que favoreçam
a solidariedade e o respeito pelo outro na sua diferença”. Esta é a intenção de
oração do Santo Padre para o mês de junho: “A Internet é um dom de Deus e também
uma grande responsabilidade”, acrescentou.
Cidade do
Vaticano - O Papa
Francisco, em O Vídeo do Papa de
junho, afirma que as redes sociais são uma oportunidade de encontro e
solidariedade, mas adverte que devem ser usadas respeitando a dignidade dos
outros. Ele também enfatiza a importância de construir uma cidadania na rede
como um lugar rico em humanidade.
“Peçamos juntos
para que as redes sociais não anulem a própria personalidade, mas que favoreçam
a solidariedade e o respeito pelo outro na sua diferença”, diz o Papa. “A
Internet é um dom de Deus e também uma grande responsabilidade”, acrescentou.
No mundo,
atualmente existem 3.196 bilhões de usuários ativos nas redes sociais, que
representam 42% da população mundial. Entre as regiões onde tem uma maior
concentração, destacam-se América do Norte, com 70% de usuários ativos em
relação à população; o norte de Europa, com 66%; a Ásia Oriental, com 64%; e a
América do Sul, com 63%.
“Aproveitemos as
possibilidades de encontro e de solidariedade que as redes sociais oferecem”,
pediu Francisco. “Vamos construir uma verdadeira cidadania na rede e que a rede
digital não seja um lugar de alienação”, acrescentou.
“Convivemos com
as redes sociais quase sem percebermos, mas, muitas vezes, ao invés de servir
como um instrumento de verdadeira comunicação e comunhão, tornam-se um meio de
discórdia e desinformação”, comenta o Pe. Frédéric Fornos, SJ, diretor
internacional da Rede Mundial de
Oração do Papa e do Movimento Eucarístico Juvenil. “Façamos das redes
sociais um lugar de humanização, de abertura ao outro, à sua cultura, à sua
tradição religiosa e espiritual, à sua diferença; lugar de diálogo a serviço de
uma cidadania responsável”, acrescentou.
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Assista:
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Comunhão nos matrimônios interconfessionais:
Papa pede aprofundamentos
Uma carta da
Congregação para a Doutrina da Fé esclarece o pensamento do Papa Francisco
sobre o tema dos matrimônios interconfessionais, levantado pelo episcopado
alemão: são necessários mais estudos para aprofundar um tema ecumênico que se
refere a toda a Igreja.
Cidade do
Vaticano - Uma questão
sobre a qual os bispos são convidados a esperar uma normativa que seja comum a
toda a Igreja. É a essência da carta do prefeito da Congregação para a
Doutrina da Fé, enviada em nome do Papa, ao presidente da Conferência
Episcopal da Alemanha sobre o delicado tema da admissão à Eucaristia nos
matrimônios interconfessionais, ou seja, quando um dos cônjuges é católico e
outro protestante. No texto, sublinha-se a necessidade de avaliar com atenção
as consequências que cada decisão no mérito da questão possa comportar aos
equilíbrios alcançados no diálogo ecumênico.
Posição dos
bispos alemães
O tema dos
matrimônios interconfessionais – possibilidade reconhecida pelo Direito
Canônico em determinadas condições – tinha sido contemplado em fevereiro
passado pelos bispos alemães em um subsídio pastoral intitulado “Caminhar com
Cristo – nas pegadas da unidade. Matrimônios mistos e participação comum na
Eucaristia”. O documento, votado por dois terços da assembleia, abria a possibilidade
ao cônjuge protestante de receber a Comunhão durante a Missa católica depois de
um aprofundado diálogo com o pároco.
Decide o bispo
Aos sete bispos
que em sede plenária não expressaram parecer favorável – e que escreveram uma
carta com suas perplexidades ao Papa Francisco – o próprio Pontífice
concedeu em 3 de maio o poder de levar o parecer comum para ser analisado pela
cúpula da Congregação da Doutrina da Fé e pelos Dicastérios para a Unidade dos
Cristãos e para os Textos Legislativos. Portanto, depois da carta do prefeito
da Doutrina da Fé e na espera de ulteriores aprofundamentos que serão dedicados
ao tema, o bispo diocesano permanece com a possibilidade de avaliar os casos
assinalados e estabelecer as medidas necessárias.
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Tuíte do Papa
para o Dia Mundial do Meio Ambiente
A proteção do
meio ambiente é um tema fundamental para o Pontífice que escreve no tuíte:
“Senhor desperta em nós o louvor e a gratidão pela nossa Terra e por todos os
seres que criastes”.
Cidade do
Vaticano - “Acabe com a poluição plástica. Se você não pode reutilizar,
recuse”. Este é o tema escolhido pela ONU por ocasião do Dia Mundial do Meio
Ambiente 2018. Proclamado em 1972 pela Assembleia Geral das Nações Unidas, é
celebrado todos os anos dia 5 de junho para sensibilizar as pessoas sobre a
proteção da natureza.
O tema de 2018:
não à poluição plástica
O tema desta
edição é a luta à poluição plástica que destrói principalmente mares e oceanos.
Segundo a PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), todos os
anos entram nos oceanos mais de 8 milhões de toneladas de lixo plástico que
poluem e destroem o ambiente marinho.
Francisco e o
ambiente: “É preciso uma conversão ecológica”
A tutela do
ambiente é um tema muito caro ao Papa Francisco que, em 2015, dedicou uma
Encíclica ao tema. A Laudato si’ convida todos a cuidarem da casa
comum. No texto, Francisco fala sobre a necessidade de uma “conversão
ecológica” para a nossa terra ferida. “Todos – escreve na Encíclica – podemos
colaborar, como instrumentos de Deus, para o cuidado da criação, cada um a
partir da sua própria cultura, experiência, iniciativas e capacidades”.
O plástico:
símbolo da poluição
“O plástico –
fala ao Vatican News Andrea Masullo, diretor científico da Greenacord,
associação cultural que luta pela salvaguarda do meio ambiente – tornou-se o
símbolo de uma economia que se iludiu em poder ser auto-suficiente, ignorando
os recursos da natureza. Nosso dever é pensar em uma economia que evite os
problemas desde a sua fonte, para não ter que procurar mais tarde, desesperadamente,
uma solução quando os problemas já ocorreram. É inútil pensar em resolver os
problemas depois que certos materiais foram jogados no ambiente. Não devemos
produzi-los mais, devemos pensar em soluções alternativas. Só então a
despoluição do plástico poderá ter sucesso”.
O papel da mídia
Um sucesso que
pode ser alcançado graças à colaboração dos meios de comunicação. “A mídia –
prossegue o diretor – têm um papel fundamental em matéria ambiental pois são a
ponte entre a ciência e as pessoas porque, muitas vezes, muitas questões
ligadas ao ecossistema permanecem limitadas ao debate científico”.
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Fonte: vaticannews.va 1ª foto: gaudiumpress.org
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