terça-feira, 24 de dezembro de 2024

Que os sentimentos que expressei neste poema sejam portadores

de "Feliz e abençoado Natal" para você e sua família!

É Natal! E a esperança me permite sonhar!

Os sinos, ao longe, anunciam
o nascimento do Deus Menino,
pequenino em sua fragilidade,
imensurável em seu amor e em sua docilidade.

E, porque é Natal, eu ouso sonhar!
E, porque é Natal, eu ouso esperar!
E, porque é Natal, eu ouso ousar!

Ouso sonhar com o prenúncio de uma nova realidade
em que no coração de todos, mulheres e homens
de todas as nações, de todas as crenças e cores,
renasçam os melhores sentimentos de união e afeto.

Ouso esperar o fim da divisão, dos conflitos e das guerras
e que sobre a terra reine o encontro de almas e a solidariedade,
e a partilha de bens generosamente aconteça,
extirpando a desesperança, a pobreza e a miséria.

Ouso sonhar novos tempos de verdadeira justiça,
teto, trabalho e vida digna para todos,
alimento saudável na mesa de todas as famílias,
esperança e felicidade em todos os corações.

Ouso esperar que desapareçam da face da terra
todas as armas e os instrumentos de destruição,
e que os governantes de todos os povos
se considerem servidores de todos os seus irmãos.

Eis que os sinos anunciam o nascimento
do Menino Deus, pequenino em sua fragilidade,
imensurável em seu amor e em sua docilidade.

Ouso sonhar e esperar que a humanidade seja
o que Deus criador para ela sonhou:
uma enorme e linda família em um reino
colorido de amor, fraternidade, justiça e paz.

É Natal! E a esperança me permite sonhar!
É Natal! E a esperança me permite esperar!
É Natal! E a esperança me permite ousar!

Chegará o tempo que o Natal não será apenas mais um,
uma festa a mais, com presentes, luzes e cores,
e sim a solenidade do encontro com Deus e com os irmãos,
do nascimento de Jesus em nosso coração, em nossa vida.

Chegará o dia em que todos esses sonhos,
as esperanças contra toda esperança
e essa genuína, pura e confortante ousadia
transformar-se-ão em permanente realidade.

E, quando vivermos esse novo tempo,
irmanados, na enorme e bela família humana,
dançaremos todos ao som da concórdia, da alegria e da paz!

E, juntos, cantaremos com infinita felicidade,
pois, em sua dócil fragilidade e em seu imensurável amor,
o Deus Menino tornou-se um de nós, nosso irmão,
e, reluzente, brilhará a estrela do Natal em todos os corações!

Luiz Gonzaga da Rosa – Dezembro de 2024

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