Mensagem sobre
eleições e balanço sobre tema central
Nesta
quinta-feira, 19 de abril, os bispos do Brasil reuniram-se para a última
coletiva desta 56º Assembleia Geral da CNBB, o presidente e o vice-presidente
da conferência, Cardeal Sergio da Rocha, Arcebispo de Brasília e Dom Murilo
Krieger, Arcebispo de Salvador, juntamente com o Arcebispo de Porto Alegre, Dom
Jaime Spengler receberam os jornalistas para fazer um balanço da
assembleia e manifestar duas mensagens importantes que tratam de
eleições e da mensagem ao Povo de Deus.
Dom Sergio da Rocha |
Dom Sérgio
esclareceu que a assembleia não existe apenas para produzir textos, mas quer,
em primeiro lugar, ser encontro, ser um lugar de convivência fraterna. “É um
espaço de colegialidade episcopal e para cada vez melhor orientar a missão da
Igreja”, afirma.
Ele detalhou que
os novos estatutos foram aprovados, mas agora seguem para apreciação e aprovação
da Santa Sé. Do mesmo modo, a eleição para delegados e suplentes para o Sínodo
que tratará da juventude também necessita de aprovação antes da divulgação
dos nomes.
Na coletiva, Dom
Murilo leu a Mensagem da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil ao Povo
de Deus que menciona um tempo de politização e polarizações que geram
polêmicas pelas redes sociais e atingem a CNBB. “Queremos promover o
diálogo respeitoso, que estimule e faça crescer a nossa comunhão na fé, pois,
só permanecendo unidos em Cristo podemos experimentar a alegria de ser
discípulos missionários”, proferiu Dom Murilo durante a leitura.
Dom Murilo Krieger |
A mensagem
também citou que em sua missão evangelizadora, a CNBB vem servindo à sociedade
brasileira, pautando sua atuação pelo Evangelho e pelo Magistério,
particularmente pela Doutrina Social da Igreja.
Também ressaltou
que a CNBB não se identifica com nenhuma ideologia ou partido político e
que polêmicas levam a erros nocivos: por um lado, transformar o cristianismo
numa espécie de ONG, sem levar em conta a graça e a união interior com Cristo;
por outro, viver entregue ao intimismo, suspeitando do compromisso social dos
outros e considerando-o superficial e mundano (cf. Gaudete et Exsultate, n.
100-101).
O texto ainda
diz que ao assumir posicionamentos pastorais em questões sociais, econômicas e
políticas, a CNBB o faz por exigência do Evangelho. “A Igreja reivindica sempre
a liberdade, a que tem direito, para pronunciar o seu juízo moral acerca das
realidades sociais, sempre que os direitos fundamentais da pessoa, o bem comum
ou a salvação humana o exigirem (cf. Gaudium et Spes, 76)”.
Outro ponto
forte da mensagem é quando é explicado que a Conferência Episcopal, como
instituição colegiada, não pode ser responsabilizada por palavras ou ações
isoladas que não estejam em sintonia com a fé da Igreja, sua liturgia e
doutrina social, mesmo quando realizadas por eclesiásticos.
Eleições 2018,
compromisso e esperança
Um dos
documentos mais esperados da 56ª Assembleia Geral da CNBB foi a mensagem sobre
as eleições que trouxe uma opinião sobre os atuais cenários de
corrupção. “Nem mesmo os avanços em seu combate (da corrupção) conseguem
convencer a todos de que a corrupção será definitivamente erradicada. Cresce,
por isso, na população, um perigoso descrédito com a política”, diz trecho.
Aspectos como, a
perda de direitos e de conquistas sociais, resultado de uma economia que
submete a política aos interesses do mercado, a importância das eleições para
que o Brasil reafirme a normalidade democrática, supere a crise institucional
vigente, garanta a independência e a autonomia dos três poderes, para que se
restabeleçam a confiança e a esperança tão abaladas do povo brasileiro também
foram questões abordadas.
