Discernimento espiritual
“Rezar juntos
para que toda a Igreja reconheça a urgência da formação ao discernimento
espiritual no plano pessoal e comunitário.”
Cidade do
Vaticano – Discernimento:
esta é a palavra chave da intenção de oração proposta pelo Papa Francisco neste
mês e março. “Rezar juntos para que toda a Igreja reconheça a urgência da
formação ao discernimento espiritual no plano pessoal e comunitário”, é o
pedido do Papa ao Apostolado da Oração.
No vídeo em
que convida a orar, Francisco afirma que a época em que vivemos nos pede para
desenvolver uma profunda capacidade de discernimento.
“Discernir,
entre todas as vozes, qual seja a do Senhor, qual seja a Sua voz que nos leva à
Ressurreição, à Vida, e a voz que nos liberta de cair na “cultura da morte”.
Precisamos
“ler de dentro” aquilo que o Senhor nos pede, afirma ainda o Papa, para viver
no amor e ser continuadores desta sua missão de amor.
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Confira o vídeo:
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Sexta da
misericórdia:
Papa visita casa que acolhe detentas
Francisco
deixou o Vaticano e visitou a "Casa de Leda", estrutura que acolhe
mulheres condenadas pela Justiça por crimes leves e que descontam a pena com
seus filhos.
Cidade do
Vaticano – Prosseguem as
Sextas-feiras da Misericórdia – uma iniciativa do Papa Francisco que nasceu no
Ano do Jubileu Extraordinário como forma de expressar solidariedade a quem vive
na exclusão e marginalização.
Na tarde
deste 2 de março, o Pontífice visitou o bairro Eur, no sul de Roma, onde se
encontra a “Casa de Leda”, uma residência confiscada do crime organizado e que
agora abriga mulheres detentas com filhos pequenos.
Como sempre
sem pré-aviso, Francisco deixou o Vaticano na companhia do arcebispo Dom Rino
Fisichella, presidente do Pontíficio Conselho para a Nova Evangelização,
responsável por essas iniciativas.
O Papa foi
acolhido com surpresa pelas mães, pelas crianças e pelos trabalhadores de
turno.
Saudação
“Santidade,
querido Pai, somos os invisíveis”. Com essas palavras, o Dr. Di Mauro deu as
boas-vindas ao Papa: “Somos algumas das milhares de meninas e meninos de pais
detidos nas prisões italianas que vivemos com eles nos cárceres ou vamos
visitá-los (...) Para defender a dignidade dos nossos pais presos nos contam
mentiras, dizendo que estamos entrando em um colégio ou em um local de
trabalho. Nós somos revistados, violentados na nossa intimidade pelas mãos de
adultos desconhecidos, que tiram os brinquedos de peluches, os pobres
brinquedos que são nossos amigos para abri-los, controlá-los, às vezes eles até
tiraram a calcinha para garantir que as nossas mães não esconderam drogas em
nós”.
“Somos flores
frágeis”, acrescentou o Responsável da Casa de Leda, “no deserto da burocracia
e das medidas de segurança, na indiferença de adultos alienados pelo ruim e
violento trabalho. Para muitos somos estatísticas: 4.500 crianças que têm uma
mãe na prisão, cerca de 90 mil pessoas que têm um pai detido. Também nossos
pais às vezes especulam sobre nós”. “Para não sermos tomados como alvo dizemos
que nosso pai trabalha em países fantásticos e distantes e a nossa mãe é uma
rainha, para nos defendermos, nos tornamos agressivos e intratáveis, mas não
somos ruins, são os outros que nos vêem e nos querem assim: “Nós somos os
filhos dos detentos”.
Projeto-piloto
Desde março
de 2017, a casa é administrada pela cooperativa social “Cecilia Onlus” e acolhe
mães condenadas pela Justiça por crimes leves, às quais é reconhecida a
capacidade genitorial e, portanto, a possibilidade descontar a pena com seus
filhos.
A permanência
na estrutura permite que as mães acompanhem as crianças à escola e aprendam uma
atividade profissional, em vista de uma futura reinserção na sociedade. É a
única instituição do gênero na Itália.
“Casa de
Leda” abriga no momento cinco jovens mães entre 25 e 30 anos, algumas de etnia
Rom, uma egípcia e uma italiana, cada uma com seu filho. O Papa conversou com
as jovens e brincou com as crianças, às quais ofereceu ovos de páscoa.
Francisco, por sua vez, recebeu de presente peças de artesanato produzidas
pelas detentas e, visto o horário, foi convidado para “tomar um lanche”. O
Pontífice deixou de lembrança um pergaminho em memória de sua visita.
No final da
tarde, o Papa deixou a estrutura e regressou ao Vaticano.
Sextas-feiras
da Misericórdia
As
Sextas-feiras da Misericórdia não têm uma periodicidade constante, pois
dependem dos compromissos de Francisco, mas se realizam em média uma vez por
mês. A Casa de Leda foi a segunda estrutura a ser visitada em 2018. Em janeiro,
o Pontífice visitou os pequenos pacientes do Hospital Pediátrico Bambino Gesú
na sede de Palidoro, a 30 km de Roma.
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Fonte: www.vaticannews.va
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