sábado, 2 de junho de 2018

Com Missa, novo encontro do Papa

com vítimas de abusos no Chile
Papa Francisco encontra segundo grupo de vítimas de abusos no Chile: trata-se de cinco sacerdotes. Na parte da tarde, uma celebração Eucarística na Capela da Casa Santa Marta, no Vaticano.
Cidade do Vaticano - Às 16h locais deste sábado (02/06), o Papa Francisco celebra a Eucaristia com um grupo de sacerdotes chilenos que foram acolhidos na sexta-feira na Casa Santa Marta, no Vaticano, dando início aos encontros previstos. É o que informa um comunicado da Sala de Imprensa da Santa Sé: “A finalidade desta reunião convocada pelo Papa Francisco – se precisa – é de aprofundar a realidade vivida numa parte dos fiéis e do clero chileno.”
Trata-se de cinco sacerdotes que foram vítimas de abusos de poder, de consciência e sexuais por parte do sacerdote Fernando Karadima e outros seguidores da paróquia do Sagrado Coração da Providência (“El Bosque”), explicava a Sala de Imprensa num comunicado de 22 de maio passado.
“Com a ajuda deste cinco sacerdotes, o Papa busca remediar a ruptura interna da comunidade. Desse modo se poderá começar a reconstruir uma relação sadia entre os fiéis e seus pastores, uma vez que todos tomem consciência de suas feridas.”
O Papa Francisco iniciou este tipo de encontros 27 de abril passado acolhendo três vítimas na Casa Santa Marta, Juan Carlos Cruz, James Hamilton e José Andrés Murillo, com a prioridade de ouvir e pedir perdão.
Além disso, de 15 a 17 de maio passado o Papa encontrou os bispos do Chile, convocados ao Vaticano com uma carta de 8 de abril. Após esse encontro os prelados anunciaram ter colocado seus encargos à disposição do Santo Padre.
A Sala de Imprensa vaticana anunciou num comunicado de 31 de maio passado que “com a finalidade de seguir adiante no processo de reparação e recuperação das vítimas de abusos, nos próximos dias chegarão novamente ao Chile Dom Charles Scicluna e Dom Jordi Bertolomeu, desta vez em missão na Diocese de Osorno, em conformidade com o Papa Francisco”.
O Papa fez chegar ao presidente da Conferência Episcopal do Chile uma carta redigida pessoalmente e endereçada a todo o Povo de Deus, em que afirma que “como Igreja” não se pode “prosseguir no caminho, ignorando a dor” de quem sofre, e que “todo processo de revisão e purificação que se está vivendo é possível graças ao esforço e à perseverança de pessoas concretas, as quais também contra toda esperança e descrédito, não se cansaram de buscar a verdade”.
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                                                                                                              Fonte: vaticannews.va

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