Dentro disso a
CNBB indica compromissos aos próprios eleitores, como, por exemplo, não
abrir mão de princípios éticos e fazer valer a Lei da Ficha Limpa. “É
fundamental, portanto, conhecer e avaliar as propostas e a vida dos candidatos,
procurando identificar com clareza os interesses”
Fake news
A CNBB deu o
alerta ao cuidado com as fake news, já presentes nesse período pré-eleitoral,
com tendência a se proliferarem, em ocasião das eleições, causando graves
prejuízos à democracia.
Tema central
Dom Jaime Splenger |
O Documento que
identifica o tema central da assembleia e trata sobre a formação dos
presbíteros também será encaminhado a Santa Sé. Segundo Dom Jaime, os
tempos mudam e as exigências se transformam e para isso é necessário rever as
transformações.
Os Bispos do
Brasil tentaram produzir um material que atendesse as diferentes
realidades do país, marcado por distâncias físicas e culturais, desde os
grandes centros urbanos, as realidades litorâneas, o mundo rural, os indígenas,
a cultura sertaneja, os pampas, ou seja, situações diversas. “O texto contempla
a realidade dos seminários e a formação inicial, mas também a formação
continuada e permanente. Cada diocese é convidada a fazer um planejamento”,
explicou Dom Jaime.
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Assista:
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Fonte: www.a12.com Fotos: Shutterstock
Assista:
56ª Assembleia:
CNBB divulga mensagem sobre as eleições 2018
A Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), divulgou hoje (19), durante a 56ª Assembleia Geral a
mensagem sobre as eleições 2018. Nela, os bispos reconhecem que “Ao
abdicarem da ética e da busca do bem comum, muitos agentes públicos e privados
tornaram-se protagonistas de um cenário desolador“.
Leia na íntegra:
ELEIÇÕES 2018:
COMPROMISSO E ESPERANÇA
MENSAGEM DA 56ª
ASSEMBLEIA GERAL DA CNBB AO POVO BRASILEIRO
“Continuemos a
afirmar a nossa esperança, sem esmorecer” (Hb 10,23)
Nós, bispos
católicos do Brasil, conscientes de que a Igreja “não pode nem deve ficar à
margem na luta pela justiça” (Papa Bento XVI – Deus Caritas Est, 28), olhamos
para a realidade brasileira com o coração de pastores, preocupados com a defesa
integral da vida e da dignidade da pessoa humana, especialmente dos pobres e
excluídos. Do Evangelho nos vem a consciência de que “todos os cristãos,
incluindo os Pastores, são chamados a preocupar-se com a construção de um mundo
melhor” (Papa Francisco – Evangelii Gaudium, 183), sinal do Reino de Deus.
Neste ano
eleitoral, o Brasil vive um momento complexo, alimentado por uma aguda crise
que abala fortemente suas estruturas democráticas e compromete a construção do
bem comum, razão da verdadeira política. A atual situação do País exige
discernimento e compromisso de todos os cidadãos e das instituições e
organizações responsáveis pela justiça e pela construção do bem comum.
Ao abdicarem da
ética e da busca do bem comum, muitos agentes públicos e privados tornaram-se protagonistas
de um cenário desolador, no qual a corrupção ganha destaque, ao revelar raízes
cada vez mais alastradas e profundas. Nem mesmo os avanços em seu combate
conseguem convencer a todos de que a corrupção será definitivamente erradicada.
Cresce, por isso, na população, um perigoso
descrédito com a política. A esse respeito, adverte-nos o Papa Francisco que,
“muitas vezes, a própria política é responsável pelo seu descrédito, devido à
corrupção e à falta de boas políticas públicas” (Laudato Sì, 197). De fato, a
carência de políticas públicas consistentes, no país, está na raiz de graves
questões sociais, como o aumento do desemprego e da violência que, no campo e
na cidade, vitima milhares de pessoas, sobretudo, mulheres, pobres, jovens,
negros e indígenas.
