A salvação é fruto do descarte do Filho de Deus
Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco iniciou a segunda-feira (1º/06) celebrando a Missa na Casa Santa Marta – a única desta semana.
Na morte do Filho manifesta-se o infinito amor de Deus por nós |
“Os profetas, os
homens de Deus que falaram ao povo, que não foram ouvidos, que foram
descartados, serão a sua glória. O Filho, o último enviado, que foi
completamente descartado, julgado, não ouvido e morto, se tornou a pedra
angular. Esta história, que começa com um sonho de amor e que parece ser uma
história de amor, acaba depois numa história de falências, acaba com o grande
amor de Deus, que do descarte nos dá a salvação; do seu Filho descartado, Ele
nos salva a todos”.
Inversão
É aqui que a
lógica da falência “se inverte”, afirma o Papa. Jesus lembra isso aos chefes do
povo, citando a Escritura: “A pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a
pedra angular. Isto vem do Senhor, e é maravilha aos nossos olhos”. “É bonito
ler a Bíblia”, prossegue Francisco, ler também os “lamentos de Deus”, do Pai
que “chora” quando o povo “não sabe obedecer a Deus, porque quer se tornar
deus”:
Justos
“O caminho de
nossa redenção é um caminho de muitas falências. Até mesmo o da cruz é um
escândalo, mas é ali que vence o amor. Aquela história que começa com um sonho
de amor e continua com uma história de falências, termina na vitória do amor: a
cruz de Jesus. Não devemos nos esquecer desse caminho, é um caminho difícil.
Também o nosso! Se cada um de nós fizer um exame de consciência, verá quantas
vezes, quantas vezes expulsou os profetas. Quantas vezes disse a Jesus: Vai
embora, quantas vezes quis salvar si mesmo, quantas vezes pensamos que éramos
justos.”
“Portanto, não
nos esqueçamos nunca”, concluiu Francisco, que é na morte na Cruz do Filho de
Deus que se manifesta “o amor de Deus ao seu povo”: “Nos fará bem
recordar, lembrar essa história de amor que parece ser um fracasso, mas no
final vence. É a história a ser lembrada na história de nossa vida, daquela
semente de amor que Deus semeou em nós e fazer o mesmo que Jesus fez por nós:
se humilhou”. (BF/MJ)
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Fonte: radiovaticana.va
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