Papa encoraja
formação dos jovens ao diálogo em Taiwan
Cidade do
Vaticano (RV) - O Papa recebeu na manhã desta quinta-feira (07/12), os membros
do Conselho Nacional de Igrejas de Taiwan.
Papa na Sala do Consistório
com a Delegação do Conselho Nacional de Igrejas de Taiwan
|
“A Igreja
católica está comprometida em promover uma maior unidade entre os cristãos.
Reforçar as relações entre os cristãos, aliado ao anúncio de Jesus, conduz a
obras de caridade e projetos formativos para os jovens, mas que beneficiarão
toda a sociedade. Um futuro melhor para todos requer a formação das jovens
gerações, especialmente na arte do diálogo. Protagonistas de uma cultura da
harmonia e da reconciliação, serão dispostos a percorrer o caminho que vai do
conflito à comunhão, tão frutuoso no percurso ecumênico”.
Francisco se
despediu do grupo encorajando-o a prosseguir no caminho da fraternidade e
colaboração entre as comunidades, até alcançarmos o dia em que será realizado o
desejo de Jesus ‘sejam uma só coisa... a fim que o mundo creia’
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Papa comemora os
90 anos do Cardeal Sodano
Cidade do
Vaticano (RV) – O Papa Francisco presidiu na manhã desta quinta-feira, na
Capela Paulina, a Santa Missa pelos 90 anos do Card. Angelo Sodano, Decano
do Colégio Cardinalício.
Ao final da
celebração, o Pontífice improvisou uma breve saudação, em que falou da
importância de dar graças ao Senhor por aquilo que Ele faz em nossas vidas,
sobretudo quando se trata de datas importantes, como esta do Card. Sodano.
Papa Francisco e Cardeal Sodano na Capela Paulina |
“Nós vemos no
Cardeal o testemunho de um homem que fez muito pela Igreja, em diversas
situações, com alegria e com lágrimas. Mas o testemunho que hoje me parece
maior é o de um homem eclesialmente disciplinado, e esta é um graça pela
qual lhe agradeço, Senhor Cardeal. E peço que este testemunho da dimensão
eclesial, na disciplina eclesial, nos ajude a ir avante na nossa vida. Muito
obrigado, Senhor Cardeal.”
Biografia
Angelo Sodano
nasceu em Isola d'Asti (Itália) em 23 de novembro de 1927. Em 1959 foi chamado
a prestar serviço à Santa Sé, dentro e fora do Vaticano. Ao ser nomeado
Arcebispo pelo Papa Paulo VI, em 1977, foi enviado como Núncio Apostólico ao
Chile, onde permaneceu mais de 10 anos. Regressou ao Vaticano a convite do Papa
João Paulo II em 1988, onde assumiu cargos dentro da Secretaria das Relações
com os Estados. Em junho de 1991 foi nomeado Secretário de Estado, recebendo o
título cardinalício. Nesta função ficou até 2006, sob o pontificado de Bento
XVI.
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Assista:
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Assista:
Papa aos
luteranos:
Nunca mais rivais, o futuro é a comunhão
Cidade do
Vaticano (RV) – Entre as inúmeras audiências desta quinta-feira, o Papa
Francisco recebeu no Vaticano a presidência da Federação Luterana Mundial.
À delegação,
liderada pelo Secretário-Geral Dr. Musa Filibus, o Papa dirigiu um discurso
ressaltando os momentos que marcaram ecumenicamente o Ano da Comemoração da
Reforma, que acaba de ser concluído.
De modo
especial, Francisco recordou sua visita a Lund, na Suécia, em outubro de 2016,
quando se rezou juntos para que da graça de Deus brote e floresça o dom da
unidade entre os fiéis.
“Somente rezando
podemos custodiar uns aos outros. A oração purifica, fortifica, ilumina o
caminho, faz ir avante. A oração é como o combustível da nossa viagem rumo à
plena unidade.”
Reconhecendo-nos
irmãos, disse o Papa, podemos olhar para a história passada e agradecer a Deus
porque as divisões dolorosas confluíram, nas últimas décadas, num caminho de
comunhão, no caminho ecumênico suscitado pelo Espírito Santo. Este caminho nos
levou a abandonar antigos preconceitos, como aqueles sobre Lutero e a situação
da Igreja naquele período.
Por isso,
Francisco enalteceu o diálogo entre a Federação Luterana Mundial e o Pontifício
Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos:
“Com a memória
purificada, hoje podemos olhar com confiança para o futuro. Nunca mais
poderemos nos permitir ser adversários ou rivais. Se o passado não pode ser
mudado, o futuro nos interpela: não podemos nos subtrair, agora, da busca e da
promoção de uma maior comunhão na caridade e na fé.”
Papa reza na Catedral de Lund |
Já quem sofre de
modo heroico para testemunhar de Cristo nos impele a uma fraternidade sempre
mais real.
“Querido irmão,
invoco de coração todas as bênçãos de Deus e peço ao Espírito Santo, que une
aquilo que está dividido, de efundir sobre nós a sua sabedoria mansa e
corajosa.”
