emite
orientações litúrgicas para o ciclo do natal
A Comissão
Arquidiocesana para a Liturgia (CAL) publicou nesta semana as orientações para
as celebrações do ciclo do Natal.
"Celebrando
o mistério pascal de Cristo em suas primeiras manifestações, o ciclo do
Natal engloba o tempo do Advento, como preparação, as festas do Natal como
chegada e realização e o tempo do Natal, como prolongamento com as festas da
Sagrada Família, de Maria, Mãe de Deus, da Epifania, encerrando com a
festa do Batismo do Senhor. Nele fazemos memória da vinda salvífica do Senhor,
da sua manifestação na fragilidade de nossa carne, na contingência e
contradições de nossa história, enquanto aguardamos seu novo Natal, seu
Reino, sua vinda definitiva e gloriosa no fim dos tempos", afirma o
coordenador da CAL, padre Vanildo de Paiva.
O novo ano
litúrgico tem início no próximo final de semana, com as celebrações
do Tempo do Advento.
"O Advento
se aproxima, convidando-nos a olhar nossa vida e nossa história sob a
perspectiva da gratidão a Deus que, no seu imenso amor, vem ao nosso
encontro para nos trazer a salvação. Inicia-se, com ele, o ciclo do Natal do
Senhor, um dos pontos fortes do ano litúrgico, que nos faz experimentar as
alegrias da chegada da Luz, “Sol nascente que nos veio visitar” (Lc
1, 78), em tempos sombrios como os nossos, para nos devolver a esperança e
a certeza do caminho! Esperamos que nossa caminhada litúrgica, no ciclo do
Natal, seja plena de possibilidades para o encontro com o Senhor, o Príncipe da
Paz, que nos convida à Casa do Pão, à Belém eucarística, onde refulge
a alegria para todos os povos: “Eis que vos anuncio uma grande
alegria!”( Lc 2,10)", traz a nota.
Alguns símbolos,
gestos e ações simbólico-rituais expressam mais intensamente a verdade dessa
espera nas celebrações, como a coroa do advento, as músicas, o sentido da
Palavra etc. Tudo isto vem apresentado nas orientações da CAL.
O ano litúrgico,
chamado de ano A, proporciona a oportunidade da fé e da espiritualidade,
auxiliados no Evangelho de São Mateus.
"Desde as
primeiras páginas desse evangelho, Jesus é proclamado o Salvador enviado por
Deus (cf. Lc 1,46b-47). O Evangelho de Mateus centra sua narrativa em dois
focos complementares: Jesus Salvador e o Reino dos Céus. Jesus é o Cristo, o
Mestre que ensina. Reúne discípulos. Prepara-os e os envia em missão. É o Filho
de Deus, Filho de Davi, Filho do Homem. É o Servo Sofredor. Tais títulos,
originados na tradição judaica, são fundamentais para a compreensão da fé, da
salvação e do seguimento do Mestre. O Reino dos Céus é a soberania de Deus,
proclamado por Jesus, através dos discursos, especialmente o Sermão da Montanha.
É confirmado pela atuação de sua autoridade e poder, através de curas e de
exorcismos e da escolha e do envio dos discípulos. Sua presença já é a
proximidade do Reino (10,7). Entretanto, é também objeto do desejo e da
esperança dos que oram e suplicam: “Venha o teu Reino” (6,10)".
O evangelista
Mateus contribui parcialmente para a compreensão dos principais
sacramentos.
"O Batismo
é de finalidade universal, sua fórmula é a confissão trinitária de Deus e está
ligado ao inteiro ensinamento de Jesus (28,19-20). A Eucaristia é o Corpo do
Senhor e o Sangue da Aliança, derramado por muitos para a remissão dos pecados
(26,26-28). O perdão dos pecados decorre do poder de ligar e desligar dado aos
Doze (18, 18) e do poder das chaves dado a Pedro (16,19)".
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Fonte: arquidiocese-pa.org.br Matéria: Pe. Andrey Nicioli
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