Inclusão social e cultura de solidariedade
Aos numerosos
participantes, provenientes de 18 países, Francisco expressou seu apreço pelos
esforços realizados para buscar modos alternativos de compreensão da economia,
do desenvolvimento e do comércio.
Desta forma,
disse o Papa, a Fundação busca responder aos desafios éticos consequentes da
imposição de novos paradigmas e formas derivadas da tecnologia, da cultura do
esbanjamento e dos estilos de vida que ignoram os pobres e desprezam os
frágeis. E acrescentou:
Alternativas
construtivas
“A sua Fundação
oferece uma preciosa contribuição ao levar em conta as atividades comerciais e
financeiras, à luz da rica tradição da Doutrina Social da Igreja e de uma busca
inteligente de alternativas construtivas. Vocês desenvolvem modelos de
crescimento econômico centrados na dignidade, liberdade e criatividade,
características peculiares da pessoa humana”.
Francisco com integrantes da Fundação |
O Papa recordou
aos presentes a Declaração que a Fundação fez este ano, na qual destaca,
justamente, que “a luta contra a pobreza exige uma compreensão melhor como
fenômeno humano e não meramente econômico. E disse:
“Promover o
desenvolvimento humano integral requer diálogo e envolvimento nas necessidades
e aspirações das pessoas; requer escuta dos pobres e respostas a situações
concretas. Isso requer animar as comunidades e a suas relações com o mundo dos
negócios; criar meios para unir recursos e pessoas, onde os pobres sejam
protagonistas e beneficiários”.
Somente assim,
frisou Francisco, se poderá favorecer uma maior inclusão social e o crescimento
de uma cultura de solidariedade eficaz.
O Papa concluiu
seu pronunciamento expressando sua preocupação pelo grave problema do desemprego
de jovens e adultos, que assumiu proporções alarmantes, sobretudo nos países em
desenvolvimento. Tal problema deve ser enfrentado com senso de justiça e de
responsabilidade para o futuro das gerações.
Por isso,
Francisco exortou os membros da Fundação “Centesimus Annus” a terem coragem de
levar a luz do Evangelho e as riquezas da Doutrina Social da Igreja para se
resolver tais questões, mediante o diálogo e a pesquisa, para a construção de
um mundo mais justo, livre e harmônico. (MT)
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Fonte: radiovaticana.va news.va
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