17º Domingo do Tempo Comum
"Abraão foi
muito humilde em sua oração. Jesus também nos indica a humildade quando nos
orienta pedir ao Pai que não nos deixe cair em tentação. Se Deus não nos
ajudar, nada conseguiremos, somos fracos, somos pó."
A leitura do
Gênesis falando da intercessão que Abrãao faz a Deus pelos seus conterrâneos,
serve para nós como incentivo para uma oração bem feita.
Abrãao dialoga
com Deus, suplica, apresenta suas razões, escuta, volta a falar, enfim são dois
amigos convesando através de um diálogo espontâneo e sincero.
No Evangelho, os
discípulos pedem a Jesus que os ensine a rezar.
Jesus começa
dizendo que quando quiserem rezar, deverão se dirigir a Deus chamando-O de Pai,
pois Ele é o nosso querido Pai. Jesus dá um passo gigantesco em relação a
Abraão. Se esse já demonstrava confiança e intimidade, Jesus recomenda o
posicionamento de filho que conversa com o Pai querido.
Simultaneamente,
demonstramos que de fato somos seus filhos quando pedimos que o seu Reino, ou
seja, os seus planos, seus projetos, também sejam nossos, sejam realizados.
Estamos, somos comprometidos com a realização da nova sociedade.
Ao mesmo tempo
nos ensina que somos irmãos, por isso o pedido do pão para cada dia, feito também
na primeira pessoa do plural, no nós, significando que assumimos como nossas,
as necessidades dos demais, seja de alimento, de moradia, de saúde, de
educação, de emprego, de justiça.
Nossa filiação
se torna mais autêntica quando pedimos para que perdoe as nossas ofensas do
mesmo modo que perdoamos aos que nos ofenderam. “Filho de peixe, peixinho é”,
diz um ditado! Filho de um misericordioso, também é misericordioso! Filho de um
Deus perdão, também perdoa!
Abraão foi muito
humilde em sua oração. Jesus também nos indica a humildade quando nos orienta
pedir ao Pai que não nos deixe cair em tentação. Se Deus não nos ajudar, nada
conseguiremos, somos fracos, somos pó.
Finalmente o
ensinamento de Jesus termina com o resultado de nossa oração, com a certeza de
quem pede, recebe: quem procura, encontra; para quem bate, se abrirá.
Pedi e recebereis!
É preciso
confiar em Deus, reconhecê-lo como Pai e Pai querido.
Padre César Augusto dos Santos
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Fonte: vaticannews.va
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