Além disso, a
perda de direitos e de conquistas sociais, resultado de uma economia que
submete a política aos interesses do mercado, tem aumentado o número dos pobres
e dos que vivem em situação de vulnerabilidade. Inúmeras situações exigem
soluções urgentes, como a dos presidiários, que clama aos céus e é causa, em
grande parte, das rebeliões que ceifam muitas vidas. Os discursos e atos de
intolerância, de ódio e de violência, tanto nas redes sociais como em
manifestações públicas, revelam uma polarização e uma radicalização que
produzem posturas antidemocráticas, fechadas a toda possibilidade de diálogo e
conciliação.
Nesse contexto,
as eleições de 2018 têm sentido particularmente importante e promissor. Elas
devem garantir o fortalecimento da democracia e o exercício da cidadania da
população brasileira. Constituem-se, na atual conjuntura, num passo importante
para que o Brasil reafirme a normalidade democrática, supere a crise
institucional vigente, garanta a independência e a autonomia dos três poderes
constituídos – Executivo, Legislativo e Judiciário – e evite o risco de
judicialização da política e de politização da Justiça. É imperativo assegurar
que as eleições sejam realizadas dentro dos princípios democráticos e éticos
para que se restabeleçam a confiança e a esperança tão abaladas do povo brasileiro.
O bem maior do País, para além de ideologias e interesses particulares, deve
conduzir a consciência e o coração tanto de candidatos, quanto de eleitores.
Nas eleições,
não se deve abrir mão de princípios éticos e de dispositivos legais, como o
valor e a importância do voto, embora este não esgote o exercício da cidadania;
o compromisso de acompanhar os eleitos e participar efetivamente da construção
de um país justo, ético e igualitário; a lisura do processo eleitoral, fazendo
valer as leis que o regem, particularmente, a Lei 9840/1999 de combate à
corrupção eleitoral mediante a compra de votos e o uso da máquina
administrativa, e a Lei 135/2010, conhecida como “Lei da Ficha Limpa”, que
torna inelegível quem tenha sido condenado em decisão proferida por órgão
judicial colegiado.
Neste Ano
Nacional do Laicato, com o Papa Francisco, afirmamos
que “há necessidade de dirigentes políticos que vivam com paixão o seu serviço
aos povos, (…) solidários com os seus sofrimentos e esperanças; políticos que
anteponham o bem comum aos seus interesses privados; que não se deixem
intimidar pelos grandes poderes financeiros e midiáticos; que sejam competentes
e pacientes face a problemas complexos; que sejam abertos a ouvir e a aprender
no diálogo democrático; que conjuguem a busca da justiça com a misericórdia e a
reconciliação” (Mensagem aos participantes no encontro de políticos católicos –
Bogotá, Dezembro-2017).
É fundamental,
portanto, conhecer e avaliar as propostas e a vida dos candidatos, procurando
identificar com clareza os interesses subjacentes a cada candidatura. A
campanha eleitoral torna-se, assim, oportunidade para os candidatos revelarem
seu pensamento sobre o Brasil que queremos construir. Não merecem ser eleitos
ou reeleitos candidatos que se rendem a uma economia que coloca o lucro acima
de tudo e não assumem o bem comum como sua meta, nem os que propõem e defendem
reformas que atentam contra a vida dos pobres e sua dignidade. São igualmente
reprováveis candidaturas motivadas pela busca do foro privilegiado e outras
vantagens.
Reafirmamos que
“dos agentes políticos, em cargos executivos, se exige a conduta ética, nas
ações públicas, nos contratos assinados, nas relações com os demais agentes
políticos e com os poderes econômicos” (CNBB – Doc. 91, n. 40 – 2010). Dos
que forem eleitos para o Parlamento espera-se uma ação de fiscalização e
legislação que não se limite à simples presença na bancada de sustentação ou de
oposição ao Executivo (cf. CNBB – Doc. 91, n. 40– 2010). As eleições são
ocasião para os eleitores avaliarem os candidatos, sobretudo, os que já exercem
mandatos, aprovando os que honraram o exercício da política e reprovando os que
se deixaram corromper pelo poder político e econômico.
