aos jornalistas ao retornar do Egito
Cidade do Vaticano
(RV) - Ao retornar a Roma vindo do Egito, o Papa Francisco encontrou os
jornalistas presentes no voo A331 da Alitália, a quem respondeu às perguntas,
tendo como moderador o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Greg Burke. Eis
a íntegra de sua entrevista:
Greg Burke: Obrigado,
Santo Padre. Há alguns jornalistas que fazem a viagem pela primeira vez e
outros que já fizeram quase uma centena de viagens, mais de uma centena! Não
sei se o Santo Padre sabe quantas viagens internacionais fez...
Papa Francisco: Dezoito.
Greg Burke: Dezoito.
E a décima nona está à porta, pelo que também o Santo Padre já tem um bom
número de viagens papais. Obrigado por este momento, que é sempre um momento
importante para nós.
Começamos pelo
grupo italiano: Paolo Rodari. Mas não sei se o Santo Padre quer dizer alguma
coisa antes.
Papa Francisco: Sim.
Boa tarde! Agradeço o vosso trabalho, porque foram 27 horas – creio eu – de
muito trabalho. Muito obrigado pelo que fizestes. Obrigado. E estou à vossa
disposição.
Greg Burke: Obrigado,
Santo Padre.
Paolo Rodari, de
«República»: Santo Padre, obrigado. Queria fazer-lhe uma pergunta a propósito
do seu encontro de ontem com o Presidente Al Sisi: De que falaram? Acenou-se ao
tema dos direitos humanos e, concretamente, houve oportunidade de falar do caso
de Giulio Regeni? Na sua opinião, chegar-se-á à verdade sobre isso?
Papa Francisco: A
propósito disto, darei uma resposta geral para, depois, chegar ao caso
particular. Geralmente, quando estou com um Chefe de Estado, em diálogo
privado, este permanece privado. A não ser que, de comum acordo, se diga: «Tudo
o que dissermos sobre este ponto, torná-lo-emos público». Nesta viagem, tive
quatro diálogos privados: com o Grande Imã de Al-Azhar, com o Presidente Al
Sisi, com o Patriarca Tawadros e com o Patriarca Ibrahim; e acho que, se o
diálogo é privado, por respeito se deve manter a confidencialidade. É
reservado. Depois, há a pergunta sobre Regeni. Estou preocupado. Por parte da
Santa Sé, eu intervim sobre este assunto, porque os próprios pais mo pediram; a
Santa Sé interveio. Não direi como nem onde, mas interviemos.
Darío Torres
Menor, "El Correo": Obrigado, Santidade. O Santo Padre disse ontem
que a paz, a prosperidade e o desenvolvimento merecem todo o sacrifício e,
depois, sublinhou a importância do respeito pelos direitos inalienáveis do
homem. Significa isto um apoio ao governo egípcio, um reconhecimento pelo seu
papel no Médio Oriente, pelo modo como tenta defender os cristãos, apesar de
serem insuficientes as garantias democráticas?
Papa Francisco: Não.
Devem-se interpretar literalmente como valores em si mesmos. Eu disse isto:
defender a paz, defender a harmonia dos povos, defender a igualdade dos
cidadãos, seja qual for a religião que professem, são valores. Falei
dos valores. Se um governante defende este valor ou aquele, é outro
problema. Fiz dezoito visitas a vários países. Às vezes ouvi dizer: «O Papa,
indo lá, dá apoio àquele governo». Porque um governo tem sempre as suas
fraquezas ou os seus adversários, cada qual diz a sua... Não me intrometo. Falo
dos valores e cada um veja e julgue se este governo ou este Estado, este ou
aquele, promove tais valores.
Darío Torres Menor: Ficou com o desejo de visitar as Pirâmides?
Papa Francisco: Mas
queres saber que hoje, às seis horas da manhã, os meus dois assistentes foram
visitar as Pirâmides?
Darío Torres
Menor: Ai sim? Gostaria de ter ido com eles?
Papa Francisco: Sim,
verdadeiramente sim...
Darío Torres
Menor: Muito obrigado.
