sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Arquidiocese define normas

sobre rito Eucarístico
O Arcebispo Metropolitano de Pouso Alegre, Dom José Luiz Majella Delgado – C.Ss.R,. e a Comissão Arquidiocesana para a Liturgia (CAL) emitiram na tarde desta quinta-feira, 10, as novas orientações sobre o rito da Eucaristia a ser seguido em todas as Paróquias da Arquidiocese.  (baixe as orientações aqui).
“Após minuciosa pesquisa, estudos, conversas e discussões na Comissão Arquidiocesana para Liturgia (CAL) e outros diálogos proveitosos conosco, juntamente com alguns padres, vimos apresentar nossas orientações gerais para nossas celebrações litúrgicas da Eucaristia. Fazemos saber que não há novidades, mas uma retomada daquilo que é norma de nossa Igreja, de modo a reavivar em nossos corações algumas práticas, também já de nossas comunidades e, assim, buscarmos na unidade um norte mais uniforme em nossa Igreja Particular”, se lê no texto.
As orientações litúrgico-pastorais para a Liturgia Eucarística e rito da comunhão dentro da Celebração Eucarística são introduzidas como uma explicação sobre os gestos e as palavras pronunciadas durante a Liturgia Eucarística, como “Tomou o Pão”, “deu Graças”, “partiu” e “distribuiu”.
Entre as principais orientações, o texto explica como deve ser a distribuição da comunhão, destacando-se alguns pontos, como:
– Todo fiel tem sempre direito a escolher se deseja receber a sagrada Comunhão na boca, ou se quer recebê-la na mão(cf. RS 92), bem como em pé ou ajoelhado. Quando comungar em pé, recomenda-se que se faça a devida reverência antes de receber o Sacramento (cf. RS 90). O ministro não poderá negar a comunhão a um fiel, em se tratando de alguma das opções acima (18);
– Recomenda-se a Comunhão sob duas espécies nos casos previstos nos livros rituais, e naqueles prescritos pela CNBB (cf. nota de rodapé da IGMR 283), sobretudo “na ocasião de celebrações particularmente expressivas do sentido da comunidade cristã reunida em torno do altar”, isto é, o Domingo (cf. SC 106) (23);
– A comunhão sob duas espécies seja administrada por intinção, dada pelo próprio ministro na boca do fiel. “Não se permita ao comungante molhar por si mesmo a hóstia no cálice, nem receber na mão a hóstia já molhada. No que se refere à hóstia que se deve molhar, esta deve ser de matéria válida e estar consagrada; estando absolutamente proibido o uso de pão não consagrado ou de outra matéria”(RS 104) (24);
“Esperamos que essas orientações sejam acolhidas por todos, para que a unidade de nosso presbitério e de nossas assembleias seja expressão concreta daquilo para o que acena a própria comunhão no Corpo do Senhor, como lembrava o Papa Paulo VI: “É algo muito sério, quando a divisão é introduzida precisamente onde congregavit nos in unum Christi amor (o amor de Cristo congregou-nos em um só corpo), na Liturgia e no Sacrifício Eucarístico, através da recusa em obedecer às normas estabelecidas na esfera litúrgica. É em nome da tradição que nós pedimos a todos nossos filhos e filhas, a todas as comunidades católicas, que celebrem com dignidade e fervor a Liturgia renovada” (Cf. ID 27)”, finaliza do texto.
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Arquidiocese de Pouso Alegre
entrega aos fiéis novo Plano Pastoral

A Arquidiocese de Pouso Alegre vai entregar aos fiéis no dia 20 de novembro os resultados da 9ª Assembleia de Pastoral. O Plano de Ação Evangelizadora vai orientar os trabalhos pastorais para os próximos quatro anos (2017 – 2020). A apresentação do Plano de Pastoral vai ocorrer na Catedral Metropolitana, às 10h30, durante uma missa presidida pelo Arcebispo Metropolitano, Dom José Luiz Majella Delgado – C.Ss.R., e concelebrada por diversos padres do clero arquidiocesano. Cada Paróquia deve enviar representantes, principalmente aqueles que participaram de todo o processo de elaboração das prioridades.
