construir um futuro de paz e estabilidade
No texto do
Angelus divulgado pela Sala de Imprensa da Santa Sé, Francisco pede às partes
em conflito no Sudão do Sul que trabalhem pela estabilidade e que a Comunidade
internacional forneça ajuda. Oração pelas nações em guerra e por Mianmar
"que também sofre muito com o terremoto". Viver "esta Quaresma
como um tempo de cura. Eu também estou vivendo isso, na alma e no corpo".
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Imagem de arquivo - Vaticannews |
A Sala de
Imprensa da Santa Sé divulgou o texto do Angelus do Papa Francisco, deste
domingo (30/03), que está em convalescença na Casa Santa Marta, após receber
alta do Hospital Gemelli há uma semana.
Em sua mensagem
aos fiéis, Francisco recorda que no Evangelho deste domingo, "Jesus
percebe que os fariseus, em vez de ficarem felizes porque os pecadores se
aproximam dele, ficam escandalizados e murmuram pelas costas".
Quaresma, tempo
de cura
"Então
Jesus lhes conta a história de um pai que tem dois filhos: um sai de casa, mas
depois, tendo acabado na pobreza, volta e é acolhido com alegria; o outro, o
filho "obediente", indignado com o pai, não quer entrar na
festa", escreve o Papa.
“Assim, Jesus revela o coração de Deus: sempre misericordioso para com todos. Ele cura nossas feridas para que possamos amar uns aos outros como irmãos.”
Francisco
convida a viver "esta Quaresma, especialmente o Jubileu, como um tempo de
cura".
“Eu também estou vivendo isso, na alma e no corpo. Por isso, agradeço de coração a todos aqueles que, à imagem do Salvador, são instrumentos de cura para os outros com suas palavras e com seu conhecimento, com o carinho e com a oração.”
Continuar
rezando pela paz
Segundo o Papa,
"a fragilidade e a doença são experiências que nos unem a todos; razão
ainda maior, porque somos irmãos na salvação que Cristo nos doou".
“Confiando na misericórdia de Deus Pai, continuamos a rezar pela paz: na martirizada Ucrânia, na Palestina, em Israel, no Líbano, na República Democrática do Congo e em Mianmar, que também sofre muito com o terremoto.”
Deixar de lado
as divergências
O Papa acompanha
"a situação no Sudão do Sul com preocupação" e renovou seu
"sincero apelo a todos os líderes para que façam todos os esforços para
reduzir a tensão no país".
“É preciso deixar de lado nossas divergências e, com coragem e responsabilidade, sentar à mesa e iniciar um diálogo construtivo. Somente assim será possível aliviar o sofrimento do amado povo sul-sudanês e construir um futuro de paz e estabilidade.”
Iniciar novas
negociações
Francisco
recorda que "no Sudão a guerra continua causando vítimas inocentes".
“Exorto as partes em conflito a colocarem a proteção da vida de seus irmãos civis em primeiro lugar; e espero que novas negociações sejam iniciadas o mais breve possível, capazes de garantir uma solução duradoura para a crise. A Comunidade internacional deve aumentar seus esforços para enfrentar essa terrível catástrofe humanitária.”
Excelente
resultado diplomático
Francisco
recorda também que há fatos positivos, como "a ratificação do Acordo sobre
a delimitação da fronteira entre o Tajiquistão e o Quirguistão, que representa
um excelente resultado diplomático. Encorajo ambos os países a continuarem
neste caminho".
O Papa conclui o
texto, pedindo a Maria, Mãe de Misericórdia, que "ajude a família humana a
se reconciliar na paz".
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