Greg Burke: Procuremos
cingir-nos aos temas da viagem...
Virginie Riva,
«Radio Europe 1»: Santo Padre, uma pergunta que parte da viagem, mas – se o
Santo Padre aceitar – para envolver a França. Na Universidade de Al-Azhar,
falou dos populismos demagógicos. Os católicos franceses, neste período,
sentem-se tentados pelo voto populista ou nos extremos: estão divididos e
desorientados. Que elementos de discernimento poderia dar a estes eleitores
católicos?
Como costuma fazer no voo de volta de suas viagens internacionais,
o Papa Francisco respondeu às perguntas dos jornalistas
|
Papa Francisco: Bem,
há uma dimensão de «populismo» entre aspas, porque esta palavra, como sabeis,
tive de a reaprender na Europa, pois na América Latina tem outro significado.
Há o problema da Europa e há o problema da União Europeia. O que disse sobre a
Europa, não o repetirei aqui. Já falei quatro vezes: duas em Estrasburgo, uma
no Prémio Carlos Magno e outra no início da comemoração do sexagésimo
aniversário [dos Tratados de Roma]. Lá está tudo aquilo que disse sobre a
Europa. Cada país é livre de fazer as escolhas, sobre isso, que julgue
convenientes; não posso julgar se faz esta escolha por este motivo ou por
outro, porque não conheço a política interna. É verdade que a Europa está em
perigo de desintegrar-se; isto é verdade. Disse-o suavemente em Estrasburgo,
disse-o mais forte no Prémio Carlos Magno e, ultimamente, sem nuances.
Sobre isto, devemos apenas meditar: a Europa vai do Atlântico aos Urais... Há
um problema que assusta a Europa e, talvez, alimente os populismos: o problema
das migrações. Isto é verdade. Mas não esqueçamos que a Europa foi feita por
migrantes: séculos e séculos de migrantes... somos nós! Mas é um problema que
se deve estudar bem, e é preciso também respeitar as opiniões; as opiniões
honestas dum debate Político com maiúscula, em grande: uma Política grande, não
com a pequena política do país que no fim acaba por cair. Quanto à França, eu –
digo a verdade – não estou a par da política interna francesa. Procurei ter
boas relações, mesmo com o Presidente atual, com quem houve uma vez um
conflito, mas depois pude falar claramente sobre o assunto, respeitando a sua
opinião... Dos dois candidatos políticos [Le Pen e Macron], não conheço a
história, não sei donde vêm... Sei, sim, que um é representante da direita
forte, mas o outro verdadeiramente não sei donde vem. Por isso, não posso
formular uma opinião clara sobre a França. Falando dos católicos, aqui no
Egito, num dos encontros, ao saudar as pessoas, disse-me alguém: «Porque não
pensa na política em grande?» - «Que quer dizer?». Respondeu-me, como que
pedindo ajuda: «Fazer um partido para os católicos». Este senhor é bom, mas
vive no século passado! Relativamente aos populismos, há uma relação com os
migrantes, mas isto não faz parte da viagem. Se houver tempo, posso voltar ao
tema. Se houver tempo, voltarei.
Vera
Shcherbakova, da agência russa Itar-Tass: Santo Padre, antes de mais nada
agradeço-lhe a bênção que me deu: o Santo Padre abençoou-me, quando, há poucos
minutos, me ajoelhei aqui na frente. Sou ortodoxa, e não vejo nisso qualquer
contradição... Queria perguntar: Quais são as perspetivas [de desenvolvimento]
nas relações com os ortodoxos – claro – russos? Mesmo ontem se referia, na Declaração
Comum com o Patriarca Copta Ortodoxo, a data da Páscoa em comum e
falava-se também do reconhecimento do Batismo... Com os ortodoxos russos, a que
ponto se está? E outra coisa: Como avalia, Santo Padre, as relações entre o
Vaticano e a Rússia enquanto Estado, inclusive à luz da defesa dos valores dos
cristãos do Médio Oriente, sobretudo na Síria?
