Abrir
o coração e
se deixar tocar pelo Espírito. Ele é o protagonista da missão
O Papa Francisco
deu continuidade ao seu ciclo sobre os Atos dos Apóstolos e comentou o capítulo
16, quando Paulo e Silas chegam à Europa através da Macedônia.
Cidade do
Vaticano - A chegada da fé
cristã à Europa foi o tema da catequese do Papa Francisco na Audiência Geral
desta quarta-feira (30/10) na Praça São Pedro.
Com os primeiros
sinais do outono chegando, sob garoa, aos milhares de fiéis o Pontífice deu
prosseguimento ao seu ciclo sobre os Atos dos Apóstolos e comentou o capítulo
16, 9-10.
E Paulo teve de
noite uma visão, em que se apresentou um homem da Macedônia, e lhe rogou,
dizendo: Passa à Macedônia, e ajuda-nos. E, logo depois desta visão, procuramos
partir para a Macedônia, concluindo que o Senhor nos chamava para lhes
anunciarmos o evangelho.
Macedônia, porta
de entrada do cristianismo na Europa
Ovelhinha de Jesus |
Paulo chega a
Filipos e ali batiza a vendedora Lídia e a sua família. Com o coração aberto,
afirmou Francisco, a pessoa pode dar hospitalidade a Cristo e aos outros.
“Temos aqui o testemunho da chegada do cristianismo à Europa: o início de um
processo de inculturação que dura ainda hoje.”
Prisão de Paulo
e Silas
Atenção para com todos |
Na prisão,
acontece um fato surpreendente: enquanto Paulo e Silas rezavam, um terremoto
move os alicerces da prisão libertando os prisioneiros. Ao ver as portas
abertas da prisão, o carcereiro está para se suicidar quando pergunta a eles:
que é necessário que eu faça para me salvar? Paulo responde: Crê no Senhor
Jesus e serás salvo, tu e a tua casa.
A transformação
A este ponto,
explicou o Papa, acontece a mudança: no coração da noite, o carcereiro escuta a
palavra do Senhor com a sua família, acolhe os apóstolos, lava as suas chagas e
recebe o Batismo.
Pastor e rebanho |
O Papa então
concluiu:
“Peçamos também
nós hoje ao Espírito Santo um coração aberto, sensível a Deus e hospitaleiro
aos irmãos, como o de Lídia, e uma fé audaz, como a de Paulo e Silas, e também
uma abertura de coração, como a do carcereiro, que deixa tocar pelo Espírito
Santo.”
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Fonte: vaticannews.va
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