“O Plano de Ação Evangelizadora não é um subsídio optativo para ser usado por quem quer que seja ou deseja. Ele é o documento oficial para conduzir-nos todos a um serviço de comunhão pastoral, condição fundamental para o testemunho do nosso discipulado missionário”, escreveu Dom Majella na apresentação do documento.
O objetivo geral assumido pela Arquidiocese ficou: “Evangelizar com alegria, a partir de Jesus Cristo e na força do Espírito Santo, como discípulos missionários, acolhedores, proféticos e misericordiosos, alimentados à mesa da Palavra e do Pão, à luz evangélica da opção preferencial pelos pobres, em diálogo com a sociedade em constante transformação, para formar uma igreja viva, rumo ao Reino Definitivo.
E as prioridades para ação pastoral foram: Comunidade de fé a serviço das famílias; Comunidade de fé em estado permanente de missão; Comunidade de fé a serviço da vida plena para todos. Como condição fundamental para a realização destas prioridades está a formação permanente e a pastoral orgânica.
O documento está dividido em quatro capítulos: I) Evangelizar a partir de Jesus Cristo; II) Formamos a Igreja viva; III) À mesa da Palavra e do Pão, somos alimentados e enviados em missão; IV) Implementação das Prioridades pastorais;
“’Estamos num tempo novo, de mudança’, e não podemos insistir em pastorais repetidas. O que pretendemos é que o Plano de Pastoral busque a promoção da pastoral orgânica e garanta a sua unidade para a Equipe Central de Pastoral (ECP), o Conselho Arquidiocesano de Pastoral (CAP), o Conselho Setorial de Pastoral (COSEPA), o Conselho Paroquial de Pastoral (CPP), as Comissões Arquidiocesanas de cada Prioridade (Missão, Família e Vida Plena), o Secretariado Arquidiocesano de Pastoral e todos os Coordenadores e Representantes das Pastorais, Movimentos e Comunidades Eclesiais da nossa Igreja Particular”, escreveu o Arcebispo.
A Assembleia Arquidiocesana
Todo o processo da 9ª Assembleia Arquidiocesana de Pastoral teve início em março de 2015, com o momento do encantamento. As lideranças das comunidades, pastorais e movimentos tiveram contato com a história da Arquidiocese de Pouso Alegre, retomando os trabalhos e as ações evangelizadoras.
Momento da 9ª Assembleia
O segundo momento, que foi o do “ver”, ocorreu entre os meses de abril e maio de 2015, quando cada comunidade paroquial retomou e avaliou o último projeto pastoral, que vigorava até então. De julho de 2015 a fevereiro de 2016, houve o momento do “iluminar”, quando as lideranças de cada comunidade das paróquias puderam estudar temas dentro de quatro eixos: Comunidade eclesial; missão sacerdotal; missão profética; e missão pastoral. Depois dos estudos houveram as assembleias paroquiais e setoriais.
O momento do “agir” foi celebrado em abril de 2016, quando o clero e leigos se reuniram para a Assembleia Arquidiocesana em Pouso Alegre e foram definidos objetivos e prioridades pastorais.
“Um Plano Arquidiocesano visa objetivos concretos e acessíveis, mesmo que mantenha o horizonte amplo da ação pastoral evangelizadora e missionária. Por isso, o Plano Arquidiocesano de Pastoral ‘caminho de pastoral orgânica, deve ser resposta consciente e eficaz para atender às exigências do mundo de hoje com indicações programáticas concretas, objetivos e métodos de trabalho, formação e valorização dos agentes e procura dos meios necessários que permitam que o anúncio de Cristo chegue às pessoas, modele as comunidades e incida profundamente na sociedade e na cultura mediante o testemunho dos valores do evangelho (DAp 371)’”, finalizou o Arcebispo Metropolitano.
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