base para o diálogo
Cidade do
Vaticano (RV) – Quarta-feira (06/12), o Papa recebeu na antessala do auditório
Paulo VI, no Vaticano, uma delegação do Pontifício Conselho para o Diálogo
Inter-religioso que está reunida nestes dias com aComissão palestina para
o diálogo inter-religioso.
No breve
encontro, Francisco fez um discurso manifestando satisfação pela iniciativa de
construir um grupo de diálogo permanente entre as duas instituições.
Base para o
diálogo é o respeito
“O diálogo se
instaura em dois níveis: o pessoal – com reflexão e oração – e na família, no
âmbito da comunidade religiosa, entre as comunidades e também com a sociedade
civil”, disse.
Papa recebeu delegações antes da audiência geral |
“É do diálogo
que nascem conhecimento, apreço, colaboração e ação em sinergia pelo bem das
pessoas necessitadas”, prosseguiu.
Assim, o Papa
fez votos que tal diálogo beneficie toda a sociedade palestina, mas
especialmente a componente cristã, exígua numericamente e desafiada pela
emigração.
Neste sentido, Francisco
fez um reconhecimento à atenção dedicada pelo Presidente Mahmoud Abbas à
comunidade cristã, seu lugar e papel na sociedade.
Concluindo,
invocou sobre todos as bênçãos de paz e prosperidade ao povo palestino, à Terra
Santa e a todo o Oriente Médio.
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O
futuro da Ásia é de quem semeia fraternidade
Cidade do
Vaticano (RV) – Quarta-feira é de dia de Audiência Geral no Vaticano. Devido ao
frio, os cerca de 8 mil peregrinos foram acomodados na Sala Paulo VI, e do
corredor central Francisco saudou os fiéis.
O Papa dedicou a
catequese à sua recente viagem a Mianmar e Bangladesh, que definiu como um
“grande dom de Deus”. E agradeceu às autoridades e bispos dos dois países que
permitiram esta visita.
Mianmar
A primeira etapa
da 21° viagem apostólica foi Mianmar, que pela primeira vez recebeu o sucessor
de Pedro. “Quis expressar a proximidade de Cristo e da Igreja a um povo que
sofreu por causa de conflitos e repressões, e que agora está lentamente
caminhando rumo a uma nova condição de paz e liberdade”, disse o Papa.
Audiência Geral foi na Sala Paulo VI |
Francisco
comentou ainda os encontros com as autoridades de Mianmar, às quais encorajou
os esforços de pacificação e auspiciando que todos os membros da nação, ninguém
excluído, possam cooperar neste processo no respeito recíproco. O Papa
mencionou ainda o diálogo inter-religioso, de modo especial quando se reuniu
com o Conselho Supremo dos monges, ao qual manifestou a confiança de que
cristãos e budistas possam juntos ajudar as pessoas a amar Deus e o próximo,
rejeitando toda violência e opondo-se ao mal com o bem.
Bangladesh
Ao deixar
Mianmar, o Pontífice visitou Bangladesh, país de maioria muçulmana. “Nas
pegadas do Beato Paulo VI e de São João Paulo II, a minha visita marcou um
passo ulterior em favor do respeito e do diálogo entre o cristianismo e o
islamismo."
Às autoridades, Francisco
expressou em particular a solidariedade ao país em seu empenho em socorrer os
refugiados Rohingya, que confluíram em massa ao território bengalês, onde a
densidade da população já é uma das mais altas do mundo.
O Papa voltou a
falar dos Rohingya na saudação em árabe, acrescentando que pediu a eles
"que nos perdoem pelas nossas faltas e pelo nosso silêncio, pedindo à
comunidade internacional que os ajude e socorra todos os grupos oprimidos e
perseguidos no mundo".
Com a comunidade
católica, o Papa recordou a missa, com a ordenação de 16 sacerdotes, “onde
graças a Deus não faltam vocações”, o encontro com os bispos, sacerdotes,
consagradas e consagrados, e também com os seminaristas, as noviças e os
noviços. Francisco citou ainda a visita à “Casa Madre Teresa”, onde a santa
residia quando se encontrava em Daca e que acolhe inúmeros órfãos e pessoas com
deficiência. O Pontífice fez uma homenagem especial às irmãs “que estão sempre
com o sorriso no rosto. Sempre: um belo testemunho”.
Assim como em
Mianmar, o último evento em Bangladesh foi com os jovens bengaleses, rico de
testemunhos, cantos e danças, “e como dançam bem os bengaleses”. “No
encontro estavam presentes também jovens muçulmanos e de outras religiões: um
sinal de esperança para Bangladesh, para a Ásia e para o mundo.”
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Francisco pede
"sabedoria e prudência" sobre Jerusalém
Cidade do
Vaticano (RV) - Ao final da Audiência Geral desta quarta-feira (06/12), na Sala
Paulo VI, o Papa fez um apelo em prol da cidade de Jerusalém:
Papa fez apelo em prol de Jerusalém na Audiência Geral |
O apelo do
Pontífice foi motivado pela decisão do Presidente dos Estados Unidos, Donald
Trump, de anunciar esta quarta-feira a mudança da embaixada estadunidense de
Tel Aviv para Jerusalém. A Cidade Santa é disputada como capital também pelos
palestinos.
O Presidente
palestino Mahmoud Abbas manifestou a Trump a preocupação de que esta mudança da
política dos EUA possa ter consequências perigosas para o processo de paz em
todo o Oriente Médio. Abbas fez um apelo ao Papa Francisco e aos presidentes de
Rússia, França e Jordânia para que tentem dissuadir Trump.
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Fonte: radiovaticana.va news
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