“Deixemos que a nossa existência
seja conquistada e transformada pela Ressurreição”
Cidade do Vaticano (RV) – Ao dirigir-se aos milhares de fiéis presentes na Praça São Pedro, nesta segunda-feira (06/04), feriado no Vaticano e na Itália, o Papa exortou para que “deixemos que a nossa existência seja conquistada e transformada pela Ressurreição”.
"A Páscoa é a festa de despertar, e se regenerar" |
A reflexão do
Pontífice antes da oração mariana do Regina Coeli partiu da narração do
Evangelho de Mateus na qual as duas mulheres que, ao encontrarem o Sepulcro de
Jesus vazio, presenciam a aparição do Anjo que lhes anuncia que Cristo
ressuscitou.
Enquanto elas
corriam para levar a notícia aos discípulos, encontram o próprio Jesus, que
lhes diz: “Vão e digam aos meus irmãos que se dirijam à Galileia, pois é lá que
eles me verão”.
Periferia
“A Galileia é a
‘periferia’ onde Jesus havia iniciado sua pregação; e de lá repartirá o
Evangelho da Ressurreição, para que seja anunciado a todos e cada um possa
encontrar Ele, o Ressuscitado, presente e operante na história”, refletiu
Francisco.
“Cristo
ressuscitou”
Ao recordar que
este é o anúncio que a Igreja repete desde seus primórdios, o Papa afirmou que
nós também, por meio do Batismo, ressuscitamos, passamos da morte à vida, da
escravidão do pecado à liberdade do amor.
“Esta é a boa
notícia que somos chamados a levar aos outros, em todos os lugares, animados
pelo Espírito Santo. A fé na ressurreição e a esperança que Ele nos trouxe são
o dom mais bonito que os cristãos podem e devem oferecer a seus irmãos. A
todos, e a cada um, não nos cansemos de repetir: Cristo ressuscitou!”, exortou
o Papa.
Cristãos felizes
Ao afirmar que a
Boa Nova da Ressurreição deve transparecer em nosso rosto, em nossos
sentimentos, em nossas atitudes e na maneira como tratamos os outros, Francisco
falou sobre o que acontece quando anunciamos a ressurreição de Cristo.
“A Sua luz
ilumina os momentos mais sombrios da nossa existência e podemos compartilhá-la
com os outros, então sabemos sorrir com quem sorri e chorar com quem chora;
caminhar ao lado de quem está triste e poderia perder a esperança; contar a
nossa experiência de fé a quem está buscando um sentido para a vida e a
felicidade”, descreveu o Pontífice.
Oitava de Páscoa
Ao explicar o
tempo litúrgico da Ressurreição, o Papa precisou que a Oitava nos ajuda a
entrar no mistério, para que a sua graça se imprima em nosso coração e em nossa
vida.
“A Páscoa é o
evento que traz a novidade radical para todo ser humano, para a História e o
mundo: é o triunfo da vida sobre a morte; é a festa de despertar, e se
regenerar. Deixemos que a nossa existência seja conquistada e transformada pela
Ressurreição!”, concluiu Francisco. (CM/RB)
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