Como Santo
Agostinho, oferecer boas obras aos irmãos
Nascido na
Argélia, homem culto e de pensamento aguçado, o Bispo de Hipona foi capaz de se
colocar em discussão, escrevendo páginas memoráveis do Cristianismo.
Cidade do
Vaticano - “Se o Senhor lhe
deu riquezas, é para fazer em Seu nome muitas boas obras para os outros.” Esta
é a mensagem do Papa Francisco no Twitter, em homenagem a Santo Agostinho, cuja
memória litúrgica se celebra neste 28 de agosto.
Nascido na
Argélia, homem culto e de pensamento aguçado, o Bispo de Hipona foi capaz de se
colocar em discussão, escrevendo páginas memoráveis do Cristianismo.
De coração a
coração
Movido pelo
coração e pelo amor, buscava de maneira irrequieta a Verdade. Passados séculos
de sua morte, em 430 D.C., quem lê uma de suas célebres obras, as Confissões, é
capaz de encontrar as próprias interrogações, o estado de ânimo diante dos
eventos da vida, os conflitos aparentemente insolúveis entre fé e razão.
“Quando alguém
lê as Confissões, explica o agostiniano descalço padre Gabriele Ferlisi, sente
que Agostinho lhe empresta as palavras e pensa: ‘Mas eu também sinto isso.’ E
isto porque Agostinho falava de coração a coração.”
Santo Agostinho,
modelo para os jovens
Tendo vivido o
drama da busca de sentido e de verdade, o filho de Santa Mônica é
particularmente próximo aos jovens de hoje.
“Agostinho encoraja os jovens à busca”, afirma ainda padre Gabriele – e os
convida a jamais colocar um ponto final em seus resultados, a serem honestos
diante da Verdade e a aceitá-la uma vez reconhecida”.
Buscar com o
desejo de encontrar e encontrar com o desejo de continuar buscando (De
Trinitate 9,1,1): é uma das máximas mais conhecidas de Agostinho, que exorta a
jamais desistir da busca de Deus.
Mas qual foi o
motor da conversão de Agostinho? Padre Gabriele Ferlisi explica: “O grande
ideal que tocou o coração de Agostinho e que o próprio santo propõe aos outros
é o encontro com Cristo, Aquele que satisfaz todos os desejos do coração
humano”.
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Fonte: vaticannews.va
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