lança Plano de Pastoral
Durante
celebração na manhã deste domingo, 20, na Catedral Metropolitana de Pouso
Alegre, apresentou aos fiéis e ao clero o Plano Arquidiocesano de Pastoral,
fruto da 9ª Assembleia. A celebração foi presidida pelo Arcebispo
Metropolitano, Dom José Luiz Majella Delgado – C.ss.R., e concelebrada pelo
Vigário Geral, Cônego Wilson Mário de Morais, pelo Cura da Catedral, Cônego
Vonilton Augusto Ferreira, e diversos outros padres. Centenas de fiéis
participaram da celebração, entre os quais estavam representantes de diversas
paróquias da Arquidiocese. O plano hoje apresentado vai guiar os trabalhos até
o ano de 2020.
Em sua homilia,
o Arcebispo lembrou que estes planos devem nortear todos os trabalhos pastorais
na Arquidiocese e que a palavra “comunhão” é indispensável para guiar todo esse
processo.
Plano Pastoral |
Dom Majella
também lembrou que apesar de serem três as prioridades assumidas (Comunidade
de Fé em estado permanente de missão; Comunidade de Fé a serviço das
famílias; Comunidade de Fé a serviço da vida plena para todos;), existem muitas
outras prioridades e desafios pastorais a serem alcançados.
“Apesar de
sermos uma região que tem aspectos originais que lhe dão unidade e comunhão, a
diversidade religiosa e cultural hoje em dia é notória. O fenômeno acelerado da
urbanização que vem provocando a migração. Em muitas comunidades rurais há
pouca juventude, pois os jovens migram para as grandes e médias cidades em
busca de escolas e trabalho. A degradação ambiental é uma realidade entre nós,
precisamos criar uma nova cidadania ecológica. A situação de violência do
contexto urbano, com crimes e roubos, apresenta avanço considerável nas áreas
rurais, sendo que tem muitas famílias que deixam de ir às celebrações para não
deixarem suas casas sozinhas. O desafio da inculturação, decorrente dos
processo migratórios, sobretudo nos períodos de grandes safras agrícolas. A
necessidade cada vez maior de valorização da religiosidade do povo e da
ampliação do ecumenismo e do diálogo inter-religioso. A proximidade das pessoas
que estão em estado de risco: nos presídios, nos hospitais”, elencou em sua
homilia.
No final da
celebração, os representantes do Conselho Arquidiocesano de Pastoral (CAP)
receberam das mãos do Arcebispo o exemplar do plano de pastoral e receberam a
bênção de envio. O plano Arquidiocesano será apresentado em todas as Paróquias
nas missas do domingo à noite.
Leia a homilia
de Dom Majella
“Chegamos ao
final do Ano Litúrgico. A atenção das leituras bíblicas é orientada para o
papel real do Senhor Jesus: herdeiro de Davi para apascentar o povo de Israel.
O Evangelho coloca em evidência o papel salvífico de Jesus na Cruz. Cris na
cruz reina dando-Se a Si mesmo, perdendo a Sua vida para que o mundo possa
viver. A melhor atitude diante desta cena do crucificado é ter consciência dos
próprios pecados, arrepender-se deles e tirar da Cruz de Jesus a coragem e a
força para mudar de vida. Hoje encerra-se na Basílica de São Pedro, em Roma, o
Jubileu Extraordinário da Misericórdia com o fechamento da Porta Santa. O Papa
Francisco, ao encerramento deste jubileu, ao encerramento deste Jubileu, nos
convida a darmos graças a Deus por nos ter concedido este tempo extraordinário
de Graças. Que as portas do nosso coração permaneçam sempre abertas como a
verdadeira porta da Misericórdia que é o Coração de Cristo.
Homilia de Dom Majella |
A construção
desta 9ª Assembleia de Pastoral realizada neste ano Jubilar Extraordinário da
Misericórdia iniciou-se nas comunidades eclesiais em fevereiro de 2015
onde todos os irmãos e irmãs se colocaram a caminho criando corpo, vida e
anúncio evangélico e atingiu o seu ponto alto com a realização da Assembleia,
onde se chegou às prioridades e sugestões para as ações evangelizadoras desta
nossa Igreja Particular, elegendo para o ano de 2016-2020: Família, Missão e
Vida plena para todos.
