adaptações e criatividades nas celebrações litúrgicas
A Comissão
Arquidiocesana para a Liturgia (CAL) emitiu nessa segunda-feira (18), uma nota
a respeito da adaptação e criatividade nas celebrações litúrgicas. A nota vem
assinada pelo Arcebispo Metropolitano, Dom José Luiz Majella Delgado - C.Ss.R.,
e pelo Coordenador da CAL, padre Vanildo de Paiva. A necessidade do comunicado
foi percebida após reunião ordinária da Comissão no início deste mês, as
quais foram avaliadas e refletidas por toda a equipe.
As
orientações se dão a partir da Constituição Sacrosanctum Concilium
(SC), o primeiro documento a ser aprovado pelos padres conciliares durante
o Concílio Vaticano II, que reafirma que a Liturgia se destina para o perfeito
louvor de Deus e a santificação daqueles que a celebram.
"Quis o
Concílio, antes de apresentar as normas da reforma litúrgica, aprofundar a
natureza e os princípios teológicos da Sagrada Liturgia, para que a prática
celebrativa fosse coerente com o verdadeiro sentido daquilo que se celebra: o
mistério pascal de Jesus Cristo. Mais de cinquenta anos se passaram, e
tantos frutos já colhemos desta reforma. Ainda que vozes e grupos isolados vez
ou outra queiram retroceder, no dizer do nosso querido Papa Francisco, 'depois
deste longo caminho, podemos afirmar com toda segurança e autoridade
magisterial que a reforma litúrgica é irreversível' (mensagem aos participantes
da Semana Litúrgica Nacional italiana aos 24.08.2017)", cita o comunidade
emitido hoje pela CAL.
Ainda segundo
a CAL, "com a facilidade da divulgação do que se passa em nossas
comunidades eclesiais via tecnologias audiovisuais e popularização das redes
sociais, tem chegado constantemente até nossa Comissão práticas totalmente
alheias àquilo que liturgicamente nossa Igreja nos ensina, inclusive em nossa
Arquidiocese, de modo especial por ocasião de celebrações solenes (Semana
Santa, Festa de Corpus Christi, Festa do Padroeiro etc)".
Dentre as
recomendações da Comissão, a orientação é para que sejam evitadas: uso de
alegorias; encenações do Evangelho no lugar da proclamação pelo Padre ou
Diácono; Adoração Eucarística ou Procissões ("passeios") com o
Santíssimo Sacramento por entre os fiéis durante as celebrações ou fora delas;
uso incorreto de data-show; etc.
O documento
também orienta sobre a exposição das imagens de santos nas igrejas, como
orienta o Missal Romano.
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Fonte: arq.mirade.com.br Texto: Pe. Andrey Nicioli
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