Papa Francisco: Christòs
anèsti [Cristo ressuscitou]! Sempre mantive uma grande amizade com os
ortodoxos, já desde Buenos Aires. Por exemplo, anualmente no dia 6 de janeiro,
ia às Vésperas na vossa catedral, presidia o Patriarca Platon (agora está na
área da Ucrânia, é arcebispo): 2 horas e 40 minutos de oração numa língua que
eu não compreendia, mas podia-se rezar bem! E depois a ceia com a comunidade,
trezentas pessoas, a ceia da vigília de Natal – não a ceia de Natal, mas a da
vigília – em que ainda não se podia comer laticínios nem carne, mas era uma
ceia boa... E depois o sorteio, a lotaria... amizade. O mesmo com os outros
ortodoxos. Às vezes, precisavam de ajuda legal: vinham à Cúria Católica, porque
são comunidades pequenas e iam aos advogados... Tive sempre uma relação
fraterna: somos Igrejas irmãs. Com Tawadros, tenho uma amizade especial: para
mim, é um grande homem de Deus. Tawadros é um Patriarca, um Papa que fará
avançar a Igreja, fará avançar o nome de Jesus... Possui um grande zelo
apostólico. Ele é um dos mais – deixai-me usar a palavra, mas entre aspas –
«fanáticos» [propugnadores] de se encontrar a data fixa da Páscoa. Eu também,
mas… procuremos o modo. Ele diz: «Lutemos, lutemos!» É um homem de Deus. É um
homem que, quando era bispo longe do Egito, ia dar de comer às pessoas com
deficiência; é um homem que foi enviado numa diocese com cinco igrejas e, com o
seu zelo apostólico, deixou vinte e cinco, não sei quantas famílias cristãs.
Sabes como se faz entre eles a eleição? Procuram-se, escolhem-se três; depois
colocam-se os seus nomes numa saca, chama-se uma criança, vendam-se-lhe os
olhos e a criança escolhe o nome... E ali está o Senhor! Ele é claramente um
grande Patriarca. Na unidade do Batismo, vai-se avançando. A culpa a propósito
do batismo deve-se a um facto histórico, porque, na época dos primeiros
Concílios, estávamos em comum. Depois, como os cristãos coptas batizavam as
crianças nos santuários, quando queriam casar-se com uma católica vinham ter
connosco; pedia-se-lhes a prova [do Batismo] e não a tinham… então fazia-se o
Batismo sob condição. Assim quem começou fomos nós, não eles. Mas agora
abriu-se a porta e estamos na boa estrada para [resolver] este problema, para o
podermos superar. Na Declaração Comum, fala-se disto no penúltimo
parágrafo.
Os ortodoxos
russos reconhecem o nosso batismo, e nós reconhecemos o deles. Dava-me muito
bem com o bispo em Buenos Aires, com os russos. E também, por exemplo, com os
georgianos. O Patriarca dos georgianos, Elias II, é um homem de Deus, é um
místico! E nós, católicos, devemos aprender também desta tradição mística das
Igrejas Ortodoxas. Nesta viagem, fizemos o encontro ecuménico: estava presente
também o Patriarca Bartolomeu, estava o Patriarca greco-ortodoxo, e
participavam outros cristãos: os anglicanos, inclusive o Secretário do Conselho
Ecuménico das Igrejas de Genebra... No ecumenismo, tudo se faz em caminho. O
ecumenismo é feito em caminho, com as obras de caridade, com as iniciativas de
entreajuda… fazer as coisas juntos, quando se podem fazer juntos. Não existe um
ecumenismo estático. É verdade que os teólogos devem estudar e porem-se de
acordo, mas isto não poderá ser bem-sucedido, se não se caminha. «Que podemos
fazer agora?» Façamos aquilo que podemos fazer: orar juntos, trabalhar juntos,
praticar juntos as obras de caridade... Mas juntos! E isto é avançar. As
relações com o Patriarca Kirill são boas. O Arcebispo Metropolita Hilarion veio
também várias vezes falar comigo, e temos um bom relacionamento.
