Sínodo para a Amazônia a São Francisco de Assis
Em cerimônia nos
Jardins Vaticanos, Papa abriu "simbolicamente" o Sínodo reunindo
representantes dos povos originários da Amazônia.
Cidade do
Vaticano - A Amazônia no
Vaticano: a festa de São Francisco foi celebrada esta sexta-feira nos Jardins
Vaticanos, com o Papa Francisco consagrando o Sínodo para a Amazônia ao santo
de Assis.
A cerimônia foi
marcada por cantos, reflexões, orações e gestos simbólicos. Foram convidados
cardeais, bispos, sacerdotes, religiosos e religiosas e representantes dos
povos originários da Amazônia.
O relator-geral
do Sínodo, cardeal Cláudio Hummes, foi um dos participantes e fez uma reflexão
sobre “O papel de São Francisco como modelo e santo padroeiro do Sínodo para a
Amazônia”.
Dom Cláudio,
acompanhado de dois representantes indígenas, ajudou o Papa Francisco a irrigar
uma árvore nos Jardins Vaticanos, sob o som de uma versão cantada do Cântico
das criaturas. O solo em que a árvore foi plantada foi enriquecido com a terra
de lugares simbólicos para a preservação do meio ambiente.
Depois da
fórmula de consagração, a cerimônia foi concluída com o Papa Francisco rezando
o Pai-Nosso com os presentes.
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Papa às
Paulinas:
É tempo de voltar ao essencial
“Semear a
Palavra, com a ‘fantasia’ da comunicação”. São palavras do Papa Francisco ao
receber nesta sexta-feira (04) as religiosas do Instituto Pia Sociedade Filhas
de São Paulo, as comunicadoras do Evangelho.
Jane Nogara –
Cidade do Vaticano - O Papa Francisco
recebeu em audiência nesta sexta-feira (04) as participantes no 11º capítulo
geral da Pia Sociedade Filhas de São Paulo.
Em seu discurso
o Papa manifestou sua alegria em encontrar as religiosas vindas de cinco
continentes. Ao falar sobre o tema do capítulo, “Levanta-te e encaminha-te,
confiando na Promessa”, tema fortemente bíblico, recorda que a história
da salvação é enraizada na disponibilidade em partir, não por iniciativa
própria, mas como resposta ao chamado e na confiança da promessa.
Francisco fala
às religiosas sobre “tempos delicados e duros” que a vida consagrada está
atravessando, comparando-o ao inverno, “no qual é mais do nunca necessária a
fé”. É uma situação na qual o “grande desafio, diz o Papa, é atravessar o
inverno para reflorescer e trazer frutos”. Porque o inverno “não é um tempo
estéril, mas um tempo propício que consente voltar ao essencial".
“Para que assim
vocês possam reencontrar os elementos da profecia Paulina, redescobrir a peregrinação
apostólica e missionária, que não pode faltar nas Filhas de São Paulo e assim
abrir as periferias do pensamento e as periferias existenciais”
O Papa continua
encorajando:
Religiosas acolhem o Papa |
“Trata-se de
partir pelos caminhos do mundo com um olhar contemplativo e pleno de empatia
pelos homens e as mulheres do nosso tempo, famintos da Boa Nova do Evangelho”
Porém adverte
“Tudo isso é impossível sem a fé”: a fé de Abraão que acreditou, firme na
esperança contra toda esperança; a fé de Maria, que mesmo sem compreender o
mistério acredita e aceita; a fé de Pedro, que diz: A quem iremos, Senhor? Tu
tens palavras de vida eterna.
A este ponto o
Papa estimula as religiosas: “Não se deixem bloquear pelo cansaço ou pela
resignação. O caminho que percorrestes foi longo e frutuoso” e citando o Livro
dos Reis conclui “Levanta-te e come! Ainda tens um caminho longo a percorrer”.
Alimentem com o pão da Palavra, indo em frente entre luzes e sombras do contexto
cultural em que vivemos, fiéis à própria perspectiva de vocês, ou seja, sem um
juízo moral a priori, mas na busca das oportunidades para semear a Palavra, com
a ‘fantasia’ da comunicação. Interpretando a sede e a fome dos nossos
contemporâneos: sede de Deus, fome de Evangelho.
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Fonte: vaticannews.va
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