Exortamos a
população brasileira a fazer desse momento difícil uma oportunidade de
crescimento, abandonando os caminhos da intolerância, do desânimo e do
desencanto. Incentivamos as comunidades eclesiais a assumirem, à luz do
Evangelho, a dimensão política da fé, a serviço do Reino de Deus. Sem tirar os
pés do duro chão da realidade, somos movidos pela esperança, que nos compromete
com a superação de tudo o que aflige o povo. Alertamos para o cuidado com fake
news, já presentes nesse período pré-eleitoral, com tendência a se
proliferarem, em ocasião das eleições, causando graves prejuízos à democracia.
O Senhor “nos
conceda mais políticos, que tenham verdadeiramente a peito a sociedade, o povo,
a vida dos pobres” (Papa Francisco – Evangelii Gaudium, 205). Nossa
Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, seja nossa fiel intercessora.
Aparecida – SP,
17 de abril de 2018.
Cardeal Sergio da Rocha - Arcebispo de Brasília - DF - Presidente da CNBB
Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger, SCJ - Arcebispo São Salvador da Bahia - Vice-Presidente
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56ª Assembleia
da CNBB:
Bispos enviam mensagem ao povo de Deus
Os bispos
reunidos em Aparecida (SP) na 56ª Assembleia
Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgaram
uma mensagem a todo o povo de Deus. O documento registra a comunhão do
episcopado brasileiro com o Papa Francisco e
destaca a necessidade de promover o diálogo respeitoso para estimular a
comunhão na fé em tempo de politização e polarizações nas redes sociais. A
mensagem retoma a natureza e a missão da entidade na sociedade brasileira.
Confira, na sequência, a íntegra do documento que será enviado à todas as 277
circunscrições eclesiásticas do Brasil, incluindo arquidioceses, dioceses,
prelazias, entre outras.
MENSAGEM DA
CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL AO POVO DE DEUS
O que vimos e
ouvimos nós vos anunciamos, para que também vós tenhais comunhão conosco. Ora,
a nossa comunhão é com o Pai e com o seu Filho Jesus Cristo (1Jo 1,3)
Em comunhão com o Papa Francisco, nós,
Bispos membros da CNBB, reunidos na 56ª Assembleia Geral,
em Aparecida – SP, agradecemos a Deus pelos 65 anos da CNBB, dom de Deus para a
Igreja e para a sociedade brasileira. Convidamos os membros de nossas
comunidades e todas as pessoas de boa vontade a se associarem à reflexão que
fazemos sobre nossa missão e assumirem conosco o compromisso de percorrer este
caminho de comunhão e serviço.
Vivemos um tempo
de politização e polarizações que geram polêmicas pelas redes sociais e atingem
a CNBB. Queremos promover o diálogo respeitoso, que estimule e faça
crescer a nossa comunhão na fé, pois, só permanecendo unidos em Cristo podemos
experimentar a alegria de ser discípulos missionários.
A Igreja fundada
por Cristo é mistério de comunhão: “povo reunido na unidade do Pai e do Filho e
do Espírito Santo” (São Cipriano). Como Cristo amou a Igreja e se entregou por
ela (cf. Ef 5,25), assim devemos amá-la e por ela nos doar. Por isso, não é possível
compreender a Igreja simplesmente a partir de categorias sociológicas,
políticas e ideológicas, pois ela é, na história, o povo de Deus, o corpo de
Cristo, e o templo do Espírito Santo.
