Ser Pai
A vocação para a
paternidade responsável é ensinada e promovida aos filhos, que também saberão
viver a vocação de resposta a Deus para o exercício da paternidade feliz.
Hoje a
paternidade física se faz até com bebê de proveta. Mas, ser pai é mais do que
gerar filho na ordem natural, mesmo com a transmissão ideal da vida realizada
com o casamento planejado e preparado. Este tem a perspectiva vocacional da
união do amor humano com o divino. Assim, cria-se a condição de os filhos
desenvolverem a afetividade na aceitação de si e dos outros mais
harmonicamente.
Dom José Alberto Moura |
Como é bom os
filhos terem pais que realmente os amam e sempre os orientam para serem pessoas
que colocam as virtudes humanas acima de qualquer valor material! A formação da
conduta para a vida em sociedade faz com que o pai inocule na consciência dos
filhos a grandeza de tudo fazer para o serviço ao bem do semelhante, preparando-se,
intelectual e moralmente para a prática da solidariedade, a exemplo do Filho de
Deus Pai.
Ao mesmo tempo,
os filhos aprendem a ter compaixão e misericórdia para quem vive na fragilidade
dos próprios limites e na exclusão social. Assim, terão também compaixão pelos
limites da pessoa humana do pai. Essa conduta é alimentada por Deus e repassada
pelos filhos, que aprendem do bom pai a serem compassivos e colaboradores com
quem vive em dificuldades.
A vocação para a
paternidade responsável é ensinada e promovida aos filhos, que também saberão
viver a vocação de resposta a Deus para o exercício da paternidade feliz.
O Pai Deus não
deixa faltar aos filhos humanos o pão da vida, que é promovida na terra por
todos os que aprenderam a ser verdadeiros pais que ensinam aos filhos a
partilha e a solidariedade. Assim, não faltará, nem mesmo o pão material para
todos. A natureza, criada por Deus oferece os meios de subsistência para toda a
humanidade. Mas precisam ser usados e repartidos com justiça misericordiosa e
verdadeira fraternidade. Precisamos formar mais o pai humano para treinar os
filhos a serem verdadeiramente humanos e fraternos. A caminhada terrestre seria
boa e justa para todos. Ninguém passaria necessidade material, psicológica,
moral e espiritual. Quem segue o Filho Jesus, seria filha ou filho amoroso, que
pensaria em tratar bem o semelhante, dando, cada um de si, para o bem do outro!
Assim, todo pai humano seria feliz e deveria ser, porque todos os filhos também
o seriam!
Dom José Alberto Moura - Arcebispo Metropolitano de Montes Claros
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Fonte: cnbbleste2.org.br
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