Eis a íntegra do
pronunciamento do Pontífice:
“Querido irmão,
querido Arcebispo Musa,
Saúdo-o
cordialmente junto ao Dr. Junge, Secretário Geral, aos vice-Presidentes e aos
delegados da Federação Luterana Mundial, e ao mesmo tempo em que agradeço por
suas cordiais palavras, congratulo-me pela sua recente nomeação a Presidente.
Juntos podemos
fazer memória, como a Escritura ensina, do quanto o Senhor realizou entre nós
(cf. Salmo 77,12-13). A recordação vai, em particular, aos momentos que
ecumenicamente marcaram o Ano da Comemoração da Reforma, há pouco concluído.
Gosto de pensar
sobretudo ao 31 de outubro de 2016, quando rezamos em Lund, onde a Federação
Luterana Mundial foi instituída. Foi importante nos encontrarmos, antes de
tudo, na oração, porque não é dos projetos humanos, mas da graça de Deus que
germina e floresce o dom da unidade entre os fiéis.
Somente rezando
podemos custodiar-nos uns aos outros. A oração purifica, fortifica,
ilumina o caminho, faz seguir em frente. A oração é como o combustível de nossa
viagem rumo à plena unidade. De fato, o amor do Senhor, que alcançamos rezando,
coloca em ação a caridade que nos aproxima: disto a paciência do nosso
esperar-nos, o motivo do nosso reconciliar-nos, a força para seguirmos em
frente juntos. A partir da oração, que é “a alma da renovação ecumênica e do
anseio pela unidade”; o diálogo “sobre ela se baseia e dela recebe sustento”
(cfr Carta Enc. Ut unum sint, 28).
Rezando, podemos
cada vez nos ver uns aos outros na perspectiva correta, aquela do Pai, cujo
olhar coloca-se amorosamente sobre nós, sem preferências ou distinções. E no
Espírito de Jesus, no qual rezamos, nos reconhecemos irmãos.
Este é o ponto
do qual partir e recomeçar sempre. A partir disto olhamos também para a
história passada e agradecemos a Deus porque as divisões, mesmo muito
dolorosas, que nos viram distantes e contrapostos por séculos, nos últimos
decênios confluíram para um caminho de comunhão, no caminho ecumênico suscitado
pelo Espírito Santo. Isto nos levou a abandonar os antigos preconceitos, como
aqueles sobre Martinho Lutero e sobre a situação da Igreja Católica naquele
período.
Para isto
contribuiu notavelmente o diálogo entre a Federação Luterana Mundial e o
Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, realizado a partir
de 1967; um diálogo do a ser recordado com gratidão hoje, cinquenta anos mais
tarde, também reconhecendo alguns textos particularmente importantes, como a Declaração Comum sobre a Doutrina da Justificação e,
por último, o documento “Do conflito à comunhão”.
Papa Francisco com a Presidência da Federação Luterana Mundial |
Antes das
oposições, das diferenças e das feridas do passado, existe de fato a realidade
presente, comum, alicerçada e permanente do nosso Batismo.
Isto nos torna
filhos de Deus e irmãos entre nós. Por isto não poderíamos nunca nos permitir
ser adversários ou rivais. E se o passado não pode ser mudado, o futuro
nos interpela: não podemos subtrair-nos, agora, do buscar e promover uma maior
comunhão na caridade e na fé.
Somos chamados
também a vigiar, diante da tentação de pararmos ao longo do caminho. Na
vida espiritual, como na vida eclesial, quando se está parados, sempre se volta
para trás: contentar-se, parar por temor, preguiça, cansaço ou conveniência,
enquanto se caminha rumo ao Senhor com os irmãos, é diminuir o seu próprio
convite.
E para proceder
juntos em direção a Ele, não bastam boas ideias, mas é preciso dar passos
concretos e estender a mão.
Isto quer dizer,
sobretudo, despender-se na caridade, olhando aos pobres, aos irmãos
menores do Senhor (cf. Mt 25,40): são os nossos indicadores preciosos ao
longo do caminho.
Nos fará bem
tocar as suas feridas com a força curadora da presença de Jesus e com o
bálsamos do nosso serviço.
Com este estilo
simples, exemplar e radical, somos chamados, particularmente hoje, a
anunciar o Evangelho, prioridade de nosso ser cristãos no mundo. A unidade
reconciliada entre os cristãos é parte indispensável de tal anúncio: “Como
anunciar o Evangelho da reconciliação, sem contemporaneamente se empenhar a
agir pela reconciliação dos cristãos?” (Ut unum sint, 98).
No caminho,
somos encorajados pelos exemplos daqueles que sofreram pelo nome de Jesus e já
estão plenamente reconciliados na vitória pascal. São ainda tantos, nos nossos
dias, os que sofrem pelo testemunho de Jesus: o seu heroísmo manso e
pacífico é para nós um chamado urgente a uma fraternidade sempre mais real.