Nós, Bispos da
Igreja Católica, sucessores dos Apóstolos, estamos unidos entre nós por uma
fraternidade sacramental e em comunhão com o sucessor de Pedro; isso nos
constitui um colégio a serviço da Igreja (cf. Christus Dominus, 3). O nosso
afeto colegial se concretiza também nas Conferências Episcopais, expressão da catolicidade
e unidade da Igreja. O Concílio Vaticano II, na Lumen Gentium, 23, atribui o
surgimento das Conferências à Divina Providência e, no decreto Christus
Dominus, 37, determina que sejam estabelecidas em todos os países em que está
presente a Igreja.
Em sua missão
evangelizadora, a CNBB vem servindo à sociedade brasileira, pautando
sua atuação pelo Evangelho e pelo Magistério, particularmente pela Doutrina
Social da Igreja. “A fé age pelaLEIA MAIS56ª
Assembleia Geral: CNBB divulga mensagem sobre as eleições 2018caridade” (Gl
5,6); por isso, a Igreja, a partir de Jesus Cristo, que revela o mistério do
homem, promove o humanismo integral e solidário em defesa da vida, desde a
concepção até o fim natural. Igualmente, a opção preferencial pelos pobres é
uma marca distintiva da história desta Conferência. O Papa Bento XVI afirmou
que “a opção preferencial pelos pobres está implícita na fé cristológica
naquele Deus que se fez pobre por nós, para enriquecer-nos com a sua pobreza”.
É a partir de Jesus Cristo que a Igreja se dedica aos pobres e marginalizados,
pois neles ela toca a própria carne sofredora de Cristo, como exorta o Papa
Francisco.
A CNBB não se
identifica com nenhuma ideologia ou partido político. As ideologias levam a
dois erros nocivos: por um lado, transformar o cristianismo numa espécie de
ONG, sem levar em conta a graça e a união interior com Cristo; por outro, viver
entregue ao intimismo, suspeitando do compromisso social dos outros e
considerando-o superficial e mundano (cf. Gaudete et Exsultate, n. 100-101).
Ao assumir
posicionamentos pastorais em questões sociais, econômicas e políticas, a CNBB o
faz por exigência do Evangelho. A Igreja reivindica sempre a liberdade, a que
tem direito, para pronunciar o seu juízo moral acerca das realidades sociais,
sempre que os direitos fundamentais da pessoa, o bem comum ou a salvação humana
o exigirem (cf. Gaudium et Spes, 76). Isso nos compromete profeticamente. Não
podemos nos calar quando a vida é ameaçada, os direitos desrespeitados, a
justiça corrompida e a violência instaurada. Se, por este motivo, formos
perseguidos, nos configuraremos a Jesus Cristo, vivendo a bem-aventurança da
perseguição (Mt 5,11).
A Conferência
Episcopal, como instituição colegiada, não pode ser responsabilizada por
palavras ou ações isoladas que não estejam em sintonia com a fé da
Igreja, sua liturgia e doutrina social, mesmo quando realizadas por
eclesiásticos.
Neste Ano
Nacional do Laicato, conclamamos todos os fiéis a viverem a integralidade da
fé, na comunhão eclesial, construindo uma sociedade impregnada dos valores do
Reino de Deus. Para isso, a liberdade de expressão e o diálogo responsável são
indispensáveis. Devem, porém, ser pautados pela verdade, fortaleza, prudência,
reverência e amor “para com aqueles que, em razão do seu cargo, representam a
pessoa de Cristo” (LG 37). “Para discernir a verdade, é preciso examinar aquilo
que favorece a comunhão e promove o bem e aquilo que, ao invés, tende a isolar,
dividir e contrapor” (Papa Francisco, Mensagem para o 52º dia Mundial das
Comunicações de 2018).
Deste Santuário
de Nossa Senhora Aparecida, invocamos, por sua materna intercessão, abundantes
bênçãos divinas sobre todos.
Aparecida-SP, 19
de abril de 2018.
Cardeal Sergio
da Rocha - Arcebispo de
Brasília - DF - Presidente da
CNBB
Dom Murilo
Sebastião Ramos Krieger, SCJ - Arcebispo São
Salvador da Bahia - Vice-Presidente
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