sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Cardeal Angelo Becciu:

O Papa a gente ama e ama até o fim
Às vésperas de seu primeiro ato como novo prefeito da Congregação das Causas dos Santos – a beatificação na Eslováquia da jovem mártir Anna Kolesárová - o cardeal Angelo Becciu convida os católicos a estarem unidos ao Papa Francisco em um momento de grande perplexidade entre os fiéis.

Cidade do Vaticano - Neste sábado, 1°, o cardeal Angelo Becciu assume seu novo cargo como prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, presidindo em Košice, Eslováquia, a beatificação de Anna Kolesárová, uma jovem de 16 anos morta em 1944 por um militar soviético durante a ocupação do Exército Vermelho.
Eminência, com que sentimentos o senhor inicia esta nova fase de sua vida?
Cardeal Angelo Becciu - Vou começar com serenidade. Tenho a graça de começar meu primeiro dia de trabalho com a beatificação desta jovem, Anna Kolesárová. Então eu começo com os melhores desejos e estou feliz.
Que mensagem vem desta nova Beata?
Cardeal Angelo Becciu - É uma mensagem que vai totalmente contra a corrente; uma jovem de 16 anos que tem a força para se opor à brutalidade de um militar soviético que queria abusar dela. Ela se recusa, não apenas por um simples instinto de defesa, mas pela crença de que ela tinha que se manter pura e casta. Em um mundo em que se ri destes valores, é uma mensagem belíssima. Fiquei muito tocado com o fato de que esta jovem foi descoberta por um grupo de estudantes que, tendo ouvido falar de seu martírio, se mobilizaram e fizeram uma peregrinação ao seu túmulo. Lá veio a descoberta da vida desta jovem que chamou a atenção dos sacerdotes que, em seguida, divulgaram a biografia e a vida de Anna Kolesárová.
Um testemunho de fé forte e simples em um período difícil para a Igreja ... pensemos também na publicação do documento por Dom Carlo Maria Viganò. Como o senhor tem vivido estes momentos?
Cardeal Angelo Becciu - Acabo de voltar da minha cidade, da Sardenha. Eu vi muita perplexidade nas pessoas. Faço meu o espanto de pessoas e sofro com elas; renovo - como os próprios cristãos católicos fizeram - minha proximidade ao Santo Padre e a disposição de defendê-lo sempre.
O que o senhor espera da comunidade eclesial, pelos muitos fiéis que estão tristes e amargurados por esses eventos?
Cardeal Angelo Becciu – Desejo aquilo que recebemos como ensinamento desde a infância: o Papa a gente ama e o ama até o fim. Do Papa se recebe e se acolhem todas as suas instruções, indicações e palavras. Portanto, se nos encontrarmos unidos ao Papa, a Igreja será salva. Se, em vez disso, criarmos divisões - infelizmente - a Igreja arrisca sérias consequências.
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Papa recebe participantes do Capítulo Geral dos Josefinos
O Papa encorajou os Padres Capitulares Josefinos a viver e a trabalhar na Igreja e no mundo com as virtudes de São José: humildade, intimidade com o Senhor, silêncio e escondimento, zelo apostólico.

Cidade do Vaticano O Santo Padre recebeu, na manhã desta sexta-feira na Sala do Consistório, no Vaticano, 50 participantes no Capítulo Geral da Congregação dos Oblatos de São José de Asti, conhecidos como Josefinos.
O Papa iniciou seu discurso aos Padres Capitulares dirigindo uma saudação especial ao novo Superior Geral, Padre Jan Pelczarski, e aos seus Conselheiros, aos quais fez suas felicitações pela nova missão:
“A missão transmitida a vocês pelo fundador, São José Marello, expressa seu carisma peculiar de reproduzir, na vida e no apostolado, o ideal de serviço como o fez São José em Nazaré, partindo da imitação do seu estilo de vida discreto, humilde e trabalhador”.
Saudação a Francisco
São José, disse ainda o Papa, viveu na verdade e na simplicidade a sua vocação de custódio de Maria e de Jesus. Ele esteva ao lado da sua esposa nos momentos alegres e difíceis, estabelecendo, com ela, uma maravilhosa familiaridade com Jesus.
Enriquecidos pela simplicidade operosa de São José, os Padres Josefinos são chamados a serem testemunhas no mundo de uma mensagem especial e de uma boa notícia confortadora: Deus se serve de todos, de modo particular, dos mais pequeninos, humanamente desprovidos, para implantar e fazer crescer o seu Reino. E o Francisco os exortou:
“Que a perspectiva de servir a Jesus na Igreja e em nossos irmãos e irmãs, com particular atenção aos jovens e mais humildes, possa sempre influenciar a sua vida e a sua alegria. O Senhor se serve de vocês para o bem das almas. Por isso, encorajo-os a continuar a viver e a trabalhar na Igreja e no mundo com as virtudes simples e essenciais do Esposo da Virgem Maria: humildade, intimidade com o Senhor, silêncio e escondimento, além do zelo e obra em cumprir a vontade do Senhor, no espírito e na feliz síntese do lema deixado por São José Marello: "Cartuxos em casa e Apóstolos fora de casa".”
Francisco fala aos sacerdotes
Este ensinamento do seu Fundador, sempre vivo em seu espírito, afirmou Francisco, os leva a manter em suas Casas religiosas um clima de recolhimento e oração, fomentado pelo silêncio e por oportunos encontros comunitários.
O Santo Padre concluiu seu discurso aos Padres Capitulares Josefinos, com a exortação que São José Marello fazia a seus filhos espirituais: colocar em primeiro lugar o amor e a obediência aos ensinamentos e diretrizes do Sumo Pontífice de Santa Igreja.
Por fim, o Papa deixou aos Josefinos a seguinte mensagem:
“O melhor meio para construir um futuro sólido é a alegria de falar aos jovens sobre Jesus Cristo, lendo com eles o Evangelho e confrontá-lo com a vida!”
Francisco despediu-se dos Padres Capitulares invocando a intercessão de São José, Padroeiro da Igreja universal, e do seu santo Fundador, José Marello, para que torne fecundo os trabalhos deste XVII Capítulo Geral e sustente a missão da Família Josefi
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