Há sonhos que duram dez ou vinte anos, mas depois passam!
Pe. Zezinho, scj |||||||||||||||||||||||||||||||
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Está passando,
passou ou passará assim como eu e você. Depois de nós virão outros e estes
outros também passarão mais depressa do que imaginam!
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Algumas
inspirações do Céu estão durando 1200, 800, 600 anos. É o caso de várias ordens
religiosas! Tinham substâncias, foram devidamente cultivadas e floresceram.
Beneditinos, Franciscanos, Dominicanos, Jesuítas e quinze outras!
Outros sonhos e
inspirações estão durando 100 ou 200 anos. Os fundadores deixaram um forte legado.
E houve e há
sonhos e inspirações que morreram com os sonhadores e fundadores. Quinze ou
quarenta anos depois, aquelas fundações nasceram e floresceram por cinquenta anos,
mas tão depressa como nasceram estão murchando e esmaecendo. Aceitemos isto!
É sabedoria
reler os salmos, os livros sapienciais e o livro de Jó. Há sonhos perenes e
sonhos que perecem. Foram úteis por um tempo e para aquela geração. Depois o
Rio da Fé traz novas águas. E estas águas também passarão. Também murcharão em
40 ou 50 anos.
Já preguei e
cantei sobre estas águas e rios. Entre Angola e Namíbia há um rio formado pelo
rio Cuito e Okavango que se dilui no delta do Cubango, ele morre no deserto e
não chega a Botsuana. É um rio que não chega nem ao lago nem ao mar. Morre nas
areias do deserto! Foi rio e cumpriu sua missão!
Há fundações católicas,
grandes iniciativas e grandes sonhos que continuam a florescer depois de séculos.
Outras estão morrendo por falta de membros ou de contribuições. Desmilinguiram !
Talvez eram para
ser rios como o Okavango. Deram vida algum tempo. Mas não foi inútil porque foi
um sonho que valeu a pena.
Trabalhei por 40
anos pregando sobre a Pastoral das VOCAÇÕES e da JUVENTUDE. Hoje, quando me
perguntam o que acho sobre a falta de antigas vocações e sobre a abundância de
novíssimas vocações, aconselho a reler os livros sapienciais, Jó e a História
da Igreja. E digo com o Eclesiástico 1,1-15. e com o Eclesiastes 1,1-18.
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O que foi é o
que será, e o que se fez é o que se tornará a fazer; nada há de novo debaixo do
sol. Há talvez alguma coisa de que se possa dizer: “Olha, isto é novidade”? Já
existia nos séculos que nos precederam. Eclesiastes 1, 9-10.
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