A caridade
dos cristãos não nasce de ideologias mas de Jesus
Comentando o
Evangelho do dia que propõe o momento em que Jesus se apresenta como a
verdadeira videira o Papa observa: "Trata-se de permanecer com o Senhor
para encontrar a coragem de sair de nós mesmos"
Cidade do
Vaticano - "Toda atividade, pequena ou grande que seja – o trabalho e o
descanso, a vida familiar e social, o exercício de responsabilidades políticas,
culturais e econômicas - toda atividade, se vivida em união com Jesus e com uma
atitude de amor e de serviço, é uma oportunidade para viver em plenitude o
Batismo e a santidade evangélica". Foi o que disse o Papa Francisco na
alocução que precedeu neste V Domingo de Páscoa, (29/04) a oração do Regina
Coeli na Praça de São Pedro diante de fiéis e peregrinos de todas as partes do
mundo.
O Pontífice
recordou: "o dinamismo da caridade do crente não é resultado de
estratégias, não nasce de solicitações externas, de instâncias sociais ou
ideológicas, mas do encontro com Jesus e do permanecer em Jesus. Ele para nós é
a videira da qual absorvemos a linfa, isto é, a 'vida' para levar para a
sociedade uma maneira diferente de viver e de se doar, o que coloca os últimos
em primeiro lugar”.
Comentando o
Evangelho do dia que propõe o momento em que Jesus se apresenta como a
verdadeira videira e nos convida a permanecer unidos a Ele dar muito fruto, o
Papa observa:
"Trata-se
de permanecer com o Senhor para encontrar a coragem de sair de nós mesmos, de
nossas comodidades, de nossos espaços restritos e protegidos, para entramos no
mar aberto das necessidades dos outros e dar amplo respiro ao nosso testemunho
cristão no mundo. Essa coragem de entrar nas necessidades dos outros nasce da
fé no Senhor ressuscitado e da certeza de que o seu Espírito acompanha a nossa
história”.
“Um dos frutos
mais maduros que brota da comunhão com Cristo é, de fato – acrescentou o Papa
-, o compromisso de caridade para com o próximo, amando os irmãos com abnegação
de si mesmo, até as últimas consequências, como Jesus nos amou”.
"Quando
alguém é íntimo com o Senhor, como são íntimos e unidos entre si a videira e os
ramos, se é capaz de produzir frutos de vida nova, de misericórdia, de justiça
e de paz, derivados da ressurreição do Senhor”.
E o Papa
recordou o santos: “Isto é o que os santos fizeram, aqueles que viveram em
plenitude a vida cristã e o testemunho da caridade, porque foram verdadeiros
ramos da videira do Senhor. Mas para ser santo – recordou Francisco - não é
necessário ser bispo, sacerdote, religioso ou religiosa. Todos nós somos
chamados a ser santos vivendo com amor e oferecendo a cada um o seu testemunho
no ocupações de todos os dias, ali onde se encontra”'.
O Papa concluiu
suas palavras pedindo a ajuda de maria, Rainha dos Santos e modelo de perfeita
comunhão com o Filho divino. “Que Ela nos ensine a permanecer em Jesus,
como ramos à videira, e a jamais nos separarmos de seu amor. De fato, nada
podemos fazer sem Ele, porque a nossa vida é Cristo vivo, presente na Igreja e
no mundo”.
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Francisco reza pela
paz entre as duas Coreias
A esperança,
após a cúpula entre os dois países na última sexta-feira, é de um diálogo
sincero sem armas nucleares.
Cidade do
Vaticano - “Acompanho com a oração o resultado positivo da Cúpula Inter-coreana
da última sexta-feira e o corajoso compromisso assumido pelos Líderes das duas
Partes para realizar um caminho de diálogo sincero em prol de uma Península
Coreana livre de armas nucleares. Rezo ao Senhor para que as esperanças de um
futuro de paz e mais fraterna amizade não sejam desiludidas, e para que a
colaboração possa prosseguir produzindo frutos de para o amado povo coreano e
para o mundo inteiro”.
Este é o desejo
e a oração do Papa Francisco, entre os aplausos dos fiéis, na conclusão do
Regina Coeli deste domingo. Depois do histórico encontro de sexta-feira entre
os presidentes das duas Coreias, no vilarejo de fronteira de Panmunjom, de
fato, há um otimismo sobre um futuro de paz entre os dois países, ainda
formalmente em guerra desde 1950.
Fecha neste mês
de maio o local dos testes nucleares
Como revelou à
imprensa o porta-voz do presidente sul-coreano, o líder da Coreia do Norte Kim
Jong-on prometeu fechar o local de testes nucleares de Punggye-ri até o mês de
maio, onde nos últimos 10 anos foram realizadas as seis experimentações
atômicos norte-coreanas. O fechamento do local será de forma pública, na
presença de especialistas em segurança estadunidenses e sul-coreanos e de
jornalistas.
Não ao nuclear e
paz com os EUA
Precisamente
sobre os Estados Unidos, que nestes dias estão trabalhando para fixar uma data
e um lugar para a cúpula com a Coreia do Norte, Kim Jong-Un reiterou ser ele
"por natureza contrário aos EUA", mas de não ser "o tipo de
pessoa que lança ogivas nucleares contra a Coreia do Sul, Pacífico ou os
Estados Unidos". A intenção é de não replicar "a dolorosa história da
Guerra da Coreia" e renunciar ao nuclear. "Por que eu deveria manter
armas nucleares e viver em condições difíceis ao contrário de nos reunirmos com
os estadunidenses para construir a confiança mútua, se ele prometerem acabar
com a guerra e de não nos invadirem?", disse o líder de Pyongyang.
Uniformizado o
fuso horário
Entre outras
medidas que serão realizadas está a uniformidade do fuso horário entre as duas
Coreias. A partir de agosto de 2015, o Norte tinha passado das nove horas do
meridiano de Greenwich adotadas pela Coreia do Sul e Japão às oito horas e
meia, como era na península coreana antes da invasão japonesa de 1910.
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Fonte: www.vaticannews.va
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