Vera
Shcherbakova: E quanto ao Estado russo? Os cristãos, os valores comuns?
Papa Francisco: Sim,
eu sei que o Estado russo fala disto, da defesa dos cristãos do Médio Oriente.
Sei disto e creio que é uma coisa boa falar, lutar contra a perseguição. Hoje
há mais mártires do que nos primeiros séculos, sobretudo no Médio Oriente.
Phil Pullella,
agência Reuters: O Santo Padre falou ontem, no primeiro discurso, do perigo de
ações unilaterais e que todos devem ser construtores de paz. No primeiro
discurso de ontem, falou muito da «terceira guerra mundial aos pedaços». Mas
parece que hoje este medo e esta ansiedade estejam concentradas em torno da
Coreia do Norte, naquilo que lá está a acontecer.
Papa Francisco: Sim,
é o ponto de concentração.
Phil Pullella: Precisamente:
é o ponto de concentração. O Presidente Trump posicionou um esquadrão de navios
militares ao largo da costa da Coreia do Norte; o líder da Coreia do Norte
ameaçou bombardear a Coreia do Sul, o Japão e até os Estados Unidos, caso eles
consigam construir mísseis de longo alcance; as pessoas têm medo, ao verem
falar da possibilidade duma guerra nuclear, como se nada fosse. Santidade, se
vir o Presidente Trump, mas também outras pessoas, que gostava de dizer a estes
líderes que têm a responsabilidade pelo futuro da humanidade? É que estamos num
momento bastante crítico…
Papa Francisco: Convido-os
– e continuarei a fazê-lo, como aliás tenho convidado os líderes de diferentes
lugares – a trabalhar para resolver os problemas pelo caminho da diplomacia. E
temos os facilitadores – muitos no mundo -, temos mediadores que se oferecem:
há países, como a Noruega, por exemplo. Ninguém pode acusar a Noruega de ser um
país ditatorial. Está sempre pronta a ajudar... Isto, para citar um exemplo,
mas há muitos... Entretanto o caminho é o das negociações: o caminho da solução
diplomática. Esta «guerra mundial aos pedaços», de que tenho falado desde há
dois anos mais ou menos, é «aos pedaços», mas os pedaços têm-se ora alargado,
ora concentrado. Concentraram-se em pontos que já eram «quentes»; com efeito,
há um ano que se vem desenrolando este caso dos mísseis da Coreia, mas agora
parece que o problema se esteja a exacerbar demais. Convido sempre a resolver
os problemas pelo caminho diplomático, através de negociações... Porque está em
jogo o futuro da humanidade. Hoje uma guerra alargada destruirá, não digo metade,
mas certamente uma boa parte da humanidade e da cultura... tudo, tudo. Seria
terrível. Creio que hoje a humanidade não seria capaz de suportar. Mas
debrucemo-nos sobre os países que padecem uma guerra interna, no seu seio, onde
há focos de guerra: o Médio Oriente, por exemplo; mas também, na África, o
Iémen... Paremos [com a guerra]! Procuremos uma solução diplomática. E creio
que as Nações Unidas tenham o dever de reafirmar um pouco mais a sua liderança
nisto, porque está diluída, aguada: um pouco aguada.
Phil Pullella: O
Santo Padre quer encontrar o presidente Trump quando vier à Europa? Houve algum
pedido em ordem a este encontro?
Papa Francisco: Ainda
não fui informado pela Secretaria de Estado que tenha havido um pedido; mas eu
recebo todo o Chefe de Estado que peça audiência.
Greg Burke: Penso
que acabaram as perguntas sobre a viagem. Será possível aceitar ainda uma?
Depois temos de jantar, às seis e meia... Temos Antonio Pelayo, de Antena 3,
que o Santo Padre conhece…
Antonio Pelayo: Santo
Padre, ultimamente a situação na Venezuela tem degenerado gravemente, havendo
já muitas mortes. Queria perguntar-lhe se a Santa Sé e o Santo Padre,
pessoalmente, pensam relançar uma ação, uma intervenção pacificadora? E que
formas poderia assumir esta ação.