Querido irmão,
invoco de coração para você todas as bênção de Deus e peço ao Espírito Santo,
que une aquilo o que está dividido, de infundir sobre nós a sua sabedoria mansa
e corajosa. E a cada um de vocês pelo, por favor, rezem por mim.
Obrigado!"
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Assista:
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Francisco recebe crianças cantoras da TV italiana
Cidade do
Vaticano (RV) – Na sequência de suas atividades da manhã de quinta-feira
(07/12), o Papa Francisco teve um descontraído encontro com as crianças do
pequeno coro Mariele Ventre do Teatro Antoniano de Bolonha. O coral está
comemorando 60 anos do concurso musical internacional televisivo “Lo Zecchino
d’Oro” (Cequim d'Ouro, em português).
60ª edição do Festival do Zecchin D'Oro |
Este festival é
um evento que com o tempo, foi-se tornando parte do costume e patrimônio
cultural italiano das gerações nascidas depois da década de ’60.
“Com suas
canções, com simplicidade e competência, vocês transmitem uma sensação de
serenidade tão necessária a todos, especialmente às famílias que vivem em
dificuldade e sofrimentos”, disse o Papa.
“Continuem
assim, cantando os valores autênticos da vida, louvando a Deus por todo o bem
que nos dá. E que neste tempo do Advento, suas canções, narrando o nascimento
de Jesus, possam ajudar os que os escutam a compreender o amor e a maravilha do
que aconteceu em Belém 2000 anos atrás. Deus se fez menino para estar mais
próximo dos homens de todos os tempos, demonstrando-nos sua infinita ternura”.
“Rezem por mim –
pediu enfim o Papa – estendendo sua bênção a seu assistente espiritual, aos
padres franciscanos e a todos os seus familiares”.
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Papa Francisco:
Presépio e
árvore, sinais da compaixão do Pai celeste
Cidade do
Vaticano (RV) - O Papa recebeu em audiência no final da manhã desta
quinta-feira na Sala Paulo VI cerca de 4.000 pessoas pertencentes às delegações
dos doadores do Presépio e da árvore que embelezam a Praça São Pedro nesta
Natal.
Francisco
começou seu pronunciamento agradecendo ao Abade de Montevergine pelo dom do
Presépio e ao Arcebispo de Warmia e ao Bispo de Elk, na Polônia, pela doação do
pinheiro, assim como à Direção das Florestas Estatais de Bialystok.
O Papa saudou
também as crianças assistidas nos departamentos oncológicos de alguns hospitais
italianos e das zonas atingidas pelo terremoto na região central italiana,
responsáveis pelas ornamentações da árvore.
O Presépio e a
árvore – recordou Francisco – nos falam com uma linguagem simbólica, “são os
sinais da compaixão do Pai celeste, da sua participação e proximidade à
humanidade, que experimenta não ser abandonada na noite dos tempos, mas
visitada e acompanhada nas próprias dificuldades”.
Crianças atendidas nos setores de oncologia de hospitais italianos
são as responsáveis pela decoração da árvore de Natal
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A árvore, que
aponta para o alto, nos estimula a buscarmos “os dons mais altos”, elevando-nos
“acima das névoas que ofuscam, para experimentar quão belo e alegre é mergulhar
na luz de Cristo. Na simplicidade do presépio, encontramos e contemplamos a
ternura de Deus, manifestada naquela do Menino Jesus”.
“O Presépio é o
local sugestivo onde contemplamos Jesus que, assumindo as misérias do homem,
nos convida a fazer o mesmo, por meio de ações de misericórdia”, observou o
Santo Padre, recordando que neste ano ele é inspirado nas obras de
misericórdia.
“A árvore –
recordou Francisco – proveniente este ano da Polônia, é sinal da fé daquele
povo que, também com este gesto, quis expressar a própria fidelidade à Sé de
Pedro”.
Dirigindo-se
sobretudo às crianças, Francisco recordou que no trabalho que fizeram, “vocês
transferiram os seus sonhos e os seus desejos de elevar ao céu e de fazer
conhecer Jesus, que se fez criança como vocês para dizer que quer bem a vocês”.
“Obrigado pelo
seu testemunho, por ter deixado mais bonitos estes símbolos de Natal, que os
peregrinos e visitantes provenientes de todo o mundo poderão admirar. Obrigado!
Obrigado”, foi o agradecimento do Santo Padre aos pequenos.
“Esta tarde,
quando as luzes do presépio e da árvore de Natal serão acesas, também os
desejos que vocês transferiram nos vossos trabalhos de decoração da árvore
serão luminosos e vistos por todos”.
Que o Natal do
Senhor – foram os votos de Francisco ao concluir – seja a ocasião para sermos
mais atentos às necessidades dos pobres e daqueles que, como Jesus, não
encontram quem os acolha”.
Faço votos de um
Feliz Natal, assegurando minha oração. Também vocês, rezem por mim e pelo meu
serviço à Igreja.
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Fonte: radiovaticana.va news
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