Pe. Zezinho, scj |||||||||||||||||||||||||||||||
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Submisso,
segundo o dicionário significa que um manda no outro. Então não é parceria.
No
item “Matrimônio” o Catecismo da Igreja Católica (CIC) ocupa-se sobre o papel
dos dois, deveres dos dois, respeito mútuo e , em nenhum momento diz que um
deverá submeter o outro , nem que um aceitará ser submetido.
Diz
que devem se reger pelo amor, pelo respeito e atribuições nascidas do diálogo amoroso.
Então,
as palavras devem ser devidamente explicadas e colocadas para que não haja dúvidas.
Quando
um pregador erra em não explicar o que nossa Igreja entende por “submissão” um
dos dois quase sempre reagirá. Um dos dois será ferido pela insensibilidade do outro!
Na
submissão fica a ideia de que um dos dois manda e o outro obedece. Na serena
obediência mútua, os papéis se alternam sempre com ternura e diálogo.
Há
coisas que o homem faz melhor por natureza. Há outras que a mulher faz melhor,
também por natureza. Isto se chama cumplicidade amorosa!
A
alteridade deve governar a autoridade. Homem e mulher que se amam de verdade
jamais impõem. Ambos se dispõem porque um é o amor da vida do outro.
É
por isso que as palavras “meu bem” “meu amor” traduzem melhor o matrimônio
cristão do que as palavras “ó minha mulher” “ó meu homem”.
Nos
cursos e palestras que dei ao longo de 50 anos sempre lembrei:
“CUIDADO
COM O USO DAS PALAVRAS. “
Elas
já causaram muitos divórcios porque doem na mulher e no homem e também nos
filhos e na família. Cuidado com a termologia só porque está na Bíblia. Cada
povo tem sua cultura.
Ao
citar a Bíblia o pregador: bispo, padre ou leigo deverá conhecer quais palavras
ferem e quais amenizam e elevam!
A
Linguagem de um povo vai além do vernáculo. Tem que passar pelos olhos, gestos
e pelo coração! Pz
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