segunda-feira, 19 de março de 2018

Louvamos a Deus pelo

75º aniversário do Colégio Santa Ângela
                     “Deixai Deus agir. Ele fará coisas admiráveis em tempo oportuno e quando lhe aprouver.” (...) e “perseverai, fiel e alegremente, na obra empreendida.”        (Santa Ângela Mérici)
19 de março de 1943: data histórica e feliz para Paraisópolis e região. Nascia o querido Colégio com o nome de Escola Normal “Santa Ângela”. 19 de março de 2018: 75º aniversário de fundação. 75 anos dedicados à formação de valores, à educação e à construção do conhecimento! 75 anos da graça generosa de Deus sendo derramada no coração de crianças e jovens de diferentes gerações! 75 anos de disponibilidade e doação das nossas queridas irmãs ursulinas e de tantos que abraçaram o ideal de Santa Ângela: professores, pais e funcionários!
E tudo começou nos conturbados tempos da 2ª Guerra Mundial, na perseguição nazista aos seguidores de Cristo. No ano de 1937, da distante Silésia – Alemanha, três religiosas, Madre Inocência Siegel, Madre Canísia Kandzior e Irmã Christina Wiorek, deixando sua querida terra, partiram para o Brasil. Em fevereiro de 1938, outras quatro somaram-se às primeiras: Madre Felícitas Wende, Madre Irmgardis Anders, Irmã Sarkandra Bienek e Irmã Andréa Kendzior.
Sete jovens idealistas, sete mulheres discípulas do Mestre de Nazaré e filhas de Santa Ângela, sete missionárias do bem, no dia 28 de dezembro de 1942, aqui chegaram e, em nome de todos os paraispolenses, foram acolhidas pelo Prefeito Joubert Guimarães e sua esposa e pelos saudosos Monsenhores Dutra e Sebastião Vieira.
Fachada do Colégio
E sob as bênçãos de nosso padroeiro São José, no dia 19 de março de 1943, era oficialmente inaugurada a Escola Normal “Santa Ângela”. Todo começo apresenta grandes desafios, não foi diferente com nosso colégio. Foi grande o trabalho, enormes os sacrifícios; inúmeras as conquistas. E as sete mulheres – lembro que o número sete na linguagem bíblica simboliza a perfeição – as madres Inocência, Canísia, Felicitas, Irmigardis e as Irmãs Sarkandra, Christina e Andréa, além do querido colégio, deixaram-nos exemplos de sabedoria, competência, perseverança, humildade, ternura e santidade.
Outros dois presentes nos deu a Alemanha em 1949 e 1950: Sóror Francisca, a Madre Francisca, que hoje vive na Bahia, e Sóror Regina Trautmann, a Madre Regina. Duas novas jovens que, com o mesmo ideal e a mesma determinação das sete fundadoras, muito contribuíram para o crescimento da obra entre nós! Não podemos esquecer Madre Elizabeta, que veio da Itália para, com sabedoria e dinamismo, também dar sua contribuição ao nosso colégio! E Irmã Aloísia, que entrou para o Colégio em 1946, tornou-se ursulina e, por muitos anos, dedicou sua vida à instituição!
E quem não sente saudades do anjo bom que veio do Sul para distribuir ternura e afeto cristão, especialmente aos excluídos e doentes, a saudosa Irmã Maria Mildner, a mãe dos pobres, também do nosso Colégio!
E tantas filhas de Santa Ângela, cada uma a seu tempo e de forma singular, aqui semearam as sementes do bem e do amor, incluindo e promovendo tantos filhos de nossa terra, que em diferentes lugares e profissões e, em especial na família, imprimem a marca indelével dos valores e da formação cristã que o querido Colégio Santa Ângela lhes transmitiu!
Louvamos a Deus por ter dado a nossa família a graça e a alegria de, mesmo que modestamente, sermos parte desta história - minha esposa Maria Stela e eu fomos professores por dezenas de anos na querida instituição de ensino, onde também estudaram por muitos anos nossos filhos Fernanda, Pedro Luiz e Letícia.
Hoje, são cinco as queridas religiosas do Colégio: Irmã Cecília, Irmã Aparecida, Irmã Marley, Irmã Maria do Rosário e Irmã Dalva. Abraçando-as, agradecemos a todas, desde as sete fundadoras. Que Deus as recompense sempre!
Cumprimentamos também todos os professores e professoras de ontem e de hoje, todos os alunos de ontem e de hoje. Agradecemos aos funcionários, pais e benfeitores!
Que todos, como pediu Santa Ângela, perseverem, fiel e alegremente, na obra empreendida e deixem Deus agir, pois Ele, que nos proporcionou tanto bem nesses setenta e cinco anos do Colégio, continuará realizando coisas admiráveis em tempo oportuno e quando lhe aprouver!
Luiz Gonzaga da Rosa
O Paraíso de José - Editora Santuário (2010) - Texto adaptado pelo autor
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