Um Plano
Arquidiocesano visa objetivos concretos e acessíveis, mesmo que mantenha o
horizonte amplo da ação pastoral evangelizadora e missionária. Por isso o Plano
Arquidiocesano de Pastoral ‘caminho de pastoral orgânica, deve ser resposta
consciente e eficaz para atender às exigências do mundo de hoje com indicações
programáticas concretas, objetivos e métodos de trabalho, formação e
valorização dos agentes e procura dos meios necessários que permitam que o
anúncio de Cristo chegue às pessoas, modele as comunidades e incida
profundamente na sociedade e na cultura mediante o testemunho dos valores do
Evangelho (DAp 371)’.
Liturgia Eucarística |
O ponto de
partida da missão da Igreja é Jesus Cristo. Sem o encontro pessoal e
contagiante com jesus Cristo não há discípulos nem missionários. O Plano inicia
com a nossa história, em seguida a luz que nos ilumina: Documento de Aparecida,
as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil – 2016-2019,
Exortação Apostólica Evangelium Gaudium, com a única preocupação de
encarná-los na realidade arquidiocesana de hoje, o objetivo geral, os novos
rumos para o caminho, as recomendações e metas.
A grande
proposta é a conversão pastoral, criando comunidade de comunidades,
transformando a Igreja numa comunidade acolhedora e em saída, cheia de amor
vivo a Jesus e à Sua Palavra. É importante lembrar que, neste momento
desafiador da história, não daremos conta de responder às demandas de
evangelização se não estivermos unidos, caminhando juntos, em busca de
soluções. Destacamos três prioridades: Família, Missão e Vida Plena para todos.
Mas ainda são inúmeros os desafios à pastoral.
Apesar de sermos
uma região que tem aspectos originais que lhe dão unidade e comunhão, a
diversidade religiosa e cultural hoje em dia é notória. O fenômeno acelerado da
urbanização que vem provocando a migração. Em muitas comunidades rurais há
pouca juventude, pois os jovens migram para as grandes e médias cidades em
busca de escolas e trabalho. A degradação ambiental é uma realidade entre nós,
precisamos criar uma nova cidadania ecológica. A situação de violência do
contexto urbano, com crimes e roubos, apresenta avanço considerável nas áreas
rurais, sendo que tem muitas famílias que deixam de ir às celebrações para não
deixarem suas casas sozinhas. O desafio da inculturação, decorrente dos
processo migratórios, sobretudo nos períodos de grandes safras agrícolas. A
necessidade cada vez maior de valorização da religiosidade do povo e da
ampliação do ecumenismo e do diálogo inter-religioso. A proximidade das pessoas
que estão em estado de risco: nos presídios, nos hospitais. O despertar
para a missão além de nossas terras do Sul de Minas.
Hoje estamos
recebendo um documento que se trata de um trabalho conjunto decidido em Assembleia
Arquidiocesana. Vamos nos colocar a caminho de realização. Sejamos práticos em
nossas Comunidades e respectivas paróquias. É ali, nas comunidades, que estes
projetos tomarão corpo, vida e anúncio evangélico. Que este novo tempo de
evangelização seja cultivado pela colegialidade das nossas ações, pela
necessidade e a beleza de ‘caminhar juntos’, pelo esforço de todos para
resgatar o sentido da vida em comunidade e recriar o conceito de missão.
A palavra chave
deste Plano de ação é Evangelizar. Deus nos guie na missionariedade de todos os
dias e na prática dos projetos decididos em nossa 9ª Assembleia Arquidiocesana
de Pastoral.
Nossa Senhora
indique para todos nós o caminho: Ele, nosso Senhor Jesus Cristo, o ‘Bom Jesus’
que se revelou para nós como Caminho, Verdade e Vida! Que São Sebastião,
padroeiro de nossa Arquidiocese, interceda por todos nós. Amém!”.
Texto: Pe.
Andrey Nicioli Fotos: Tatiana Ramos –
Pascom Catedral
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Fonte: arquidiocese-pa.org.br
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