Núncio Apostólico no Brasil
celebra missa e fala sobre testemunho
celebra missa e fala sobre testemunho
O segundo dia da
55ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB)
começou com a celebração da Santa Missa no Altar Central do Santuário Nacional,
presidida pelo Núncio apostólico no Brasil, Dom Giovanni D’Aniello que falou
sobre o testemunho, um dos temas chave do Evangelho de São João.
“Vencendo com o
amor e com o perdão o filho que se fez carne a morte e o pecado,
definitivamente, foram transformados pela vida que transcende o tempo e o
realiza. A morte a ressurreição de Jesus são o lugar o momento culminante da
revelação do Deus anunciado por Jesus como Pai. Nesse contexto, o Evangelho
afirma que devemos dar ouvidos ao testemunho de Jesus”, destacou.
Durante a
celebração Dom Giovanni falou da rejeição que Jesus sofreu mesmo depois da
morte.
Dom Giovanni D'Aniello na homilia |
“Com a sua
paixão e morte Ele penetra no abismo no mistério da iniquidade, no mistério da
dureza obstinada do homem, da rejeição do projeto de Deus em sua vida e no
mundo. No diabólico, da fatal ignorância do humor de Deus da parte dos homens
das mulheres, a qual o próprio Jesus fez referência do alto da cruz: “Pai,
perdoa-lhes porque não sabem o que fazem”. Quando a luz e a força de sua
obediência ao Pai e com a sua solidariedade aos homens Jesus ao alto da cruz
ilumina e redime as trevas e o fechamento do pecado. No entanto, Deus pai
testemunha Pedro ressuscitou seu filho Jesus e, justamente, aqui se revela de
forma evidente incontrovertível que Deus é Pai, Santo, onipotente e
misericordioso que dá vida aos mortos e chamam a existência as coisas que não
são”.
O Núncio
destacou ainda que é preciso construir nos nossos corações, o ambiente natural
para que os fieis possam encontrar no próprio testemunho, o Cristo que é vida,
paz e amor.
“Sejamos cada um
de nós, cuja responsabilidade é grande, estas pessoas capazes de testemunhar
com a própria vida a presença de Cristo no mundo, uma presença que é salvadora,
uma presença que reconciliar, uma presença que ama”.
Encerrando sua
homilia pediu a intercessão de Nossa Senhora Aparecida para que rogue a Deus
pelo povo brasileiro, pela igreja e pelo povo peregrinante aqui na terra.
“Queremos te
pedir nossa Mãe que como você acompanhou seu filho, acompanhe cada um de nós,
nas nossas responsabilidades, nem sempre fácil, mas cheio de consolação quando
podemos apresentar aos outros seu Filho”.
Os trabalhos da
55ª Assembleia Geral da CNBB continuam hoje (27) no Centro de eventos Padre
Vítor Coelho de Almeida.
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Fonte: cnbb.org.br
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Para tal a
missão dos bispos é traduzir toda a linguagem que for técnica de forma
acessível e concreta para a pastoral, por isso o texto tem sido encarado por
uma comissão, que constatou que muitas paróquias do Brasil já conhecem a
iniciação da vida cristã, mas também o fato de que muitas ainda não chegaram
neste ponto, e por isso, o texto visa uma retomada dessa caminhada.
“Percebeu-se que o texto deveria ser conciso e que fosse dirigido a um público
que seria os catequistas em primeiro lugar, com linguagem acessível,
direta e com mudança de prática. Uma renovação paroquial, não é uma
reforma de catequese, mas uma conversão pastoral de toda comunidade para
acolher, inserir, e comprometer os novos cristãos”.
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2º dia de coletivas aborda
Tema Central, Conferência de Aparecida e Educação
O segundo dia de
Coletivas de Imprensa da 55ª Assembleia dos Bispos do Brasil trouxe como
temáticas o tema central da assembleia, os 10 anos da Conferência da Aparecida
e o projeto “Pensando Brasil” que aborda neste ano o tema da educação.
Na conversa com
os jornalistas a coletiva teve a presença do Bispo auxiliar do Rio de Janeiro
(RJ), Dom Joel Portela Amado, o Arcebispo coadjutor de Montes Claros (MG), Dom
João Justino de Medeiros e o Bispo auxiliar de Porto Alegre (RS), Dom Leomar
Brustolin.
Tema Central
preocupa-se com transmissão da Fé
Dom Leomar
destacou a preocupação do episcopado com o tema da iniciação da vida
cristã. Ele abordou algumas preocupações, por exemplo, como a questão da transmissão
da fé às novas gerações e a grande preocupação da Igreja em formar não só
adeptos, mas discípulos. “É preciso avaliar e dizer quais caminhos retomar”,
disse.
Dom Joel Portela - Dom João Justino - Dom Leomar Brustolin |
Conferência de
Aparecida pode ser traduzida como conversão pastoral
Ao falar dos 10
anos da Conferência de Aparecida, Dom Joel revela que não é simplesmente
momento de fazer memória, mas refletir o quanto ele é importante. Para ele
é importante saber que o Documento de Aparecida é uma mudança não no
sentido de como a Igreja se anuncia, mas como exerce sua missão.
Ele também
refletiu sobre a questão da transmissão da fé, que assim como tem sido
refletida nesta assembleia, também já se apresentava no Documento de Aparecida,
o que mostra uma igreja preocupada em cumprir a missão. “Aparecida também
assume publicamente que não é mais tão tranquila a transmissão da fé naqueles
que foram durante séculos os mecanismos tradicionais de transmissão e propõe
recomeçar a partir de Jesus Cristo”, aponta.
Um aspecto
relevante é o fato de não pressupor que Jesus seja conhecido pelas
pessoas, mas apresentar a pessoa de Jesus e ajudar a tirar consequências
disso. Aparecida mostra que esses 10 anos precisam de mais tempo, porque tudo
se transforma com rapidez absurda, no mundo econômico, social, político e
cultural. O que servia pra fazer a ponte entre fé e vida foi se mostrando
frágil”, disse.
O Bispo auxiliar
do Rio de Janeiro também lembrou que o Cardeal Bergoglio foi o presidente da
comissão de redação do documento. “Ali tem o suor, o emprenho e o esforço
daquele homem”, relembrou.
Dom Joel
finalizou dizendo que é preciso encontrar uma série de riquezas no Documento de
Aparecida e que significa que ainda existirá muito tempo de mergulho em
detalhes do documento. “Aparecida precisa ainda de muito tempo para ser
assimilada”.
Propostas para
uma educação enfraquecida
Dom João Justino
encerrou o dia de coletiva apresentando o quarto ano do projeto Pensando
Brasil, que nasceu para ser um espaço de contribuição na sociedade a partir da
experiência da Igreja em temas que tocam a sociedade.
Atualmente tem
sido trabalhado e pensado uma educação que cuide da pessoa em todas as
dimensões humanas.
Ele mostrou
aspectos relevantes que mostram um aumento no acesso a escola, mas que também
traz o desafio da permanência. Segundo o bispo há um enfraquecimento da
educação. “A escola tem de ser responsabilidade de todos”, citou.
O bispo também
criticou as contínuas reformas na educação que não visam um processo de
continuidade.
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Fonte: a12.com
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