Ainda no
espírito da plena realização das ações do Mês Missionário Extraordinário
celebrado pela Igreja no mês de outubro, o bispo de Chapecó (SC) e presidente
da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Missionária e Cooperação
Intereclesial da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Odelir
José Magri, encontra-se reunido dias 22 e 23 de outubro com os dois assessores
da Comissão, o padre Daniel Luz Rocchetti e a Irmã Sandra Regina Amado.
Na pauta,
segundo os assessores, está o foco na organização e sistematização final do
Plano Quadrienal de Animação Missionária da Igreja no Brasil a ser proposto
pela Comissão. Irmã Sandra informa que foi feito um trabalho de mapeamento das
possibilidades de ação e atividades em cada ano do próximo quadriênio. A ideia,
segundo ela, é ter uma visão clara do que a Comissão vai fazer nos próximos
anos.
Para não deixar
baixar o espírito aceso pelo Mês Missionário, dom Odelir afirmou que a
preocupação, para os próximos anos, é a de como manter viva a dinamização do
aspecto missionário na Igreja no Brasil. “Para nós, o grande instrumento e
triunfo é o Programa Missionário Nacional, lançado recentemente, e que vai ser
a menina dos olhos do próximo quadriênio e décadas”, disse.
Uma das
novidades do Plano de trabalho da Comissão é, segundo o padre Daniel, o
acompanhamento de perto dos projetos de cooperação intereclesial que a CNBB
mantém com outras conferências episcopais, como é o caso da cooperação com as
Igrejas do Timor Leste e da Guiné Bissau. Buscando fortalecer o pilar da missão
previsto nas novas diretrizes da ação evangelizadora da Igreja, a Comissão
também vai incentivar os regionais a desenvolverem projetos ad gentes.
O padre Daniel
lembra que para 2020, a Comissão tem o planejamento de acompanhar a Pastoral de
Brasileiros no Exterior com previsão de levantamento das comunidades existentes
e a seleção, formação e acompanhamento dos padres que atuarão na pastoral.
Balanço parcial
do Mês Missionário Extraordinário
Pelo que tem
acompanhado mais localmente, com referência em sua diocese, Chapecó (SC) e de
seu regional, Sul 4, e também por informações disseminadas em redes sociais,
dom Odelir disse que dá para afirmar que o Mês Missionário foi abraçado pelas
dioceses paróquias e comunidades do Brasil e tem aumentado a consciência
missionária na Igreja no Brasil.
Ir. Sandra Regina Amado - Pe. Daniel Luz Rocchetti e Dom Odelir |
O religioso
também chegou à esta conclusão com base no material que foi distribuído. “Pela
quantidade de material que foi pedido no Brasil todo, por exemplo foram
distribuídas em torno de 25 mil cópias do Guia do Mês Missionário
Extaordinário, em geral o sentimento é que ele foi abraçado”, avaliou.
Segundo o
presidente da Comissão para Animação Missionária da CNBB, percebe-se também o
envolvimento da Igreja com o Mês Missionário com a realização do gesto
concreto, realizado no último final de semana no Dia Mundial das Missões, com
muitas comunidades realizando visitas missionárias, encerrando com uma vigília.
“Eu tive um feedback dos contatos de como o pessoal pegou as ideias e celebrou
a visita missionária”, disse.
Dom Odelir
também destacou o gesto concreto da coleta que foi a oferta da patilha do
Mundial das Missões. “Portanto, muita coisa aguardamos para ter um retorno mais
objetivo e concreto. Mas no geral, o pessoal acolheu, abraçou e realmente fez
acontecer as propostas da dinâmica do Mês Missionário Extraordinário, com maior
consciência da missão, com o aspecto dos símbolos que foram distribuídos, a
bandeira com o tema “Batizados e Enviados: a Igreja de Cristo em Missão no
Mundo” e a cruz peregrina. “Muitas igrejas fizeram esta cruz peregrinar
nos grupos e nas comunidades. São sinais bem concretos e bonitos que nos dão
esse retorno e essa certeza de que realmente o Mês Missionário Extraordinária
está sendo vivido com intensidade”, concluiu.
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Fonte: cnbb.org.br
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