Papa Francisco: Houve
uma intervenção da Santa Sé a pedido insistente dos quatro Presidentes que
estavam a trabalhar como facilitadores, e... não resultou. Ficou-se por aí. Não
resultou, porque as propostas não eram aceites: ou se esbatiam ou havia um
«sim, sim» que depois era um «não, não»... Todos conhecemos a situação difícil
da Venezuela, um país que muito amo. E sei que agora estão a insistir – não sei
bem donde [vem], mas creio que dos quatro Presidentes – para se relançar esta
facilitação; andam à procura dum lugar bom. Eu creio que tem de partir já com
condições; condições muito claras. Parte da oposição não quer isto: é curioso,
que a própria oposição está dividida. E, por outro lado, parece que os
conflitos se intensificam cada vez mais. Mas algo se move; fui informado que
algo está em movimento, mas ainda muito no ar. Entretanto tudo o que se possa
fazer pela Venezuela, há que fazê-lo. Com as garantias necessárias. Senão
estamos a jogar ao tintin piruleiro, e não resulta. Obrigado.
Greg Burke: Obrigado,
Santo Padre. E agora temos que ir...
Papa Francisco: Mais
uma.
Jörg Bremer, de
Frankfurter Allgemeine: Há poucos dias, o Santo Padre falou do tema dos
refugiados na Grécia, em Lesbos, e usou a expressão «campo de concentração»,
porque superlotado de pessoas. Claro, para nós, alemães, trata-se duma
designação muito, mas muito séria e muito próxima à de «campo de extermínio».
Há quem diga que se tratou de um seu lapsus linguae… que pretendia dizer?
Papa Francisco: Primeiro,
deveis ler bem tudo o que eu disse. Disse que os mais generosos da Europa eram
a Itália e a Grécia: e têm sido... É verdade que são os mais próximos da Líbia
e da Síria. Quanto à Alemanha, sempre admirei a capacidade de integração.
Quando eu lá estudava, havia muitos turcos, integrados, em Francoforte.
Muitos... integrados, e faziam uma vida normal. Não foi um lapsus linguae:
há campos de refugiados que são verdadeiros campos de concentração. Talvez haja
algum na Itália, há-os noutros lados... Na Alemanha não, de certeza. Tu pensa:
Que fazem as pessoas que estão fechadas num campo e não podem sair? Pensa naquilo
que aconteceu no Norte da Europa, quando queriam atravessar o mar para ir para
a Inglaterra: fecharam-nos dentro! Deu-me vontade de rir – mas a cultura
italiana é um pouco assim – deu-me vontade de rir ao ouvir o que sucedeu num
campo de refugiados na Sicília (contou-mo o delegado da Ação Católica da
diocese de Agrigento; naquela área, existem dois ou três de tais campos). Não
sei em qual diocese, mas as autoridades daquela terra, onde está o campo,
falaram às pessoas do campo de refugiados dizendo-lhes: «A vós, o facto de
permanecerdes aqui dentro prejudicar-vos-á a saúde mental; deveis sair. Mas,
por favor, não façais asneiras. Não vos podemos abrir a porta, mas fazemos um
buraco, nas traseiras. E vós saí, fazei um belo passeio...» E, deste modo, se criaram
relações com os habitantes daquela aldeia, relações boas... Estes não praticam
delinquência, não praticam criminalidade. Mas o simples facto de estarem
fechados, sem fazer nada, isto é um lagher, não? Mas não tem nada a ver
com a Alemanha; isso não. Obrigado!
Greg Burke: Obrigado
ao Santo Padre...
Papa Francisco: Obrigado
a todos vós pelo trabalho que fazeis e que ajuda tantas pessoas. Não imaginais
o bem que podeis fazer com as vossas crónicas, os vossos artigos, as vossas
ideias... Devemos ajudar as pessoas e ajudar também a comunicação, para que a
comunicação e a própria imprensa nos levem para coisas boas e não para
despistes que não nos ajudam. Muito obrigado! E bom jantar. E rezai por mim!
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Fonte: radiovaticana.va news.va
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