Abrindo as portas à misericórdia
No próximo 08 de
dezembro, Solenidade da Imaculada Conceição, o Papa Francisco iniciará o
Jubileu da Misericórdia na Basílica de São Pedro, com o rito de abertura da
Porta da Misericórdia. Esta data celebra também a conclusão do 21º Concilio
Ecumênico, os 50 anos do Concilio Vaticano II.
Papa abre a Porta da Misericórdia na África |
Este jubileu que
por primeira vez surge não a partir da celebração de uma efeméride cronológica
da redenção, mas por iniciativa gratuita do Papa para que a Igreja contemplando
o mistério da misericórdia que é fonte de alegria, serenidade e paz, sendo condição
da nossa salvação, (MV. 2), torne mais forte e eficaz o testemunho dos fiéis.
Recolhe por certo o olhar bondoso de São João XXIII, quando afirmava que a
Igreja sempre deve preferir a medicina da misericórdia que a severidade da
condenação.
O Papa Francisco
pensou num caminho espiritual de conversão para viver e transparecer a
compaixão, ternura e amor matricial do Pai assemelhando-nos a Ele, seguindo os
passos do seu Filho o Rosto da Misericórdia. Jubileu para perseverar na oração,
no jejum e na caridade, trabalhando em nosso coração a reconciliação e o perdão
para anunciarmos a paz e a concórdia com todos/as.
Empenharmo-nos
na prática da justiça superando a corrupção e a teia tentacular e mortífera do
crime organizado. Fortalecer o ecumenismo, o diálogo inter-religioso e a
partilha e contato inter-cultural, promovendo a cultura do encontro e da
solidariedade, levando esperança as periferias existenciais e geográficas.
Viver e praticar
as 14 obras de misericórdia na sua dimensão pessoal, eclesial e social gerando
novas estruturas de inclusão e convivência centradas na acolhida, na
valorização da dignidade e no bom viver.
Que neste ano a
Igreja seja para todas as pessoas e criaturas um oceano de misericórdia, de
compreensão e de fraternura, visibilizando e assinalando com gestos, atitudes e
obras a Face esplendorosa da Misericórdia divina. Lembrando que a misericórdia
para com os famintos, os pobres e os que sofrem é a chave do céu, (EG. 197),
que sejamos misericordiosos como o Pai. Deus seja louvado!
Dom Roberto Francisco Ferreria Paz - Bispo Diocesano de Campos (RJ
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Fonte: cnbb.org.br Foto:radiovaticana.va
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