com vítimas de abusos no Chile
Papa Francisco
encontra segundo grupo de vítimas de abusos no Chile: trata-se de cinco
sacerdotes. Na parte da tarde, uma celebração Eucarística na Capela da Casa
Santa Marta, no Vaticano.
Cidade do
Vaticano - Às 16h locais deste sábado (02/06), o Papa Francisco celebra a
Eucaristia com um grupo de sacerdotes chilenos que foram acolhidos na
sexta-feira na Casa Santa Marta, no Vaticano, dando início aos encontros
previstos. É o que informa um comunicado da Sala de Imprensa da Santa Sé: “A
finalidade desta reunião convocada pelo Papa Francisco – se precisa – é de
aprofundar a realidade vivida numa parte dos fiéis e do clero chileno.”
Trata-se de
cinco sacerdotes que foram vítimas de abusos de poder, de consciência e sexuais
por parte do sacerdote Fernando Karadima e outros seguidores da paróquia do
Sagrado Coração da Providência (“El Bosque”), explicava a Sala de Imprensa num
comunicado de 22 de maio passado.
“Com a ajuda
deste cinco sacerdotes, o Papa busca remediar a ruptura interna da comunidade.
Desse modo se poderá começar a reconstruir uma relação sadia entre os fiéis e
seus pastores, uma vez que todos tomem consciência de suas feridas.”
O Papa Francisco
iniciou este tipo de encontros 27 de abril passado acolhendo três vítimas na
Casa Santa Marta, Juan Carlos Cruz, James Hamilton e José Andrés Murillo, com a
prioridade de ouvir e pedir perdão.
Além disso, de
15 a 17 de maio passado o Papa encontrou os bispos do Chile, convocados ao
Vaticano com uma carta de 8 de abril. Após esse encontro os prelados anunciaram
ter colocado seus encargos à disposição do Santo Padre.
A Sala de
Imprensa vaticana anunciou num comunicado de 31 de maio passado que “com a
finalidade de seguir adiante no processo de reparação e recuperação das vítimas
de abusos, nos próximos dias chegarão novamente ao Chile Dom Charles Scicluna e
Dom Jordi Bertolomeu, desta vez em missão na Diocese de Osorno, em conformidade
com o Papa Francisco”.
O Papa fez
chegar ao presidente da Conferência Episcopal do Chile uma carta redigida
pessoalmente e endereçada a todo o Povo de Deus, em que afirma que “como
Igreja” não se pode “prosseguir no caminho, ignorando a dor” de quem sofre, e
que “todo processo de revisão e purificação que se está vivendo é possível
graças ao esforço e à perseverança de pessoas concretas, as quais também contra
toda esperança e descrédito, não se cansaram de buscar a verdade”.
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Fonte: vaticannews.va
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